Orçamento: PSD saúda disponibilidade do Governo mas PCP entende que não chega

24-08-2010
marcar artigo

“A oportunidade que agora surge é positiva, porque acontece a uma certa distância da apresentação do Orçamento de Estado, o que significa que seriamente se pode tratar as matérias que permitam que esse Orçamento de Estado seja viabilizado na Assembleia”, afirmou o líder da bancada social-democrata, José Pedro Aguiar Branco, em declarações aos jornalistas no Parlamento.

Reagindo à carta que o ministro dos Assuntos Parlamentares enviou esta manhã aos partidos para aferir da disponibilidade da oposição para dialogar sobre o Orçamento de Estado para 2010, Aguiar Branco assegurou que o PSD parte para os encontros sem “reserva mental” e com a consciência que a “situação crítica do país exige um apurado sentido de responsabilidade”. O líder parlamentar do PSD ressalvou, contudo, que o partido aguarda que esta disponibilidade do Governo “não seja uma pura gestão mediática”.

Aguiar Branco negou ainda a existência de um acordo prévio entre os sociais-democratas e o Governo, adiantando que o PSD irá agora reunir a comissão permanente e o grupo parlamentar para definir exactamente as matérias e propostas que levará para as conversações com o executivo de José Sócrates.

Já o líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, afirmou que a disponibilidade do Governo “não resolve os problemas do país”, exigindo antes vontade para “mudar as políticas desastrosas”.

O deputado comunista afirmou esperar “um sinal” do executivo de José Sócrates sobre qual o conteúdo do debate que pretende, reagindo assim à carta que o ministro dos Assuntos Parlamentares. “O problema não é expressar vontade para o diálogo, o problema é saber se há ou não vontade para mudar as opções políticas que têm conduzido o país à situação em que estamos e que vão novamente ser discutidas neste Orçamento de Estado”, disse Bernardino Soares, acrescentando que o PCP “não enjeita nenhum espaço de debate”.

Para o dirigente comunista, é preciso clarificar “qual o conteúdo desse debate: se é apenas para debater ou se é um debate, como se exige, para alterar estas políticas e para inverter um caminho que tem saído desastroso para o país”, mas, quanto a isso, acrescentou, “o convite do governo é completamente omisso”. Bernardino Soares escusou-se a revelar, para já, quais as propostas que o PCP apresentará para serem debatidas no âmbito de Orçamento de Estado.

Por sua vez o líder parlamentar do BE garantiu que o partido está disponível para dialogar com o Governo sobre o Orçamento de Estado para 2010, mas disse temer que a vontade do executivo seja apenas “show off”.

“O BE está naturalmente disponível para dialogar sobre questões tão importantes como o Orçamento e, para esse efeito, nós apresentaremos propostas de alteração que são uma base concreta para se fazer um diálogo, não há diálogos em abstracto”, afirmou o líder da bancada do BE, José Manuel Pureza, em declarações aos jornalistas no Parlamento.

Num comentário à carta enviada esta manhã pelo ministro dos Assuntos Parlamentares a todos os partidos da oposição a manifestar disponibilidade para dialogar sobre o Orçamento de Estado para 2010, José Manuel Pureza avisou, contudo, que o BE não está disponível para “encenações de diálogo”.

“Eu temo que essa vontade seja mais para ‘show off’ que outra coisa. Estamos disponíveis para todos os diálogos que são importantes e que são substanciais, não estamos disponíveis para encenações de diálogo que são só mesmo encenações”, sublinhou.

Apesar disso, continuou, o BE irá apresentar propostas concretas, considerando que o diploma do partido que será discutido a 22 de Janeiro para alterar as condições de atribuição do subsídio de desemprego será “uma boa oportunidade para se testar a real e efectiva vontade de dialogar”.

“Aquilo para que o Governo não pode contar com o BE é para com uma reedição daquela fantasia que em certo momento o Governo fez para inventar uma qualquer solução de maioria governamental que foi em boa verdade um leilão a todas as forças política para ver quem dava mais. Para isso, o Governo não conta connosco”, frisou.

“A oportunidade que agora surge é positiva, porque acontece a uma certa distância da apresentação do Orçamento de Estado, o que significa que seriamente se pode tratar as matérias que permitam que esse Orçamento de Estado seja viabilizado na Assembleia”, afirmou o líder da bancada social-democrata, José Pedro Aguiar Branco, em declarações aos jornalistas no Parlamento.

Reagindo à carta que o ministro dos Assuntos Parlamentares enviou esta manhã aos partidos para aferir da disponibilidade da oposição para dialogar sobre o Orçamento de Estado para 2010, Aguiar Branco assegurou que o PSD parte para os encontros sem “reserva mental” e com a consciência que a “situação crítica do país exige um apurado sentido de responsabilidade”. O líder parlamentar do PSD ressalvou, contudo, que o partido aguarda que esta disponibilidade do Governo “não seja uma pura gestão mediática”.

Aguiar Branco negou ainda a existência de um acordo prévio entre os sociais-democratas e o Governo, adiantando que o PSD irá agora reunir a comissão permanente e o grupo parlamentar para definir exactamente as matérias e propostas que levará para as conversações com o executivo de José Sócrates.

Já o líder parlamentar do PCP, Bernardino Soares, afirmou que a disponibilidade do Governo “não resolve os problemas do país”, exigindo antes vontade para “mudar as políticas desastrosas”.

O deputado comunista afirmou esperar “um sinal” do executivo de José Sócrates sobre qual o conteúdo do debate que pretende, reagindo assim à carta que o ministro dos Assuntos Parlamentares. “O problema não é expressar vontade para o diálogo, o problema é saber se há ou não vontade para mudar as opções políticas que têm conduzido o país à situação em que estamos e que vão novamente ser discutidas neste Orçamento de Estado”, disse Bernardino Soares, acrescentando que o PCP “não enjeita nenhum espaço de debate”.

Para o dirigente comunista, é preciso clarificar “qual o conteúdo desse debate: se é apenas para debater ou se é um debate, como se exige, para alterar estas políticas e para inverter um caminho que tem saído desastroso para o país”, mas, quanto a isso, acrescentou, “o convite do governo é completamente omisso”. Bernardino Soares escusou-se a revelar, para já, quais as propostas que o PCP apresentará para serem debatidas no âmbito de Orçamento de Estado.

Por sua vez o líder parlamentar do BE garantiu que o partido está disponível para dialogar com o Governo sobre o Orçamento de Estado para 2010, mas disse temer que a vontade do executivo seja apenas “show off”.

“O BE está naturalmente disponível para dialogar sobre questões tão importantes como o Orçamento e, para esse efeito, nós apresentaremos propostas de alteração que são uma base concreta para se fazer um diálogo, não há diálogos em abstracto”, afirmou o líder da bancada do BE, José Manuel Pureza, em declarações aos jornalistas no Parlamento.

Num comentário à carta enviada esta manhã pelo ministro dos Assuntos Parlamentares a todos os partidos da oposição a manifestar disponibilidade para dialogar sobre o Orçamento de Estado para 2010, José Manuel Pureza avisou, contudo, que o BE não está disponível para “encenações de diálogo”.

“Eu temo que essa vontade seja mais para ‘show off’ que outra coisa. Estamos disponíveis para todos os diálogos que são importantes e que são substanciais, não estamos disponíveis para encenações de diálogo que são só mesmo encenações”, sublinhou.

Apesar disso, continuou, o BE irá apresentar propostas concretas, considerando que o diploma do partido que será discutido a 22 de Janeiro para alterar as condições de atribuição do subsídio de desemprego será “uma boa oportunidade para se testar a real e efectiva vontade de dialogar”.

“Aquilo para que o Governo não pode contar com o BE é para com uma reedição daquela fantasia que em certo momento o Governo fez para inventar uma qualquer solução de maioria governamental que foi em boa verdade um leilão a todas as forças política para ver quem dava mais. Para isso, o Governo não conta connosco”, frisou.

marcar artigo