o tempo das cerejas*: Caso PSP

28-05-2010
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Estão a gozar connoscoÀ hora em que escrevo este «post» já passou quase um dia sobre a «visita» de dois agentes da PSP à civil à sede do Sindicato dos Professores da Região Centro na Covilhã e, consultados diversos sítios de actualidade noticiosa, não encontro nenhum esclarecimento oficial sobre este «caso», cuja excepcional gravidade não precisa de ser sublinhada.É claro que eu bem sei que o Ministro da Administração Interna terá ordenado ao Inspector-Geral da Administração Interna que instaure um «processo de averiguações» para apurar os factos ocorridos na Covilhã.Este tipo de decisões são magnificas para os governantes que temos. Aparecem perante a opinião pública aureoladas de uma aparência de grande diligência e de irrepreensível legalidade e sobretudo, simultaneamente, dão-lhes tempo para fugir ao «calor» dos acontecimentos e congeminar a resposta a dar.Não vale a pena estar com punhos de renda. Toda a gente percebe que os factos se apuram com dois ou três telefonemas e no máximo de duas horas. Toda a gente, se pensar nisso, não terá a mínima dúvida de que o Ministro Rui Pereira, o secretário de Estado José Magalhães e o Director nacional da PSP há muitas horas que sabem o que efectivamente se passou e sobretudo a quem pertencem as responsabilidades por esta condenável iniciativa.


Estão a gozar connoscoÀ hora em que escrevo este «post» já passou quase um dia sobre a «visita» de dois agentes da PSP à civil à sede do Sindicato dos Professores da Região Centro na Covilhã e, consultados diversos sítios de actualidade noticiosa, não encontro nenhum esclarecimento oficial sobre este «caso», cuja excepcional gravidade não precisa de ser sublinhada.É claro que eu bem sei que o Ministro da Administração Interna terá ordenado ao Inspector-Geral da Administração Interna que instaure um «processo de averiguações» para apurar os factos ocorridos na Covilhã.Este tipo de decisões são magnificas para os governantes que temos. Aparecem perante a opinião pública aureoladas de uma aparência de grande diligência e de irrepreensível legalidade e sobretudo, simultaneamente, dão-lhes tempo para fugir ao «calor» dos acontecimentos e congeminar a resposta a dar.Não vale a pena estar com punhos de renda. Toda a gente percebe que os factos se apuram com dois ou três telefonemas e no máximo de duas horas. Toda a gente, se pensar nisso, não terá a mínima dúvida de que o Ministro Rui Pereira, o secretário de Estado José Magalhães e o Director nacional da PSP há muitas horas que sabem o que efectivamente se passou e sobretudo a quem pertencem as responsabilidades por esta condenável iniciativa.

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