BE diz que moção “não facilitará o caminho à direita” e e será contra o Governo e o PSD

12-02-2011
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“Nós não abriremos o caminho para uma solução de direita na política do país e com esta moção em concreto, com aquilo que ela vai ser do ponto de vista da análise que leva a esta censura, tornaremos muito claro, e quero dizê-lo sem qualquer equívoco, que a nossa crítica política é às medidas que têm um conteúdo de inspiração liberal, uma inspiração política de direita, e que têm sido responsáveis pela penalização da grande maioria da sociedade”, afirmou José Manuel Pureza.

O líder parlamentar do BE, que falava numa conferência de imprensa no Parlamento, referiu que esta será, portanto, “uma moção de censura contra a direita e contra quem governa com políticas de direita” e que permitirá uma “clarificação total” da situação política.

O presidente da bancada bloquista rejeitou ainda as acusações de oportunismo à direcção do BE, considerando que “oportunismo seria, para efeitos tácticos de aprovação de uma moção”, não criticar “os responsáveis todos pela política que tem governado o país” e omitir o papel do PSD na aprovação dos Programas de Estabilidade e Crescimento e do Orçamento.

“Essa parte da responsabilidade é principal, porque é isso que tem causado um equívoco insuportável no país, há uma maioria que nos governa e essa maioria é uma maioria do PS e do PSD. Não o queremos esconder, queremos justamente que o país tenha a noção clara de qual é a situação política e não se deixe envolver em nevoeiros”, acrescentou.

Numa aparente referência ao PCP, Pureza notou que a moção do BE não é “uma hipótese” mas uma iniciativa marcada “justamente para o dia em que passa a ter efeitos práticos”, adiantando que a decisão foi tomada na terça-feira pela comissão política do partido, no mesmo dia em que o PSD reuniu também a sua comissão política nacional e disse que o partido não tem pressa para chegar ao Governo.

Segundo José Manuel Pureza, a decisão foi apenas “a concretização” do que se passou na Mesa Nacional de sábado, onde, disse, houve “uma clara convergência de que não era suportável por mais tempo o apodrecimento da situação económica e social”.

Questionado sobre se espera que o PSD aprove um texto que fará um juízo negativo da sua conduta política, o bloquista disse que “o BE não espera nem deixa de esperar” e o colocará “aos diversos partidos políticos uma moção de censura com uma visão própria da sociedade e da política portuguesa”.

Voltando a colocar a tónica na responsabilização de PS e PSD pelas escolhas orçamentais, José Manuel Pureza disse que a moção do BE terá “um mérito”: “Obrigar todas as forças políticas a tomar posição perante uma escolha concreta e não perante cenários hipotéticos”.

O bloquista disse que o seu partido tem disponibilidade para analisar uma eventual proposta de moção de censura do PCP e rejeitou adiantar quando será tornado público o texto do BE, que tem obrigatoriamente de ser entregue até três dias antes do debate em plenário.

“Nós não abriremos o caminho para uma solução de direita na política do país e com esta moção em concreto, com aquilo que ela vai ser do ponto de vista da análise que leva a esta censura, tornaremos muito claro, e quero dizê-lo sem qualquer equívoco, que a nossa crítica política é às medidas que têm um conteúdo de inspiração liberal, uma inspiração política de direita, e que têm sido responsáveis pela penalização da grande maioria da sociedade”, afirmou José Manuel Pureza.

O líder parlamentar do BE, que falava numa conferência de imprensa no Parlamento, referiu que esta será, portanto, “uma moção de censura contra a direita e contra quem governa com políticas de direita” e que permitirá uma “clarificação total” da situação política.

O presidente da bancada bloquista rejeitou ainda as acusações de oportunismo à direcção do BE, considerando que “oportunismo seria, para efeitos tácticos de aprovação de uma moção”, não criticar “os responsáveis todos pela política que tem governado o país” e omitir o papel do PSD na aprovação dos Programas de Estabilidade e Crescimento e do Orçamento.

“Essa parte da responsabilidade é principal, porque é isso que tem causado um equívoco insuportável no país, há uma maioria que nos governa e essa maioria é uma maioria do PS e do PSD. Não o queremos esconder, queremos justamente que o país tenha a noção clara de qual é a situação política e não se deixe envolver em nevoeiros”, acrescentou.

Numa aparente referência ao PCP, Pureza notou que a moção do BE não é “uma hipótese” mas uma iniciativa marcada “justamente para o dia em que passa a ter efeitos práticos”, adiantando que a decisão foi tomada na terça-feira pela comissão política do partido, no mesmo dia em que o PSD reuniu também a sua comissão política nacional e disse que o partido não tem pressa para chegar ao Governo.

Segundo José Manuel Pureza, a decisão foi apenas “a concretização” do que se passou na Mesa Nacional de sábado, onde, disse, houve “uma clara convergência de que não era suportável por mais tempo o apodrecimento da situação económica e social”.

Questionado sobre se espera que o PSD aprove um texto que fará um juízo negativo da sua conduta política, o bloquista disse que “o BE não espera nem deixa de esperar” e o colocará “aos diversos partidos políticos uma moção de censura com uma visão própria da sociedade e da política portuguesa”.

Voltando a colocar a tónica na responsabilização de PS e PSD pelas escolhas orçamentais, José Manuel Pureza disse que a moção do BE terá “um mérito”: “Obrigar todas as forças políticas a tomar posição perante uma escolha concreta e não perante cenários hipotéticos”.

O bloquista disse que o seu partido tem disponibilidade para analisar uma eventual proposta de moção de censura do PCP e rejeitou adiantar quando será tornado público o texto do BE, que tem obrigatoriamente de ser entregue até três dias antes do debate em plenário.

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