Bloco diz que medidas são “FMI a prestações”

25-03-2011
marcar artigo

“PEC atrás de PEC, o Governo há muito que não é mais do que um zeloso aplicador local da receita europeia da economia do abismo”, afirmou hoje o presidente da bancada do BE, José Manuel Pureza, na abertura das jornadas parlamentares bloquistas, que decorrem hoje e terça-feira no distrito de Santarém.

O primeiro-ministro “anuncia com pompa que está indisponível para governar com o FMI”, mas “cada PEC que sucede ao anterior deixa-nos mais perto da receita FMI que José Sócrates diz rejeitar”, conduzindo o país “à crise económica da recessão e à crise social da injustiça”.

“Esta é a política que, ao negar a dignidade mínima a milhões de portugueses, suspende de facto a democracia para uma parte cada vez maior da população”, defendeu.

Na sua declaração inicial, o líder parlamentar do BE criticou também duramente o PSD que, disse, “exibe agora ofensa e indignação, depois de ter passado o último ano de mão dada com o Governo”.

Para os bloquistas, o PSD “convida os portugueses à amnésia, numa operação de branqueamento das suas responsabilidades de um descaramento absoluto”.

“Mas os portugueses não se esquecem de que Passos Coelho defende a liberdade de despedir como alternativa ao despedimento mais barato defendido pelo Governo”, um dos exemplos de propostas sociais-democratas que José Manuel Pureza referiu, a par do ensino e saúde pagos e de contratos a termo não escritos.

O líder parlamentar do BE considerou que “é através do Governo e do PSD que a especulação e a recessão, com ou sem o carimbo oficial do FMI, vão já governando” o país. O FMI, acrescentou, não é solução para os problemas do país.

“Os países intervencionados [Grécia e Irlanda] caem no abismo e nós, de PEC em PEC, seguimo-los como bons alunos até que a tragédia se consume”, afirmou José Manuel Pureza.

“PEC atrás de PEC, o Governo há muito que não é mais do que um zeloso aplicador local da receita europeia da economia do abismo”, afirmou hoje o presidente da bancada do BE, José Manuel Pureza, na abertura das jornadas parlamentares bloquistas, que decorrem hoje e terça-feira no distrito de Santarém.

O primeiro-ministro “anuncia com pompa que está indisponível para governar com o FMI”, mas “cada PEC que sucede ao anterior deixa-nos mais perto da receita FMI que José Sócrates diz rejeitar”, conduzindo o país “à crise económica da recessão e à crise social da injustiça”.

“Esta é a política que, ao negar a dignidade mínima a milhões de portugueses, suspende de facto a democracia para uma parte cada vez maior da população”, defendeu.

Na sua declaração inicial, o líder parlamentar do BE criticou também duramente o PSD que, disse, “exibe agora ofensa e indignação, depois de ter passado o último ano de mão dada com o Governo”.

Para os bloquistas, o PSD “convida os portugueses à amnésia, numa operação de branqueamento das suas responsabilidades de um descaramento absoluto”.

“Mas os portugueses não se esquecem de que Passos Coelho defende a liberdade de despedir como alternativa ao despedimento mais barato defendido pelo Governo”, um dos exemplos de propostas sociais-democratas que José Manuel Pureza referiu, a par do ensino e saúde pagos e de contratos a termo não escritos.

O líder parlamentar do BE considerou que “é através do Governo e do PSD que a especulação e a recessão, com ou sem o carimbo oficial do FMI, vão já governando” o país. O FMI, acrescentou, não é solução para os problemas do país.

“Os países intervencionados [Grécia e Irlanda] caem no abismo e nós, de PEC em PEC, seguimo-los como bons alunos até que a tragédia se consume”, afirmou José Manuel Pureza.

marcar artigo