Bolívia ardia, e Brasil apagou o lume, e não o fez de maneira simples, senão usando uma hábil diplomacia. Por um lado impedindo aos Estados Unidos tornar a fogueira em incêndio. Depois indicando a Venezuela que limites devem ser respeitados, a seguir combinando a ambos contingentes a sentar-se a negociar. Não é a primeira vez que o país do samba nos surpreende, já o fez no conflito entre Colômbia, Venezuela e Equador, impedindo nesse momento uma escalada bélica. Isto tem uma serie de conotações a ser compreendidas, entre outras muitas uma de grande relevo: O pátio traseiro dos Usa já não chega ate a Patagônia, Brasil agiu como a nova potencia regional que é: aproveitando a conjuntura de debilidade imperial Brasil tem fiado com suma originalidade diplomática um novelo muito complicado: por um lado a figura de Chavez veio servir a Brasília para convencer o Império de que eles são o melhor caminho para representar seus interesses na zona, a sua fortaleza econômica tem criado a vez alianças nos seio de paises com perspectivas diferentes que ate o de agora Brasil soube conciliar. Não tem sido nada fácil combinar esses distintos aspetos nos que se assenta o domínio brasileiro: uma aliança táctica, com desenrolo incluído de manobras militares conjuntas, com EU, uma aliança econômica virada à formação do UNISUL, uma aliança político militar estreita com paises como Argentina, que se fomenta inclusive em tratados energéticos e bancários conjuntos, para de ai fornecer mais autonomia ao sul do continente baixo a sua liderança. Brasil é consciente de que esta na primeira fase de desenrolo potencial na que se esta afiançar como potencia regional. No entanto Brasil não deve desatender outros foros que o podem cimentar nesse caminho, com o objetivo de chegar a ser no futuro uma potencia global. Assim seria um grande erro centrar todos seus esforços no cone sul do continente americano. Deve escrutar mais outras sendas, nesse andar o Brasil tem de se reafirmar também como líder indiscutível do mundo lusófono. Desenrolar um plano para afiançar uma unidade Lusófona é vital para os interesses de Brasília. Qualquer potencia deve ser consciente que a sua língua e cultura são varemos fundamentais da sua expansão. Realizando convênios para o intercambio cultural com os distintos paises onde essa influencia consegue abrir mercados para sua cultura ao mesmo tempo que para seus produtos, e utilizando o próprio imenso mercado interno para promover convênios que exportem o modo brasileiro e por tanto lusófono de vida. Isso sabe bem Brasil, que tem uma atitude correta neste sentido no sul da América. Mas também esses esforços devem ser orientados para fortalecer o conjunto do mundo luso. Assentar a língua nas regiões onde fraqueja, fomentar o uso da mesma nos cantos onde ainda resiste como a Galiza, Namíbia, Guine Equatorial, Senegal, Dili, Damao na Índia, Macau na China... combinar intercâmbios multi-culturais com paises dos que é sócio estratégico como no caso da BRIC... um plano afinado de conquista e sedução por médio da cultura, riqueza e diversidade brasileira e lusófona em geral, fazendo-se porta-voz da lusofonia ante a Rússia, China, Índia, e demais paises com que o Brasil esta a ter optimas relações no plano internacional, seria uma ponta da lança para esse projeto de viabilidade futura como potencia global e cabeça da lusofonia. Pequenos passos de intercambio a traves de Universidades, câmaras de comercio, delegações desportivas, Irmandades entre vilas, cidades... são um começo interessante que prolongam uma visão multi-cultural e multi-linguista tão necessária na nossa era.Mudar as formas achegando um compromisso de domínio compartilhado também será num futuro uma nova etapa que superará o modelo atual que se afunde: depredador sistemático e colonizador insaciável. Enquanto a Galiza, a relação primordial com Espanha faz com que o Brasil poda e deva fazer muito mais pela língua comum que esmorece no seu berço nativo, do que um simples não querer olhar, para não intrometer-se em assuntos que se supõe lhe são alheios. O genocídio lingüístico que se esta a cometer na Galiza terá graves repercussões no mundo lusófono. A Galiza não é só parte do nascente onde a língua comum deu os primeiros passos, senão também um futuro revulsivo anímico e espiritual dentro do mundo galego – português, pela sua capacidade e recursos, tanto humanos como técnicos, científicos e de capital. Movimentar a genial diplomacia brasileira em favor da Galiza é um pequeno mais grande contributivo que de seguro há repercutir em beneficio próprio. Dois vetores podem compor esta iniciativa, por um lado priorizar o relacionamento cultural, através das organizações e instituições brasileiras formadas a tal fim, com os representantes galegos do setor reintegracionista, beneficiando as organizações, organismos e academias galegas que usem o galego internacional, e dizer o português, como veiculo de expressão, em detrimento dos organismos, organizações e academias que usem o galego isolado, afastado do tronco comum, e que beneficia de uma ortografia castelhana que como um pequeno cancro vai corroendo suas entranhas. A vez que convencendo aos diferentes interlocutores galegos do mundo empresarial, desportivo e cultural que se desloquem ao Brasil, da necessidade de uma ortografia comum com os galegos, e o formidável que seria que a Galiza aderira ao Acordo Ortográfico, para um desenrolo mais fluido e dinâmico dos negócios, desporto e cultura.Outro vetor seria o afastamento tácticos dos medos que a Espanha lhe puder entrar no caso de uma Galiza lusófona vir a luz. Afirmando que uma Galiza lusófona não só não seria um fator desestabilizador no âmbito peninsular senão pelo contrario seria uma ponte formidável de crescimento mutuo e enlace entre o mundo lusófono e hispano a um e outro lado do Atlântico. São retos novos, complicados e complexos, mas fornecem um barômetro adequado das capacidades e valores sobre os que se vai assentando uma futura potencia global.Artur Alonso Novelle
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Bolívia ardia, e Brasil apagou o lume, e não o fez de maneira simples, senão usando uma hábil diplomacia. Por um lado impedindo aos Estados Unidos tornar a fogueira em incêndio. Depois indicando a Venezuela que limites devem ser respeitados, a seguir combinando a ambos contingentes a sentar-se a negociar. Não é a primeira vez que o país do samba nos surpreende, já o fez no conflito entre Colômbia, Venezuela e Equador, impedindo nesse momento uma escalada bélica. Isto tem uma serie de conotações a ser compreendidas, entre outras muitas uma de grande relevo: O pátio traseiro dos Usa já não chega ate a Patagônia, Brasil agiu como a nova potencia regional que é: aproveitando a conjuntura de debilidade imperial Brasil tem fiado com suma originalidade diplomática um novelo muito complicado: por um lado a figura de Chavez veio servir a Brasília para convencer o Império de que eles são o melhor caminho para representar seus interesses na zona, a sua fortaleza econômica tem criado a vez alianças nos seio de paises com perspectivas diferentes que ate o de agora Brasil soube conciliar. Não tem sido nada fácil combinar esses distintos aspetos nos que se assenta o domínio brasileiro: uma aliança táctica, com desenrolo incluído de manobras militares conjuntas, com EU, uma aliança econômica virada à formação do UNISUL, uma aliança político militar estreita com paises como Argentina, que se fomenta inclusive em tratados energéticos e bancários conjuntos, para de ai fornecer mais autonomia ao sul do continente baixo a sua liderança. Brasil é consciente de que esta na primeira fase de desenrolo potencial na que se esta afiançar como potencia regional. No entanto Brasil não deve desatender outros foros que o podem cimentar nesse caminho, com o objetivo de chegar a ser no futuro uma potencia global. Assim seria um grande erro centrar todos seus esforços no cone sul do continente americano. Deve escrutar mais outras sendas, nesse andar o Brasil tem de se reafirmar também como líder indiscutível do mundo lusófono. Desenrolar um plano para afiançar uma unidade Lusófona é vital para os interesses de Brasília. Qualquer potencia deve ser consciente que a sua língua e cultura são varemos fundamentais da sua expansão. Realizando convênios para o intercambio cultural com os distintos paises onde essa influencia consegue abrir mercados para sua cultura ao mesmo tempo que para seus produtos, e utilizando o próprio imenso mercado interno para promover convênios que exportem o modo brasileiro e por tanto lusófono de vida. Isso sabe bem Brasil, que tem uma atitude correta neste sentido no sul da América. Mas também esses esforços devem ser orientados para fortalecer o conjunto do mundo luso. Assentar a língua nas regiões onde fraqueja, fomentar o uso da mesma nos cantos onde ainda resiste como a Galiza, Namíbia, Guine Equatorial, Senegal, Dili, Damao na Índia, Macau na China... combinar intercâmbios multi-culturais com paises dos que é sócio estratégico como no caso da BRIC... um plano afinado de conquista e sedução por médio da cultura, riqueza e diversidade brasileira e lusófona em geral, fazendo-se porta-voz da lusofonia ante a Rússia, China, Índia, e demais paises com que o Brasil esta a ter optimas relações no plano internacional, seria uma ponta da lança para esse projeto de viabilidade futura como potencia global e cabeça da lusofonia. Pequenos passos de intercambio a traves de Universidades, câmaras de comercio, delegações desportivas, Irmandades entre vilas, cidades... são um começo interessante que prolongam uma visão multi-cultural e multi-linguista tão necessária na nossa era.Mudar as formas achegando um compromisso de domínio compartilhado também será num futuro uma nova etapa que superará o modelo atual que se afunde: depredador sistemático e colonizador insaciável. Enquanto a Galiza, a relação primordial com Espanha faz com que o Brasil poda e deva fazer muito mais pela língua comum que esmorece no seu berço nativo, do que um simples não querer olhar, para não intrometer-se em assuntos que se supõe lhe são alheios. O genocídio lingüístico que se esta a cometer na Galiza terá graves repercussões no mundo lusófono. A Galiza não é só parte do nascente onde a língua comum deu os primeiros passos, senão também um futuro revulsivo anímico e espiritual dentro do mundo galego – português, pela sua capacidade e recursos, tanto humanos como técnicos, científicos e de capital. Movimentar a genial diplomacia brasileira em favor da Galiza é um pequeno mais grande contributivo que de seguro há repercutir em beneficio próprio. Dois vetores podem compor esta iniciativa, por um lado priorizar o relacionamento cultural, através das organizações e instituições brasileiras formadas a tal fim, com os representantes galegos do setor reintegracionista, beneficiando as organizações, organismos e academias galegas que usem o galego internacional, e dizer o português, como veiculo de expressão, em detrimento dos organismos, organizações e academias que usem o galego isolado, afastado do tronco comum, e que beneficia de uma ortografia castelhana que como um pequeno cancro vai corroendo suas entranhas. A vez que convencendo aos diferentes interlocutores galegos do mundo empresarial, desportivo e cultural que se desloquem ao Brasil, da necessidade de uma ortografia comum com os galegos, e o formidável que seria que a Galiza aderira ao Acordo Ortográfico, para um desenrolo mais fluido e dinâmico dos negócios, desporto e cultura.Outro vetor seria o afastamento tácticos dos medos que a Espanha lhe puder entrar no caso de uma Galiza lusófona vir a luz. Afirmando que uma Galiza lusófona não só não seria um fator desestabilizador no âmbito peninsular senão pelo contrario seria uma ponte formidável de crescimento mutuo e enlace entre o mundo lusófono e hispano a um e outro lado do Atlântico. São retos novos, complicados e complexos, mas fornecem um barômetro adequado das capacidades e valores sobre os que se vai assentando uma futura potencia global.Artur Alonso Novelle