Medidas de austeridades “são uma descida aos infernos”, avisa José Manuel Pureza

20-10-2010
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Elencando uma por uma as 15 propostas, Pureza deteve-se na explicação de cada uma delas e apressou-se a dizer que “as medidas de austeridade apresentadas pelo Governo vão provocar a curto prazo uma 'descida aos infernos' do país, apenas para agradar aos mercados e sempre em nome de um futuro que nunca vem”.

Explicitando que a proposta do BE para o Orçamento do Estado traduz uma aposta na “responsabilidade e no crescimento”, contra o “afundamento económico e da sociedade”, José Manuel Pureza, o único a usar da palavra no encerramento dos trabalhos das Jornadas Parlamentares dedicadas ao OE, declarou que o “Orçamento deve satisfazer duas exigências essenciais: rigor na forma como se reduz a despesa e justiça na economia”.

De todas as medidas hoje apresentadas, o líder da bancada parlamentar do Bloco destacou a “revolução fiscal” que é preciso fazer como “forma de atacar a fuga ao fisco institucionalizada”. “Há uma proposta concreta: a tributação a sério das mais valias urbanísticas, um domínio onde se constroem fortunas imensas”, disse o deputado que foi ainda mais longe ao afirmar que se trata de um “domínio onde a corrupção tem um dos seus habitats naturais”.

Depois, Pureza deteve-se nos números para dizer que as propostas de Orçamento do Estado do Bloco respondem no que respeita à despesa com um valor semelhante aos 3 mil e 400 milhões de euros que o Governo aponta para reduzir na proposta do Orçamento, através da redução de salários, prestações e pensões”. Francisco Louçã aludiria ontem a este tema na abertura dos trabalhos das Jornadas do Bloco, horas antes de o coordenador nacional do Bloco anunciar o voto contra o OE do Governo. “As propostas que o BE aqui apresenta somam na sua totalidade uma redução de exactamente 3381 milhões de euros, valor idêntico ao do Governo, simplesmente com uma diferença absoluta, enquanto o Governo reduz esse valor nos salários e nas pensões, o BE reduz esse montante fazendo cortes nas despesas inúteis, supérfluas e que se prendem com a inércia e a manutenção de privilégios insustentáveis”, disse ainda o deputado. José Manuel Pureza declarou, por outro lado, ainda que as 15 propostas do BE foram elaboradas a “pensar no futuro do país. É preciso ir mais além numa perspectiva de médio e longo prazo”.

O deputado não se cansou de sublinhar que “o Orçamento de austeridade para 2011 atira o país para uma nova recessão, acentua a injustiça social e promove a desagregação das funções sociais do Estado”. Ao contrário, referiu o líder da bancada, o Bloco apresenta uma alternativa completa a este Orçamento, propondo 15 medidas contra essa mesma recessão.

A finalizar, o deputado bloquista evidenciou que as propostas do BVE provam que é possível fazer uma contenção orçamental toda pela lado da despesa, sendo possível reduzir a despesa faraónica, a despesa supérflua e a despesa injustificada”.

Elencando uma por uma as 15 propostas, Pureza deteve-se na explicação de cada uma delas e apressou-se a dizer que “as medidas de austeridade apresentadas pelo Governo vão provocar a curto prazo uma 'descida aos infernos' do país, apenas para agradar aos mercados e sempre em nome de um futuro que nunca vem”.

Explicitando que a proposta do BE para o Orçamento do Estado traduz uma aposta na “responsabilidade e no crescimento”, contra o “afundamento económico e da sociedade”, José Manuel Pureza, o único a usar da palavra no encerramento dos trabalhos das Jornadas Parlamentares dedicadas ao OE, declarou que o “Orçamento deve satisfazer duas exigências essenciais: rigor na forma como se reduz a despesa e justiça na economia”.

De todas as medidas hoje apresentadas, o líder da bancada parlamentar do Bloco destacou a “revolução fiscal” que é preciso fazer como “forma de atacar a fuga ao fisco institucionalizada”. “Há uma proposta concreta: a tributação a sério das mais valias urbanísticas, um domínio onde se constroem fortunas imensas”, disse o deputado que foi ainda mais longe ao afirmar que se trata de um “domínio onde a corrupção tem um dos seus habitats naturais”.

Depois, Pureza deteve-se nos números para dizer que as propostas de Orçamento do Estado do Bloco respondem no que respeita à despesa com um valor semelhante aos 3 mil e 400 milhões de euros que o Governo aponta para reduzir na proposta do Orçamento, através da redução de salários, prestações e pensões”. Francisco Louçã aludiria ontem a este tema na abertura dos trabalhos das Jornadas do Bloco, horas antes de o coordenador nacional do Bloco anunciar o voto contra o OE do Governo. “As propostas que o BE aqui apresenta somam na sua totalidade uma redução de exactamente 3381 milhões de euros, valor idêntico ao do Governo, simplesmente com uma diferença absoluta, enquanto o Governo reduz esse valor nos salários e nas pensões, o BE reduz esse montante fazendo cortes nas despesas inúteis, supérfluas e que se prendem com a inércia e a manutenção de privilégios insustentáveis”, disse ainda o deputado. José Manuel Pureza declarou, por outro lado, ainda que as 15 propostas do BE foram elaboradas a “pensar no futuro do país. É preciso ir mais além numa perspectiva de médio e longo prazo”.

O deputado não se cansou de sublinhar que “o Orçamento de austeridade para 2011 atira o país para uma nova recessão, acentua a injustiça social e promove a desagregação das funções sociais do Estado”. Ao contrário, referiu o líder da bancada, o Bloco apresenta uma alternativa completa a este Orçamento, propondo 15 medidas contra essa mesma recessão.

A finalizar, o deputado bloquista evidenciou que as propostas do BVE provam que é possível fazer uma contenção orçamental toda pela lado da despesa, sendo possível reduzir a despesa faraónica, a despesa supérflua e a despesa injustificada”.

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