CIDADANIA LX: Roseta aponta problemas em projectos de arquitectura da altura do Plano Especial de Realojamento

26-05-2011
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A vereadora da Habitação da Câmara de Lisboa, Helena Roseta, criticou esta segunda-feira alguns projectos de arquitectura da altura do Plano de Especial de Realojamento (PER), realçando que nalguns casos até se colocam problemas de segurança. “Há problemas ao nível do projecto de arquitectura em casos do tempo do PER, que é dos anos 90. Nalguns casos não foi dada suficiente atenção ao projecto de arquitectura. O projecto foi pensado de uma forma e usado de outra”, afirmou Roseta, arquitecta de profissão. A vereadora, antiga bastonária da Ordem dos Arquitectos, exemplificou com o caso do conjunto residencial de Chelas ‘Pantera cor de Rosa’, afirmando: “Foi desenhado com aquelas grandes galerias porque a ideia era que funcionassem como área comum, mas cada um quis marcar o seu espaço e está cheio de cancelas. Se houvesse um incêndio era um sarilho para tirar as pessoas dali”. Outros dos exemplos dados pela vereadora tem a ver com o número de saídas dos edifícios, apontando o caso do bairro Alfredo Bensaúde, onde “como havia duas saídas uma estava sempre rebentada” por causa dos “esquemas” ilegais de alguns moradores. “O projecto de arquitectura deve ser elaborado à luz da realidade, do uso que o espaço vai ter e da população que o vai frequentar”, acrescentou. Roseta falava nos Paços do Concelho, num encontro com jornalistas para apresentar o programa integrado de gestão e requalificação dos bairros municipais, geridos pela Gebalis, onde no total a autarquia estima que vivam mais de 90 000 pessoas. Apesar de metade dos bairros municipais geridos pela Gebalis serem de construção recente (têm até 15 anos), muitos apresentam patologias construtivas recorrentes, nomeadamente infiltrações pelas coberturas e fachadas, além da degradação do revestimento. Em muitos destes bairros a autarquia regista com alguma frequência, atos de vandalismo nos espaços comuns, elevadores, caixas de correio e campainhas. Só em reparações e substituição de elevadores a Gebalis gastou entre 2003 e 2009 uma verba próxima dos 16 milhões de euros. Para castigar quem estraga o património da autarquia, a vereadora da Habitação aprovou um despacho no final de Outubro que prevê a perda de direito às casas para quem vandalize ou impeça o uso dos fogos atribuídos pela autarquiaIn Construir.pt


A vereadora da Habitação da Câmara de Lisboa, Helena Roseta, criticou esta segunda-feira alguns projectos de arquitectura da altura do Plano de Especial de Realojamento (PER), realçando que nalguns casos até se colocam problemas de segurança. “Há problemas ao nível do projecto de arquitectura em casos do tempo do PER, que é dos anos 90. Nalguns casos não foi dada suficiente atenção ao projecto de arquitectura. O projecto foi pensado de uma forma e usado de outra”, afirmou Roseta, arquitecta de profissão. A vereadora, antiga bastonária da Ordem dos Arquitectos, exemplificou com o caso do conjunto residencial de Chelas ‘Pantera cor de Rosa’, afirmando: “Foi desenhado com aquelas grandes galerias porque a ideia era que funcionassem como área comum, mas cada um quis marcar o seu espaço e está cheio de cancelas. Se houvesse um incêndio era um sarilho para tirar as pessoas dali”. Outros dos exemplos dados pela vereadora tem a ver com o número de saídas dos edifícios, apontando o caso do bairro Alfredo Bensaúde, onde “como havia duas saídas uma estava sempre rebentada” por causa dos “esquemas” ilegais de alguns moradores. “O projecto de arquitectura deve ser elaborado à luz da realidade, do uso que o espaço vai ter e da população que o vai frequentar”, acrescentou. Roseta falava nos Paços do Concelho, num encontro com jornalistas para apresentar o programa integrado de gestão e requalificação dos bairros municipais, geridos pela Gebalis, onde no total a autarquia estima que vivam mais de 90 000 pessoas. Apesar de metade dos bairros municipais geridos pela Gebalis serem de construção recente (têm até 15 anos), muitos apresentam patologias construtivas recorrentes, nomeadamente infiltrações pelas coberturas e fachadas, além da degradação do revestimento. Em muitos destes bairros a autarquia regista com alguma frequência, atos de vandalismo nos espaços comuns, elevadores, caixas de correio e campainhas. Só em reparações e substituição de elevadores a Gebalis gastou entre 2003 e 2009 uma verba próxima dos 16 milhões de euros. Para castigar quem estraga o património da autarquia, a vereadora da Habitação aprovou um despacho no final de Outubro que prevê a perda de direito às casas para quem vandalize ou impeça o uso dos fogos atribuídos pela autarquiaIn Construir.pt

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