CIDADANIA LX: Prédio evacuado no centro de Lisboa está a "mexer"

26-01-2011
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In Jornal de Notícias (23/11/2010)Telma Roque e Catarina Cruz «A protecção Civil já fez uma vistoria ao prédio, de seis andares, que ameaça ruir no centro de Lisboa e concluiu que o imóvel "está a mexer", o que impedirá para já o regresso das duas famílias que deixaram as habitações, por precaução.Após uma avaliação técnica por parte dos serviços camarários, a chefe da Divisão de Planeamento e Operações, Emília Castela, adiantou que as duas famílias que habitam no edifício, junto à antiga feira popular, já retiraram alguns bens de primeira necessidade e estão proibidas de voltar ao local. Também o restaurante do piso térreo ficará encerrado."Verificou-se que o prédio estava a mexer. Só face a uma estabilização é que poderão voltar. O prédio deu indícios de que havia movimentos, por barulhos e por fendas", informou a responsável.Sublinhando que não é possível prever de forma fiável se existe um risco iminente de derrocada, Emília Castela explicou que por vezes os prédios estabilizam sem receber obras.Por enquanto, os serviços municipais vão monitorizar a situação, em articulação com a empresa responsável pela obra do prédio contíguo."Se se verificar que houve estabilização, os moradores poderão voltar, mas não é uma questão de dias, de uma semana ou de um mês. Não sei se poderão voltar, mas pelo menos num curto espaço de tempo não voltarão de certeza", referiu.O prédio que aparenta risco de derrocada, na rua 5 de Outubro, em Lisboa, já estava referenciado. Na semana passada, foi visitado, duas vezes, pelos Sapadores de Lisboa.Hoje, já depois das famílias terem deixado o edifício, evacuado devido ao "agravamento do mau estado de conservação" do imóvel, a Protecção Civil chegou ao local para uma vistoria, marcada para as 16 horas.Segundo o JN apurou no local, as famílias saíram do edifício por precaução, aconselhadas, pela Protecção Civil, a deixar as habitações, por razões de segurança. Só mais tarde voltaram para retirar alguns bens de primeira necessidade.No local, era possível ver as más condições do edifício: ocasionalmente, cai um azulejo da fachada ou um pedaço de vidro das janelas.Entre os moradores, dividem-se as culpas do mau estado do edifício. Uns viram-se para o senhorio, a empresa "Alves Ribeiro", acusando-o de "não fazer obras de conservação". Outros voltam-se para o vizinho do lado e atribuem responsabilidades à empresa de construção que está a fazer uma escavação no terreno contíguo, local em que ruiu um prédio há alguns meses.Segundo o director municipal de Protecção Civil, Vítor Vieira, a evacuação foi justificada pelo aparecimento de algumas fendas do prédio, que tem várias fracções devolutas. Pela primeira análise que já foi feita, "a situação parece não ser tão grave" quanto se pensou inicialmente.Vítor Vieira adiantou que o proprietário já esteve no local, perto da antiga feira popular.Por prevenção, também o trânsito está condicionado no perímetro envolvente.»...Está na cara que a demolição do vizinho do lado provocou enorme instabilidade a este prédio, aliás processo igual ao que decorre na Rua de São Bento.


In Jornal de Notícias (23/11/2010)Telma Roque e Catarina Cruz «A protecção Civil já fez uma vistoria ao prédio, de seis andares, que ameaça ruir no centro de Lisboa e concluiu que o imóvel "está a mexer", o que impedirá para já o regresso das duas famílias que deixaram as habitações, por precaução.Após uma avaliação técnica por parte dos serviços camarários, a chefe da Divisão de Planeamento e Operações, Emília Castela, adiantou que as duas famílias que habitam no edifício, junto à antiga feira popular, já retiraram alguns bens de primeira necessidade e estão proibidas de voltar ao local. Também o restaurante do piso térreo ficará encerrado."Verificou-se que o prédio estava a mexer. Só face a uma estabilização é que poderão voltar. O prédio deu indícios de que havia movimentos, por barulhos e por fendas", informou a responsável.Sublinhando que não é possível prever de forma fiável se existe um risco iminente de derrocada, Emília Castela explicou que por vezes os prédios estabilizam sem receber obras.Por enquanto, os serviços municipais vão monitorizar a situação, em articulação com a empresa responsável pela obra do prédio contíguo."Se se verificar que houve estabilização, os moradores poderão voltar, mas não é uma questão de dias, de uma semana ou de um mês. Não sei se poderão voltar, mas pelo menos num curto espaço de tempo não voltarão de certeza", referiu.O prédio que aparenta risco de derrocada, na rua 5 de Outubro, em Lisboa, já estava referenciado. Na semana passada, foi visitado, duas vezes, pelos Sapadores de Lisboa.Hoje, já depois das famílias terem deixado o edifício, evacuado devido ao "agravamento do mau estado de conservação" do imóvel, a Protecção Civil chegou ao local para uma vistoria, marcada para as 16 horas.Segundo o JN apurou no local, as famílias saíram do edifício por precaução, aconselhadas, pela Protecção Civil, a deixar as habitações, por razões de segurança. Só mais tarde voltaram para retirar alguns bens de primeira necessidade.No local, era possível ver as más condições do edifício: ocasionalmente, cai um azulejo da fachada ou um pedaço de vidro das janelas.Entre os moradores, dividem-se as culpas do mau estado do edifício. Uns viram-se para o senhorio, a empresa "Alves Ribeiro", acusando-o de "não fazer obras de conservação". Outros voltam-se para o vizinho do lado e atribuem responsabilidades à empresa de construção que está a fazer uma escavação no terreno contíguo, local em que ruiu um prédio há alguns meses.Segundo o director municipal de Protecção Civil, Vítor Vieira, a evacuação foi justificada pelo aparecimento de algumas fendas do prédio, que tem várias fracções devolutas. Pela primeira análise que já foi feita, "a situação parece não ser tão grave" quanto se pensou inicialmente.Vítor Vieira adiantou que o proprietário já esteve no local, perto da antiga feira popular.Por prevenção, também o trânsito está condicionado no perímetro envolvente.»...Está na cara que a demolição do vizinho do lado provocou enorme instabilidade a este prédio, aliás processo igual ao que decorre na Rua de São Bento.

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