Finanças Regionais: Pureza (BE) diz que mudança de discurso do PS revela "arrependimento"

05-08-2010
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“O PS exprime aqui um certo arrependimento relativamente àquilo que foi o seu comportamento nesta matéria, é certo que a situação é excepcional, é verdade, mas se o horizonte de intervenção do PS não tivesse repercussões negativas para a região não se justificaria que agora tomassem esta posição”, afirmou o bloquista, em declarações à agência Lusa.

O líder da bancada bloquista defendeu que “há uma espécie de confissão por parte do PS de que se agisse, se tomasse as iniciativas que tinha anunciado, isso se iria repercutir negativamente sobre a Madeira”.

O líder parlamentar socialista, Francisco Assis, afirmou segunda-feira que o PS vai retirar da sua agenda a questão política das finanças regionais, designadamente o anunciado pedido da fiscalização preventiva desta lei junto do Tribunal Constitucional.

No mesmo dia, Ricardo Rodrigues, um dos "vices" com responsabilidades políticas directas na gestão do tema da Lei das Finanças Regionais, recusou-se a comentar se o PS pondera ou não uma inversão estratégica em relação à Madeira, na sequência das trágicas consequências da intempérie ocorrida sábado na Madeira.

O chefe do Governo, José Sócrates, no final da sua entrevista ao novo programa da SIC “Sinais de Fogo”, disse que a prioridade do executivo “é estabelecer uma cooperação que responda aos problemas da Madeira” e garantiu “que não faltará a solidariedade” aos madeirenses.

“Eu não gostaria de falar da Lei das Finanças Regionais pela simples razão de que não farei nenhuma declaração que possa minorar aquilo que é a cooperação que tem de existir entre o Governo da República e o Governo Regional da Madeira”, salientou.

Para José Manuel Pureza, existe “ao longo desta legislatura uma diferença assinalável de tom entre a forma e o conteúdo de intervenção do líder parlamentar do PS e outros elementos da sua bancada e sobretudo do Governo”.

“Enquanto o líder parlamentar do PS tem tido intervenções que procuram chamar à razão, desdramatizar a vida política há outros que lançam gasolina sobre o fogo, também aqui parece que foi atribuída ao líder parlamentar do PS uma função apaziguadora quando o discurso de outros, como do ministro das Finanças e do primeiro-ministro, foi sempre de natureza muito mais crispada”, considerou o bloquista.

“O PS exprime aqui um certo arrependimento relativamente àquilo que foi o seu comportamento nesta matéria, é certo que a situação é excepcional, é verdade, mas se o horizonte de intervenção do PS não tivesse repercussões negativas para a região não se justificaria que agora tomassem esta posição”, afirmou o bloquista, em declarações à agência Lusa.

O líder da bancada bloquista defendeu que “há uma espécie de confissão por parte do PS de que se agisse, se tomasse as iniciativas que tinha anunciado, isso se iria repercutir negativamente sobre a Madeira”.

O líder parlamentar socialista, Francisco Assis, afirmou segunda-feira que o PS vai retirar da sua agenda a questão política das finanças regionais, designadamente o anunciado pedido da fiscalização preventiva desta lei junto do Tribunal Constitucional.

No mesmo dia, Ricardo Rodrigues, um dos "vices" com responsabilidades políticas directas na gestão do tema da Lei das Finanças Regionais, recusou-se a comentar se o PS pondera ou não uma inversão estratégica em relação à Madeira, na sequência das trágicas consequências da intempérie ocorrida sábado na Madeira.

O chefe do Governo, José Sócrates, no final da sua entrevista ao novo programa da SIC “Sinais de Fogo”, disse que a prioridade do executivo “é estabelecer uma cooperação que responda aos problemas da Madeira” e garantiu “que não faltará a solidariedade” aos madeirenses.

“Eu não gostaria de falar da Lei das Finanças Regionais pela simples razão de que não farei nenhuma declaração que possa minorar aquilo que é a cooperação que tem de existir entre o Governo da República e o Governo Regional da Madeira”, salientou.

Para José Manuel Pureza, existe “ao longo desta legislatura uma diferença assinalável de tom entre a forma e o conteúdo de intervenção do líder parlamentar do PS e outros elementos da sua bancada e sobretudo do Governo”.

“Enquanto o líder parlamentar do PS tem tido intervenções que procuram chamar à razão, desdramatizar a vida política há outros que lançam gasolina sobre o fogo, também aqui parece que foi atribuída ao líder parlamentar do PS uma função apaziguadora quando o discurso de outros, como do ministro das Finanças e do primeiro-ministro, foi sempre de natureza muito mais crispada”, considerou o bloquista.

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