PSD deu apoio em tempo-recorde

29-10-2010
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Foi um apoio "inequívoco" declarado em tempo-recorde. Mal terminou a cerimónia de anúncio da recandidatura de Cavaco Silva a Belém, a Comissão Permanente do PSD declarou o seu apoio ao ex-primeiro-ministro para um segundo mandato.

"A dificílima situação interna em que se encontra Portugal exige ética, conhecimento, experiência e rigor", lê-se num comunicado da Comissão Permanente social-democrata, que anuncia também a realização de um conselho nacional do partido, em data não definida, para formalizar o apoio à candidatura.

Para a direcção social-democrata, "o exemplo" de Cavaco Silva "transformam-no na referência primeira de Portugal, que precisa de se rever no mais alto magistrado da nação, de que deu testemunho no exercício do seu mandato".

Na descrição da direcção de Pedro Passos Coelho, Cavaco Silva é "uma figura ímpar nas suas qualidades de estadista e com provas dadas na defesa intransigente do país, cujo prestígio interno e externo são contributo determinante para a credibilidade de Portugal".

O CDS-PP, através do seu porta-voz, Nuno Magalhães, disse que estará "empenhado" na reeleição de Cavaco Silva, e afirmou que seria desejável, caso vença as eleições, que possa ajudar o país "a sair da situação delicada" em que se encontra.

"Conhecida a decisão do professor Cavaco Silva, a direcção nacional do CDS proporá no seu conselho nacional extraordinário [que se reúne hoje] o seu apoio. Trata-se de uma candidatura de que o país necessita e na qual o CDS, se o conselho nacional nos der esse mandato, estará empenhado", afirmou, citado pela agência Lusa

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Para Nuno Magalhães, "seria desejável que, dentro daquilo que são as competências atribuídas e definidas na Constituição da República, que o Presidente da República pudesse reforçar o contributo para ajudar Portugal a sair desta situação delicada em que se encontra".

Já o Bloco de Esquerda considerou "absolutamente inqualificável" o "auto-elogio" de Cavaco Silva na apresentação da sua recandidatura a Belém, que o líder parlamentar do BE, José Manuel Pureza, considera "conservadora e profundamente comprometida com a crise económica e social" de Portugal.

José Manuel Pureza criticou, em declarações à agência Lusa, o "auto-elogio absolutamente inqualificável" do candidato, questionando, irónico, "o que é feito do país com os conselhos de Cavaco Silva?". Nuno Simas com agência Lusa

Foi um apoio "inequívoco" declarado em tempo-recorde. Mal terminou a cerimónia de anúncio da recandidatura de Cavaco Silva a Belém, a Comissão Permanente do PSD declarou o seu apoio ao ex-primeiro-ministro para um segundo mandato.

"A dificílima situação interna em que se encontra Portugal exige ética, conhecimento, experiência e rigor", lê-se num comunicado da Comissão Permanente social-democrata, que anuncia também a realização de um conselho nacional do partido, em data não definida, para formalizar o apoio à candidatura.

Para a direcção social-democrata, "o exemplo" de Cavaco Silva "transformam-no na referência primeira de Portugal, que precisa de se rever no mais alto magistrado da nação, de que deu testemunho no exercício do seu mandato".

Na descrição da direcção de Pedro Passos Coelho, Cavaco Silva é "uma figura ímpar nas suas qualidades de estadista e com provas dadas na defesa intransigente do país, cujo prestígio interno e externo são contributo determinante para a credibilidade de Portugal".

O CDS-PP, através do seu porta-voz, Nuno Magalhães, disse que estará "empenhado" na reeleição de Cavaco Silva, e afirmou que seria desejável, caso vença as eleições, que possa ajudar o país "a sair da situação delicada" em que se encontra.

"Conhecida a decisão do professor Cavaco Silva, a direcção nacional do CDS proporá no seu conselho nacional extraordinário [que se reúne hoje] o seu apoio. Trata-se de uma candidatura de que o país necessita e na qual o CDS, se o conselho nacional nos der esse mandato, estará empenhado", afirmou, citado pela agência Lusa

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Para Nuno Magalhães, "seria desejável que, dentro daquilo que são as competências atribuídas e definidas na Constituição da República, que o Presidente da República pudesse reforçar o contributo para ajudar Portugal a sair desta situação delicada em que se encontra".

Já o Bloco de Esquerda considerou "absolutamente inqualificável" o "auto-elogio" de Cavaco Silva na apresentação da sua recandidatura a Belém, que o líder parlamentar do BE, José Manuel Pureza, considera "conservadora e profundamente comprometida com a crise económica e social" de Portugal.

José Manuel Pureza criticou, em declarações à agência Lusa, o "auto-elogio absolutamente inqualificável" do candidato, questionando, irónico, "o que é feito do país com os conselhos de Cavaco Silva?". Nuno Simas com agência Lusa

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