Pureza: acordo PS/PSD sobre OE teve o “beneplácito de Belém”

08-11-2010
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Foi ao considerar o debate do Orçamento de Estado (OE) na especialidade como a produção do PEC IV que o líder do grupo parlamentar bloquista, José Manuel Pureza, começou a aludir à intervenção de Cavaco Silva nas conversações entre o Governo e o PSD – “o homem do leme do costume”, designou.

Lamentando o “folhetim da negociação”, que qualificou como uma “encenação desinteressante”, José Manuel Pureza insistiu que as conversações terão sido “guiadas à distância pelos interesses de Belém”. E aproveitou para atacar os sociais-democratas por terem “agravado” a proposta do Governo do OE, que, por si só, “já era arrasadora para a economia”.

“Por mais que sacuda a água do capote, o PSD ficará associado a um desastre,” disse, apontando o compromisso entre socialistas e sociais-democratas para o Orçamento de 2011. E esta “receita para o desastre [recessão]”, acrescentou, teve o “beneplácito de Belém”.

Recorrendo a um dos temas mais brandidos pelo Governo e pelo PS, o bloquista apontou ainda que o Estado Social será “a principal vítima da crise”. E sustentou: “Um Governo que corta no abono de família e no subsídio de desemprego e deixa praticamente intocvado o lucro dos bancos só por humor negro se pode dizer socialista.”

Foi ao considerar o debate do Orçamento de Estado (OE) na especialidade como a produção do PEC IV que o líder do grupo parlamentar bloquista, José Manuel Pureza, começou a aludir à intervenção de Cavaco Silva nas conversações entre o Governo e o PSD – “o homem do leme do costume”, designou.

Lamentando o “folhetim da negociação”, que qualificou como uma “encenação desinteressante”, José Manuel Pureza insistiu que as conversações terão sido “guiadas à distância pelos interesses de Belém”. E aproveitou para atacar os sociais-democratas por terem “agravado” a proposta do Governo do OE, que, por si só, “já era arrasadora para a economia”.

“Por mais que sacuda a água do capote, o PSD ficará associado a um desastre,” disse, apontando o compromisso entre socialistas e sociais-democratas para o Orçamento de 2011. E esta “receita para o desastre [recessão]”, acrescentou, teve o “beneplácito de Belém”.

Recorrendo a um dos temas mais brandidos pelo Governo e pelo PS, o bloquista apontou ainda que o Estado Social será “a principal vítima da crise”. E sustentou: “Um Governo que corta no abono de família e no subsídio de desemprego e deixa praticamente intocvado o lucro dos bancos só por humor negro se pode dizer socialista.”

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