O VILACONDENSE: Durão Barroso

21-01-2011
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Parece que Durão Barroso está em boa posição, na grelha de partida, para o lugar de Presidente da Comissão Europeia. O único que estará contra é o hermano Zapatero, por causa da "foto dos Açores", numa referência clara ao apoio luso à intervenção no Iraque. Mas, parece que o nosso Primeiro-Ministro não quer. Faz lembrar o outro que não aceita cargos fora do concelho, pelo grande amor que tem à sua terra…
No entanto, a dimensão de Barroso é outra e se a sua recusa se baseia no facto de querer cumprir o programa com que se comprometeu com os portugueses, a sua atitude é louvável. A esquerda não concordará, mas o certo é que ela nada decide, uma vez que perdeu as eleições. Sim, quem ganhou as eleições europeias na dimensão que lhes está inerente, isto é, a continental, foi a direita, não foi a esquerda…
Por outro lado, a simples perspectiva de ter um político português “escolhido” pelos seus pares, e não “proposto”, como acontecia com António Vitorino, é mais uma acha para a crescente fogueira da confiança nacional, especialmente catalisada pelos êxitos desportivos. Para mais, numa altura em que a oposição ataca, de todas as formas, correctas e incorrectas, o desempenho do Governo, isso significará, porventura, que a política governamental não será assim tão errada, aos olhos da Europa, que impeça que a sua escolha para o cargo supremo da União Europeia…
Mais divertido, é imaginar quem poderá suceder a Durão Barroso, caso este ceda e aceite a Presidência da Comissão. Como terá de ser alguém do PSD, sobre quem recairia a escolha? Manuela Ferreira Leite? José Luís Arnaut?
Dupont

Parece que Durão Barroso está em boa posição, na grelha de partida, para o lugar de Presidente da Comissão Europeia. O único que estará contra é o hermano Zapatero, por causa da "foto dos Açores", numa referência clara ao apoio luso à intervenção no Iraque. Mas, parece que o nosso Primeiro-Ministro não quer. Faz lembrar o outro que não aceita cargos fora do concelho, pelo grande amor que tem à sua terra…
No entanto, a dimensão de Barroso é outra e se a sua recusa se baseia no facto de querer cumprir o programa com que se comprometeu com os portugueses, a sua atitude é louvável. A esquerda não concordará, mas o certo é que ela nada decide, uma vez que perdeu as eleições. Sim, quem ganhou as eleições europeias na dimensão que lhes está inerente, isto é, a continental, foi a direita, não foi a esquerda…
Por outro lado, a simples perspectiva de ter um político português “escolhido” pelos seus pares, e não “proposto”, como acontecia com António Vitorino, é mais uma acha para a crescente fogueira da confiança nacional, especialmente catalisada pelos êxitos desportivos. Para mais, numa altura em que a oposição ataca, de todas as formas, correctas e incorrectas, o desempenho do Governo, isso significará, porventura, que a política governamental não será assim tão errada, aos olhos da Europa, que impeça que a sua escolha para o cargo supremo da União Europeia…
Mais divertido, é imaginar quem poderá suceder a Durão Barroso, caso este ceda e aceite a Presidência da Comissão. Como terá de ser alguém do PSD, sobre quem recairia a escolha? Manuela Ferreira Leite? José Luís Arnaut?
Dupont

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