A valsinha das medalhas

21-05-2011
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Quando chega o 10 de Junho, só me lembro desta música. E de como, um dia, até esse vulto do jornalismo português que se chama Leonor Pinhão foi condecorado. E de como, um dia, até eu hei-de ser condecorado.

(peço desculpa pela qualidade do som, mas o meu velho vinil de 1986 já não está para grandes andanças).

A VALSINHA DAS MEDALHAS

Já chegou o dez de Junho, o dia da minha raça

Tocam cornetas na rua, brilham medalhas na praça

Rolam já as merendas, na toalha da parada

Para depois das comendas, e Ordens de Torre e Espada

Na tribuna do galarim, entre veludo e cetim

Toca a banda da marinha, e o povo canta a valsinha

REFRÃO

Encosta o teu peito ao meu, sente a comoção e chora

Ergue o olhar para o céu, que a gente não se vai embora

Quem és tu donde vens, conta-nos lá os teus feitos

Que eu nunca vi pátria assim, pequena e com tantos peitos

Já chegou o dez de Junho, há cerimónia na praça

Há colchas nos varandins, é a Guarda d’Honra que passa

Desfilam entre grinaldas, velhos heróis d’alfinete

Trazem debaixo das fraldas, mais Índias de gabinete

Na tribuna do galarim, entre veludo e cetim

Toca a banda da marinha, e o povo canta a valsinha

Letra: Carlos Tê

Música: Rui Veloso

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Quando chega o 10 de Junho, só me lembro desta música. E de como, um dia, até esse vulto do jornalismo português que se chama Leonor Pinhão foi condecorado. E de como, um dia, até eu hei-de ser condecorado.

(peço desculpa pela qualidade do som, mas o meu velho vinil de 1986 já não está para grandes andanças).

A VALSINHA DAS MEDALHAS

Já chegou o dez de Junho, o dia da minha raça

Tocam cornetas na rua, brilham medalhas na praça

Rolam já as merendas, na toalha da parada

Para depois das comendas, e Ordens de Torre e Espada

Na tribuna do galarim, entre veludo e cetim

Toca a banda da marinha, e o povo canta a valsinha

REFRÃO

Encosta o teu peito ao meu, sente a comoção e chora

Ergue o olhar para o céu, que a gente não se vai embora

Quem és tu donde vens, conta-nos lá os teus feitos

Que eu nunca vi pátria assim, pequena e com tantos peitos

Já chegou o dez de Junho, há cerimónia na praça

Há colchas nos varandins, é a Guarda d’Honra que passa

Desfilam entre grinaldas, velhos heróis d’alfinete

Trazem debaixo das fraldas, mais Índias de gabinete

Na tribuna do galarim, entre veludo e cetim

Toca a banda da marinha, e o povo canta a valsinha

Letra: Carlos Tê

Música: Rui Veloso

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