LisboaLisboa

19-12-2009
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. LisboaQuebra-Bilhas não resistiuA Comissão Moradores da Zona Oriental do Campo Grande anunciou com tristeza que «o histórico Quebra-Bilhas fechou as portas». «Lisboa continua de luto. Depois da destruição da casa de Almeida Garret, chegou a vez de fechar as portas o antigo Retiro Quebra Bilhas no Campo Grande. Fundado em 1793, este famoso restaurante de Lisboa era o único sobrevivente dos muitos retiros e hortas que existiam ao longo das principais estradas que ligavam Lisboa aos arredores». Do fado e da restauração, da boémia e dos estroinas para «casa de retiros espirituais» da Opus Dei, diz-me este mail. E mais: «Ao longo de dois séculos o Quebra Bilhas resistiu a tudo, mas não à actual onda de “desmemoriação” que está a ser estimulada pela CML, onde se sucedem os atentados ao património. Aos poucos a cidade está a perder a sua identidade, com a cumplicidade daqueles de quem seria de esperar uma outra atitude. Nem uma palavra até à data se ouviu da CML e de outros órgãos autárquicos. O silêncio da autarquia é total, mas será que os amantes de Lisboa e do fado irão deixar que mais este atentado ao património seja cometido?» .


. LisboaQuebra-Bilhas não resistiuA Comissão Moradores da Zona Oriental do Campo Grande anunciou com tristeza que «o histórico Quebra-Bilhas fechou as portas». «Lisboa continua de luto. Depois da destruição da casa de Almeida Garret, chegou a vez de fechar as portas o antigo Retiro Quebra Bilhas no Campo Grande. Fundado em 1793, este famoso restaurante de Lisboa era o único sobrevivente dos muitos retiros e hortas que existiam ao longo das principais estradas que ligavam Lisboa aos arredores». Do fado e da restauração, da boémia e dos estroinas para «casa de retiros espirituais» da Opus Dei, diz-me este mail. E mais: «Ao longo de dois séculos o Quebra Bilhas resistiu a tudo, mas não à actual onda de “desmemoriação” que está a ser estimulada pela CML, onde se sucedem os atentados ao património. Aos poucos a cidade está a perder a sua identidade, com a cumplicidade daqueles de quem seria de esperar uma outra atitude. Nem uma palavra até à data se ouviu da CML e de outros órgãos autárquicos. O silêncio da autarquia é total, mas será que os amantes de Lisboa e do fado irão deixar que mais este atentado ao património seja cometido?» .

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