LisboaLisboa

29-05-2010
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.LisboaEPULLisboaEPULO ponto de vista do Presidente da Câmara de LisboaNa entrevista de 3 páginas que o ‘Correio da Manhã' hoje publica com Carmona Rodrigues, um dos pratos fortes é a EPUL. Veja as perguntas e as respostas. Foto: «CM – Quando é que o caso da EPUL fica definitivamente esclarecido?CR – Pedi à Inspecção-Geral de Finanças que fizesse uma inspecção. O Ministério Público, face a suspeitas que vieram a lume, também está a agir e espero serenamente que venham os resultados o mais rapidamente possível.– Quando se soube dos cargos vitalícios na EPUL ficou espantado?– Fiquei.– Mas há ainda uma renda de 50 mil euros no edifício da SAD do Sporting...– Não é bem assim. A EPUL resolveu há quatro anos ter uma sede própria. O que estava previsto era fazer-se um edifício de raiz, ali em Telheiras. Provisoriamente, realço provisoriamente, estava pensado alugar uns escritórios no Edifício Visconde Alvalade, onde também está a SAD do Sporting. Depois de uma consulta de mercado entendeu-se que era um bom local para acomodar a EPUL enquanto não se fazia o edifício de raiz.– Quando estará pronto?– Entretanto, dei-me conta que houve um adiamento do projecto.– Mas a Câmara está a pagar os 50 mil euros de renda além dos custos dos cargos vitalícios...– Há muita coisa que vem do passado que tem de ser corrigida. Não me preocupa tanto os 50 mil euros. Preocupa-me mais o montante que foi investido só para decoração, para escritórios provisórios.– Quanto foi?– Cerca de 2,5 milhões de euros [meio milhão de contos]. Eu e outras pessoas do Executivo não sabíamos. E agora temos de arrumar a casa. E olhar para o futuro. Temos de pensar numa reestruturação, numa EPUL em que não haja cargos vitalícios.– Mas essas pessoas não podem ser despedidas...– O meu ponto de vista é o seguinte: eu próprio estou aqui a prazo. Fui eleito para quatro anos. Não fui eleito para a eternidade. Os titulares de cargos de administração das empresas municipais são-no por quatro anos. Porque é que há-de haver um cargo de direcção de uma empresa municipal para toda a vida? Não está em causa o vínculo laboral. É a função. Tem de se corrigir.– Podem ou não podem ser despedidos? Essa é que é a dúvida.– Despedir para quê? A pessoa até pode ser útil. Não está em questão a pessoa. A questão é o cargo para toda a vida. Não é normal»..


.LisboaEPULLisboaEPULO ponto de vista do Presidente da Câmara de LisboaNa entrevista de 3 páginas que o ‘Correio da Manhã' hoje publica com Carmona Rodrigues, um dos pratos fortes é a EPUL. Veja as perguntas e as respostas. Foto: «CM – Quando é que o caso da EPUL fica definitivamente esclarecido?CR – Pedi à Inspecção-Geral de Finanças que fizesse uma inspecção. O Ministério Público, face a suspeitas que vieram a lume, também está a agir e espero serenamente que venham os resultados o mais rapidamente possível.– Quando se soube dos cargos vitalícios na EPUL ficou espantado?– Fiquei.– Mas há ainda uma renda de 50 mil euros no edifício da SAD do Sporting...– Não é bem assim. A EPUL resolveu há quatro anos ter uma sede própria. O que estava previsto era fazer-se um edifício de raiz, ali em Telheiras. Provisoriamente, realço provisoriamente, estava pensado alugar uns escritórios no Edifício Visconde Alvalade, onde também está a SAD do Sporting. Depois de uma consulta de mercado entendeu-se que era um bom local para acomodar a EPUL enquanto não se fazia o edifício de raiz.– Quando estará pronto?– Entretanto, dei-me conta que houve um adiamento do projecto.– Mas a Câmara está a pagar os 50 mil euros de renda além dos custos dos cargos vitalícios...– Há muita coisa que vem do passado que tem de ser corrigida. Não me preocupa tanto os 50 mil euros. Preocupa-me mais o montante que foi investido só para decoração, para escritórios provisórios.– Quanto foi?– Cerca de 2,5 milhões de euros [meio milhão de contos]. Eu e outras pessoas do Executivo não sabíamos. E agora temos de arrumar a casa. E olhar para o futuro. Temos de pensar numa reestruturação, numa EPUL em que não haja cargos vitalícios.– Mas essas pessoas não podem ser despedidas...– O meu ponto de vista é o seguinte: eu próprio estou aqui a prazo. Fui eleito para quatro anos. Não fui eleito para a eternidade. Os titulares de cargos de administração das empresas municipais são-no por quatro anos. Porque é que há-de haver um cargo de direcção de uma empresa municipal para toda a vida? Não está em causa o vínculo laboral. É a função. Tem de se corrigir.– Podem ou não podem ser despedidos? Essa é que é a dúvida.– Despedir para quê? A pessoa até pode ser útil. Não está em questão a pessoa. A questão é o cargo para toda a vida. Não é normal»..

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