PSD faz aviso ao Governo sobre Orçamento de 2011

04-08-2010
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É mais um aviso do PSD ao PS e ao Governo com um cenário de "chumbo" do Orçamento do Estado (OE) de 2011 em fundo e antes de meio país político ir de férias de Verão. Com os números da execução orçamental de Junho na mão, os que queriam discutir com o ministro das Finanças numa reunião urgente da Comissão Permanente do Parlamento, o PSD admite que se "adensam as nuvens" para um entendimento com o Governo no orçamento.

É a expressão do líder parlamentar do PSD, Miguel Macedo, depois da conferência de líderes em que PS, PCP, Bloco e PEV recusaram o pedido de debate em Comissão Permanente, órgão que reúne durante as férias da Assembleia. Neste caso, não vai reunir depois de uma pouco habitual unidade de esquerda contra a proposta do PSD, que acabou por ter apenas o apoio do CDS-PP.

Na conferência de imprensa que se seguiu à conferência de líderes de ontem, Macedo não fez nenhuma referência ao Orçamento. Lembrou, no entanto, as condições em que os sociais-democratas viabilizaram as medidas de austeridade, resultado das reuniões entre o primeiro-ministro e o líder do PSD, em Maio. E que passa pelo "urgente" controlo da despesa. "E o Governo tem-se demonstrado, até agora, incapaz de o fazer", afirmou. Já depois, questionado pelo PÚBLICO, Macedo admitiu que a derrapagem e "o regabofe da despesa" em nada contribuem para um clima negocial positivo com o PS a pensar no orçamento. O partido liderado por Pedro Passos Coelho tem vindo a insistir que não aceitará cortes nas deduções fiscais com as despesas de saúde e educação.

Miguel Macedo criticou o "regabofe na despesa", a que a esquerda é insensível, e alertou para uma "consequência" possível: o "Governo vir pedir mais impostos". Um cenário que Mota Soares, da bancada do CDS, também admitiu. Os centristas eram a favor da reunião, mas queriam também discutir o fim dos "chumbos" no ensino, admitido pela ministra.

Ontem, PS, PCP, Bloco e PEV rejeitaram o pedido do PSD de uma reunião com o ministro Teixeira dos Santos. "Um número político de Verão", como disse Francisco Assis, líder parlamentar do PS. Uma tese corroborada quer pelo Bloco quer pelo PCP. Trata-se de uma matéria "obviamente de relevância", nas palavras de António Filipe, do PCP, mas que pode esperar pela reunião já agendada para 9 de Setembro. Assis também acha que o assunto pode esperar por Setembro. Já José Manuel Pureza, do Bloco, foi um pouco mais longe para dizer que o "número" do PSD era "para ganhar posição negocial" no OE.

É mais um aviso do PSD ao PS e ao Governo com um cenário de "chumbo" do Orçamento do Estado (OE) de 2011 em fundo e antes de meio país político ir de férias de Verão. Com os números da execução orçamental de Junho na mão, os que queriam discutir com o ministro das Finanças numa reunião urgente da Comissão Permanente do Parlamento, o PSD admite que se "adensam as nuvens" para um entendimento com o Governo no orçamento.

É a expressão do líder parlamentar do PSD, Miguel Macedo, depois da conferência de líderes em que PS, PCP, Bloco e PEV recusaram o pedido de debate em Comissão Permanente, órgão que reúne durante as férias da Assembleia. Neste caso, não vai reunir depois de uma pouco habitual unidade de esquerda contra a proposta do PSD, que acabou por ter apenas o apoio do CDS-PP.

Na conferência de imprensa que se seguiu à conferência de líderes de ontem, Macedo não fez nenhuma referência ao Orçamento. Lembrou, no entanto, as condições em que os sociais-democratas viabilizaram as medidas de austeridade, resultado das reuniões entre o primeiro-ministro e o líder do PSD, em Maio. E que passa pelo "urgente" controlo da despesa. "E o Governo tem-se demonstrado, até agora, incapaz de o fazer", afirmou. Já depois, questionado pelo PÚBLICO, Macedo admitiu que a derrapagem e "o regabofe da despesa" em nada contribuem para um clima negocial positivo com o PS a pensar no orçamento. O partido liderado por Pedro Passos Coelho tem vindo a insistir que não aceitará cortes nas deduções fiscais com as despesas de saúde e educação.

Miguel Macedo criticou o "regabofe na despesa", a que a esquerda é insensível, e alertou para uma "consequência" possível: o "Governo vir pedir mais impostos". Um cenário que Mota Soares, da bancada do CDS, também admitiu. Os centristas eram a favor da reunião, mas queriam também discutir o fim dos "chumbos" no ensino, admitido pela ministra.

Ontem, PS, PCP, Bloco e PEV rejeitaram o pedido do PSD de uma reunião com o ministro Teixeira dos Santos. "Um número político de Verão", como disse Francisco Assis, líder parlamentar do PS. Uma tese corroborada quer pelo Bloco quer pelo PCP. Trata-se de uma matéria "obviamente de relevância", nas palavras de António Filipe, do PCP, mas que pode esperar pela reunião já agendada para 9 de Setembro. Assis também acha que o assunto pode esperar por Setembro. Já José Manuel Pureza, do Bloco, foi um pouco mais longe para dizer que o "número" do PSD era "para ganhar posição negocial" no OE.

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