Autarquia retira cartaz da greve geral de edifício sindical

22-11-2010
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Funcionários da Câmara do Porto, apoiados pela Polícia Municipal (PM), retiraram, ontem, da fachada do edifício da Federação (Feseve) e Sindicato (Sintevecc) dos Têxteis, Calçado e Vestuário, um painel alusivo à greve geral do dia 24. Estas entidades acusam o presidente da câmara, Rui Rio, de assumir métodos de "qualquer ditadorzeco". Fonte do Sintevecc diz que o sindicato "vai avançar com uma acção crime contra a câmara".

Em comunicado, a Feseve e o Sintevecc, afectos à CGTP, classificam a retirada da tela e a sua apreensão como uma decisão "fascizante", defendendo: "Não existe nesta atitude nenhuma outra intenção que não seja a de impedir que a mensagem que a tela transmitia continuasse a ser lida".

O PCP, que colocou no YouTubeum vídeo da retirada do painel, apelou ao protesto generalizado contra este acto e enviou uma pergunta urgente ao Ministério da Administração Interna, sobre o envolvimento da PSP nesta acção. Durante a tarde, à margem de uma conferência de imprensa, o deputado municipal comunista, Pedro Carvalho, classificou a retirada do painel como "ilegal" e "violando todas as normas constitucionais relativas à liberdade de expressão". O deputado considera existir "uma marcação" da autarquia ao PCP e à CGTP.

Ontem, também a União de Sindicatos do Porto (USP) denunciou uma "campanha tremenda" dos municípios do Porto, Gaia e Matosinhos para impedir a divulgação da greve, com recurso à "retirada constante" da propaganda. Apesar disto - disse fonte da USP à Lusa -, os sindicalistas acreditam que "a greve vai ser um êxito".

Funcionários da Câmara do Porto, apoiados pela Polícia Municipal (PM), retiraram, ontem, da fachada do edifício da Federação (Feseve) e Sindicato (Sintevecc) dos Têxteis, Calçado e Vestuário, um painel alusivo à greve geral do dia 24. Estas entidades acusam o presidente da câmara, Rui Rio, de assumir métodos de "qualquer ditadorzeco". Fonte do Sintevecc diz que o sindicato "vai avançar com uma acção crime contra a câmara".

Em comunicado, a Feseve e o Sintevecc, afectos à CGTP, classificam a retirada da tela e a sua apreensão como uma decisão "fascizante", defendendo: "Não existe nesta atitude nenhuma outra intenção que não seja a de impedir que a mensagem que a tela transmitia continuasse a ser lida".

O PCP, que colocou no YouTubeum vídeo da retirada do painel, apelou ao protesto generalizado contra este acto e enviou uma pergunta urgente ao Ministério da Administração Interna, sobre o envolvimento da PSP nesta acção. Durante a tarde, à margem de uma conferência de imprensa, o deputado municipal comunista, Pedro Carvalho, classificou a retirada do painel como "ilegal" e "violando todas as normas constitucionais relativas à liberdade de expressão". O deputado considera existir "uma marcação" da autarquia ao PCP e à CGTP.

Ontem, também a União de Sindicatos do Porto (USP) denunciou uma "campanha tremenda" dos municípios do Porto, Gaia e Matosinhos para impedir a divulgação da greve, com recurso à "retirada constante" da propaganda. Apesar disto - disse fonte da USP à Lusa -, os sindicalistas acreditam que "a greve vai ser um êxito".

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