LisboaLisboa

29-05-2010
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Lisboa: novo atropelamento va Av. de CeutaACA-M dá forte e feio na CMLDe Maio até hoje nenhuma das medidas propostas foi tomada...Dormem tranquilos?Revoltado e com razão, tal como eu próprio fiquei ao abrir o mail e ler este comunicado da sua organização, a ACA-M, Manuel João Ramos dispara sobre a CML e ninguém se atreverá a levantar uma mão contra ele por isso. Nunca as mãos lhe doam. Realmente: «Como podem dormir descansados?».Eis o texto da Nota: «Lamentavelmente, deu-se um novo atropelamento na Av. de Ceuta, esta tragédia não é nem para nós, nem para a maior parte dos lisboetas, surpreendente.O problema, como é sabido de todos os lisboetas, é, infelizmente, estrutural. A construção de duas urbanizações gémeas atravessadas por uma via rápida com 11 faixas, para alojar os moradores do bairro do Casal Ventoso, está na origem da situação.Perguntamos nós: quem foram os políticos e os técnicos da autarquia de Lisboa responsáveis pela construção desta armadilha bárbara?E perguntamos nós ainda: será que os políticos e técnicos responsáveis pela gestão do trânsito da cidade dormiram tranquilamente até hoje, sem ter resolvido urgentemente a situação de absoluta insegurança dos peões que atravessam a Av. Ceuta?É que não era necessário proceder a estudos de identificação de pontos negros. Os moradores da zona já por diversas vezes alertaram a CML para o perigo daquela travessia. A ACA-M, na sua campanha “Vamos acabar com os pontos negros”, já enviou requerimentos à CML, pedindo a resolução do problema.Em Maio último quando se deu o atropelamento de uma menina de 8 anos nesta avenida, a ACA-M apresentou um conjunto de propostas com vista a minimizar o risco de atropelamento nesta zona da cidade. Mas é com grande pesar que verificamos que até hoje, nenhuma medida foi tomada nesse sentido.É terrível constatar que as autoridades só costumam agir sobre os pontos negros que criam depois de alguém neles falecer e de a comunidade exprimir a sua comoção. Não deveria ser esta a postura dos políticos ou dos técnicos face aos cidadãos que se comprometeram servir.Mas mais inaceitável é mesmo não agir imediatamente sobre uma situação de risco, para prevenir novas tragédias.A solução passa, na perspectiva da ACA-M, por aceitar corajosamente inverter a lógica brutalista de fluidificação da mobilidade automóvel, que tem prevalecido nas escolhas técnicas e políticas da CML desde há muitos anos, e compreender que a defesa intransigente dos direitos dos peões é a melhor via para a sustentabilidade social da cidade de LisboaPor isso, vimos pedir uma vez mais a assunção de responsabilidades, celeridade na busca de medidas provisórias e coerência na elaboração de medidas definitivas para a resolução do ponto negro que é a travessia entre os Bairros do Cabrinha e do Loureiro.Manuel João RamosDirecção da ACA-M».


Lisboa: novo atropelamento va Av. de CeutaACA-M dá forte e feio na CMLDe Maio até hoje nenhuma das medidas propostas foi tomada...Dormem tranquilos?Revoltado e com razão, tal como eu próprio fiquei ao abrir o mail e ler este comunicado da sua organização, a ACA-M, Manuel João Ramos dispara sobre a CML e ninguém se atreverá a levantar uma mão contra ele por isso. Nunca as mãos lhe doam. Realmente: «Como podem dormir descansados?».Eis o texto da Nota: «Lamentavelmente, deu-se um novo atropelamento na Av. de Ceuta, esta tragédia não é nem para nós, nem para a maior parte dos lisboetas, surpreendente.O problema, como é sabido de todos os lisboetas, é, infelizmente, estrutural. A construção de duas urbanizações gémeas atravessadas por uma via rápida com 11 faixas, para alojar os moradores do bairro do Casal Ventoso, está na origem da situação.Perguntamos nós: quem foram os políticos e os técnicos da autarquia de Lisboa responsáveis pela construção desta armadilha bárbara?E perguntamos nós ainda: será que os políticos e técnicos responsáveis pela gestão do trânsito da cidade dormiram tranquilamente até hoje, sem ter resolvido urgentemente a situação de absoluta insegurança dos peões que atravessam a Av. Ceuta?É que não era necessário proceder a estudos de identificação de pontos negros. Os moradores da zona já por diversas vezes alertaram a CML para o perigo daquela travessia. A ACA-M, na sua campanha “Vamos acabar com os pontos negros”, já enviou requerimentos à CML, pedindo a resolução do problema.Em Maio último quando se deu o atropelamento de uma menina de 8 anos nesta avenida, a ACA-M apresentou um conjunto de propostas com vista a minimizar o risco de atropelamento nesta zona da cidade. Mas é com grande pesar que verificamos que até hoje, nenhuma medida foi tomada nesse sentido.É terrível constatar que as autoridades só costumam agir sobre os pontos negros que criam depois de alguém neles falecer e de a comunidade exprimir a sua comoção. Não deveria ser esta a postura dos políticos ou dos técnicos face aos cidadãos que se comprometeram servir.Mas mais inaceitável é mesmo não agir imediatamente sobre uma situação de risco, para prevenir novas tragédias.A solução passa, na perspectiva da ACA-M, por aceitar corajosamente inverter a lógica brutalista de fluidificação da mobilidade automóvel, que tem prevalecido nas escolhas técnicas e políticas da CML desde há muitos anos, e compreender que a defesa intransigente dos direitos dos peões é a melhor via para a sustentabilidade social da cidade de LisboaPor isso, vimos pedir uma vez mais a assunção de responsabilidades, celeridade na busca de medidas provisórias e coerência na elaboração de medidas definitivas para a resolução do ponto negro que é a travessia entre os Bairros do Cabrinha e do Loureiro.Manuel João RamosDirecção da ACA-M».

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