palombella rossa: a paz dos bravos

04-08-2010
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“A paz continua ainda possível. E, se é possível, então a paz é um dever!” Estas palavras de alento e de advertência serão proclamadas amanhã por João Paulo II para a celebração de mais um Dia Mundial da Paz. Velho e doente, o Papa mantém-se firme na resistência ao fatalismo e ao determinismo das soluções finais. Contra todos os que, do alto do seu imenso poder, proclamam que o uso da força é o caminho dos bravos, o Papa exorta-nos à coragem única do perdão e da paz. Desafia crentes e não crentes. Mas manda um recado especial para os cristãos: afinal de contas, “o esforço de educar a nós mesmos e aos outros para a paz, nós, cristãos, sentimo-lo como fazendo parte da índole mesma da nossa religião.” Pela prática que vai por aí, bem se pode adivinhar que, diante destas palavras destemidas, haja muito cristão que, lá no seu íntimo, pense que o Papa perdeu definitivamente o discernimento...

“A paz continua ainda possível. E, se é possível, então a paz é um dever!” Estas palavras de alento e de advertência serão proclamadas amanhã por João Paulo II para a celebração de mais um Dia Mundial da Paz. Velho e doente, o Papa mantém-se firme na resistência ao fatalismo e ao determinismo das soluções finais. Contra todos os que, do alto do seu imenso poder, proclamam que o uso da força é o caminho dos bravos, o Papa exorta-nos à coragem única do perdão e da paz. Desafia crentes e não crentes. Mas manda um recado especial para os cristãos: afinal de contas, “o esforço de educar a nós mesmos e aos outros para a paz, nós, cristãos, sentimo-lo como fazendo parte da índole mesma da nossa religião.” Pela prática que vai por aí, bem se pode adivinhar que, diante destas palavras destemidas, haja muito cristão que, lá no seu íntimo, pense que o Papa perdeu definitivamente o discernimento...

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