Reacções partidárias

07-09-2010
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Faltam ideias e as políticas não condizem com o discurso

Dois comícios, zero ideias: é esta a apreciação que o líder parlamentar do CDS-PP, Pedro Mota Soares, faz do discurso de José Sócrates em Matosinhos. "Este ano, PS e PSD fizeram tão mal os discursos de abertura do ano político que precisaram ambos de uma segunda intervenção", afirmou ao PÚBLICO.

Focando-se nos socialistas, Mota Soares considera que, "mesmo com dois comícios, não se ouviu dos socialistas uma ideia, uma proposta". A contrastar com a rentrée do CDS, "que num só discurso apresentou oito propostas". "Foi um discurso de ataque ao PSD e é muito mau quando o debate político se esgota nos ataques."

Já o líder parlamentar comunista, Bernardino Soares, classificou a defesa do Estado social feita pelo secretário geral do PS, José Sócrates, de "profunda retórica hipócrita", considerando-a contraditória com a política do Governo na saúde, na educação e no emprego.

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Para o dirigente comunista, "não se pode dizer que se defende o Estado social e o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e, ao mesmo tempo, criar fortes restrições ao financiamento dos hospitais públicos e aumentar o preço dos medicamentos". "Não se pode dizer que se defende o Estado social e, ao mesmo tempo, encerrar escolas e deixar 30 mil professores no desemprego", destacou ainda.

A apreciação do BE concorda nos dois planos. José Manuel Pureza, líder parlamentar bloquista, diz ter assistido a uma "repetição do discurso de Mangualde". "É o primeiro-ministro a explorar os disparates do PSD para se tentar afirmar campeão do Estado social", argumenta.

Mas, acrescenta ao PÚBLICO, "não basta que as propostas do PSD sejam péssimas para que as políticas do PS sejam boas". Isto porque, considera, quer no sector da educação como da saúde, "é a gestão socialista que tem vindo a enfraquecer o Estado social". L.B., com Lusa

Faltam ideias e as políticas não condizem com o discurso

Dois comícios, zero ideias: é esta a apreciação que o líder parlamentar do CDS-PP, Pedro Mota Soares, faz do discurso de José Sócrates em Matosinhos. "Este ano, PS e PSD fizeram tão mal os discursos de abertura do ano político que precisaram ambos de uma segunda intervenção", afirmou ao PÚBLICO.

Focando-se nos socialistas, Mota Soares considera que, "mesmo com dois comícios, não se ouviu dos socialistas uma ideia, uma proposta". A contrastar com a rentrée do CDS, "que num só discurso apresentou oito propostas". "Foi um discurso de ataque ao PSD e é muito mau quando o debate político se esgota nos ataques."

Já o líder parlamentar comunista, Bernardino Soares, classificou a defesa do Estado social feita pelo secretário geral do PS, José Sócrates, de "profunda retórica hipócrita", considerando-a contraditória com a política do Governo na saúde, na educação e no emprego.

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Para o dirigente comunista, "não se pode dizer que se defende o Estado social e o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e, ao mesmo tempo, criar fortes restrições ao financiamento dos hospitais públicos e aumentar o preço dos medicamentos". "Não se pode dizer que se defende o Estado social e, ao mesmo tempo, encerrar escolas e deixar 30 mil professores no desemprego", destacou ainda.

A apreciação do BE concorda nos dois planos. José Manuel Pureza, líder parlamentar bloquista, diz ter assistido a uma "repetição do discurso de Mangualde". "É o primeiro-ministro a explorar os disparates do PSD para se tentar afirmar campeão do Estado social", argumenta.

Mas, acrescenta ao PÚBLICO, "não basta que as propostas do PSD sejam péssimas para que as políticas do PS sejam boas". Isto porque, considera, quer no sector da educação como da saúde, "é a gestão socialista que tem vindo a enfraquecer o Estado social". L.B., com Lusa

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