Assis admite que PS e adversários não estarão juntos em solução governativa

26-05-2011
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“Não temos que estar, necessariamente, e nem vamos estar, provavelmente, juntos em nenhuma solução governativa, mas temos de ser parceiros, muitas vezes, em entendimentos que são necessários”, afirmou Francisco Assis, em conferência de imprensa, na sede do PS/Porto.

Para o cabeça de lista do PS pelo distrito do Porto, “não é bom para esta campanha eleitoral que todas as noites alguém do PSD desfira um ataque em termos insultuosos ao primeiro-ministro de Portugal”.

“No governo ou na oposição, cada um de nós vai ter responsabilidades elevadas na vida do país”, frisou, considerando “muito importantes” os termos com que os candidatos se devem referir nesta campanha aos seus adversários.

Francisco Assis, criticou ainda o que classificou como “excesso de radicalismo” do PSD na campanha eleitoral, em consequência de uma “aparente insegurança” dos dirigentes do partido.

“Uma aparente insegurança tem levado a excessos de radicalismo e sectarismo que em nada concorrem para que a campanha decorra no tom adequado e para que possa ser geradora do esclarecimento que os portugueses desejam”, afirmou Francisco Assis, em conferência de imprensa, na sede do PS/Porto.

Assis refutou as acusações dos sociais-democratas de que os socialistas estariam a “instilar o medo na sociedade portuguesa”, garantindo que o partido apenas está a confrontar o PSD com o seu programa eleitoral.

“Não podemos aceitar os ataques que nos são dirigidos. O líder do PSD dizia há pouco que a campanha do PS era a mais desonesta com que se tinha confrontado ao longo da sua vida política e acusa-nos de procurar instilar o medo na sociedade portuguesa. É completamente falso”, frisou.

Francisco Assis referiu que o PS apenas tem “confrontado o líder do PSD e o seu partido com a natureza das propostas que constam no seu próprio programa”.

“Se há hoje razões para ter algum medo em relação à aplicação de algumas propostas na sociedade portuguesa, essas razões radicam no programa do PSD e não na circunstância de salientarmos os aspectos mais negativos desse programa”, disse.

Para o ex-líder parlamentar socialista, há uma “degradação da linguagem que tem vindo a ser utilizada na campanha eleitoral do PSD”, nomeadamente com alguns dirigentes social-democratas a “comparar o engenheiro Sócrates ao Saddam Hussein e ao Drácula”, referindo-se a Morais Sarmento e José Luís Arnaut, respectivamente.

“Estamos numas eleições muito disputadas, como todas as sondagens parecem demonstrar. Tudo está em aberto. E isso deve levar-nos a um esforço adicional de clarificação das nossas propostas, sempre tendo como base o respeito pelos nossos adversários”, defendeu.

Assis acusou o PSD de “precipitação” ao apresentar um valor de redução da Taxa Social Única (TSU), “o lado bom da coisa”, sem ter “nenhuma ideia acerca da forma como se deve fazer a compensação fiscal”.

Para o candidato, a actual direcção do PSD “revela um grande amadorismo, imaturidade e até incompetência”, ao não saber que impostos vai aumentar para compensar a redução da TSU.

“Há muitos portugueses que, estando embora descontentes por esta ou aquela razão, com a acção dos governos presididos pelo engenheiro Sócrates e do PS, percebem que neste momento é importante estarem ao lado do PS”, afirmou.

Notícia actualizada às 18h33

“Não temos que estar, necessariamente, e nem vamos estar, provavelmente, juntos em nenhuma solução governativa, mas temos de ser parceiros, muitas vezes, em entendimentos que são necessários”, afirmou Francisco Assis, em conferência de imprensa, na sede do PS/Porto.

Para o cabeça de lista do PS pelo distrito do Porto, “não é bom para esta campanha eleitoral que todas as noites alguém do PSD desfira um ataque em termos insultuosos ao primeiro-ministro de Portugal”.

“No governo ou na oposição, cada um de nós vai ter responsabilidades elevadas na vida do país”, frisou, considerando “muito importantes” os termos com que os candidatos se devem referir nesta campanha aos seus adversários.

Francisco Assis, criticou ainda o que classificou como “excesso de radicalismo” do PSD na campanha eleitoral, em consequência de uma “aparente insegurança” dos dirigentes do partido.

“Uma aparente insegurança tem levado a excessos de radicalismo e sectarismo que em nada concorrem para que a campanha decorra no tom adequado e para que possa ser geradora do esclarecimento que os portugueses desejam”, afirmou Francisco Assis, em conferência de imprensa, na sede do PS/Porto.

Assis refutou as acusações dos sociais-democratas de que os socialistas estariam a “instilar o medo na sociedade portuguesa”, garantindo que o partido apenas está a confrontar o PSD com o seu programa eleitoral.

“Não podemos aceitar os ataques que nos são dirigidos. O líder do PSD dizia há pouco que a campanha do PS era a mais desonesta com que se tinha confrontado ao longo da sua vida política e acusa-nos de procurar instilar o medo na sociedade portuguesa. É completamente falso”, frisou.

Francisco Assis referiu que o PS apenas tem “confrontado o líder do PSD e o seu partido com a natureza das propostas que constam no seu próprio programa”.

“Se há hoje razões para ter algum medo em relação à aplicação de algumas propostas na sociedade portuguesa, essas razões radicam no programa do PSD e não na circunstância de salientarmos os aspectos mais negativos desse programa”, disse.

Para o ex-líder parlamentar socialista, há uma “degradação da linguagem que tem vindo a ser utilizada na campanha eleitoral do PSD”, nomeadamente com alguns dirigentes social-democratas a “comparar o engenheiro Sócrates ao Saddam Hussein e ao Drácula”, referindo-se a Morais Sarmento e José Luís Arnaut, respectivamente.

“Estamos numas eleições muito disputadas, como todas as sondagens parecem demonstrar. Tudo está em aberto. E isso deve levar-nos a um esforço adicional de clarificação das nossas propostas, sempre tendo como base o respeito pelos nossos adversários”, defendeu.

Assis acusou o PSD de “precipitação” ao apresentar um valor de redução da Taxa Social Única (TSU), “o lado bom da coisa”, sem ter “nenhuma ideia acerca da forma como se deve fazer a compensação fiscal”.

Para o candidato, a actual direcção do PSD “revela um grande amadorismo, imaturidade e até incompetência”, ao não saber que impostos vai aumentar para compensar a redução da TSU.

“Há muitos portugueses que, estando embora descontentes por esta ou aquela razão, com a acção dos governos presididos pelo engenheiro Sócrates e do PS, percebem que neste momento é importante estarem ao lado do PS”, afirmou.

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