Numa reacção à conferência de imprensa do líder do PSD, Pedro Passos Coelho, o presidente do grupo parlamentar bloquista, José Manuel Pureza, afirmou que os efeitos das condições impostas pelos sociais-democratas ao Governo “não são positivos” e terão um impacto “tremendo sobre a vida das pessoas”.
Considerando que a liderança do PSD está a promover uma “negociação em público” com os socialistas (“um folhetim que não interessa a ninguém”, acrescentou), Pureza notou que Passos Coelho “veio dizer ao país que está disposto a aceitar o aumento de impostos” e “não disse nada sobre o impacto negativo” do aumento da carga fiscal.
“Não há resultados positivos com orientações deste género”, disse, prenunciando que o Orçamento do Estado proposto pelo Governo, mesmo sofrendo alterações com os “pressupostos” do PSD, irá produzir “efeitos recessivos” e exigirá, dentro de pouco tempo, “medidas suplementares”.
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Numa reacção à conferência de imprensa do líder do PSD, Pedro Passos Coelho, o presidente do grupo parlamentar bloquista, José Manuel Pureza, afirmou que os efeitos das condições impostas pelos sociais-democratas ao Governo “não são positivos” e terão um impacto “tremendo sobre a vida das pessoas”.
Considerando que a liderança do PSD está a promover uma “negociação em público” com os socialistas (“um folhetim que não interessa a ninguém”, acrescentou), Pureza notou que Passos Coelho “veio dizer ao país que está disposto a aceitar o aumento de impostos” e “não disse nada sobre o impacto negativo” do aumento da carga fiscal.
“Não há resultados positivos com orientações deste género”, disse, prenunciando que o Orçamento do Estado proposto pelo Governo, mesmo sofrendo alterações com os “pressupostos” do PSD, irá produzir “efeitos recessivos” e exigirá, dentro de pouco tempo, “medidas suplementares”.