Paulo Rangel aceita encabeçar lista de Passos Coelho para o Conselho Nacional do PSD

12-04-2010
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Aguiar-Branco vai coordenar o programa de revisão do partido. A unidade é lema de Passos em vésperas do congresso de entronização na presidência do partido

Pedro Passos Coelho pode mesmo contar com Paulo Rangel e José Pedro Aguiar-Branco "na primeira linha da intervenção política no PSD", como pediu na noite da vitória das "directas". O eurodeputado aceitou encabeçar a lista do Conselho Nacional, o órgão máximo do partido entre congressos, em nome da "coesão interna", assegurando, como contrapartida, uma representação proporcional aos resultados que obteve nas directas (34,4 por cento dos votos). Com a missão de coordenar a revisão do programa do partido fica José Pedro Aguiar-Branco, que se manterá como deputado mas abandona a liderança da bancada social-democrata. As eleições estão já marcadas para o próximo dia 15 e Miguel Macedo é o candidato que conta com o apoio do líder. Hoje, Passos Coelho reúne com o grupo parlamentar.

Em vésperas do congresso de entronização na presidência do PSD, que decorre este fim-de-semana em Carcavelos, o novo líder quis congregar os adversários nas directas numa lista de "unidade" no Conselho Nacional, propondo-lhes uma representação proporcional aos resultados obtidos nas eleições internas que lhe deram a vitória com 61 por cento dos votos. Porém, Aguiar-Branco não se mostrou interessado. "Não tenho facção no partido", declarou ao PÚBLICO, adiantando, contudo, que não vai patrocinar qualquer lista alternativa à do líder para aquele órgão. Também José Luís Arnaut, que apoiou Paulo Rangel, anunciou que não participará "em qualquer processo de elaboração de listas alternativas".

Depois do blackout dos últimos dias sobre os escolhidos para os órgãos nacionais do partido, que serão votados no congresso, Passos Coelho acelerou ontem os contactos. Ainda assim, os nomes dos vice-presidentes que vão integrar a comissão política nacional (incluindo o secretário-geral), o órgão executivo do partido, continuavam a ser guardados no núcleo duro de Passos. Nomes como o de Paula Teixeira da Cruz, Miguel Relvas e Vasco Rato eram apontados como incontornáveis. António Nogueira Leite, que acompanhou de perto o programa económico do novo presidente, era ontem apontado como provável para a presidência do Instituto Francisco Sá Carneiro, um think-tank social-democrata, sucedendo a Alexandre Relvas, que se demitiu do cargo antes das directas.

Aguiar-Branco vai coordenar o programa de revisão do partido. A unidade é lema de Passos em vésperas do congresso de entronização na presidência do partido

Pedro Passos Coelho pode mesmo contar com Paulo Rangel e José Pedro Aguiar-Branco "na primeira linha da intervenção política no PSD", como pediu na noite da vitória das "directas". O eurodeputado aceitou encabeçar a lista do Conselho Nacional, o órgão máximo do partido entre congressos, em nome da "coesão interna", assegurando, como contrapartida, uma representação proporcional aos resultados que obteve nas directas (34,4 por cento dos votos). Com a missão de coordenar a revisão do programa do partido fica José Pedro Aguiar-Branco, que se manterá como deputado mas abandona a liderança da bancada social-democrata. As eleições estão já marcadas para o próximo dia 15 e Miguel Macedo é o candidato que conta com o apoio do líder. Hoje, Passos Coelho reúne com o grupo parlamentar.

Em vésperas do congresso de entronização na presidência do PSD, que decorre este fim-de-semana em Carcavelos, o novo líder quis congregar os adversários nas directas numa lista de "unidade" no Conselho Nacional, propondo-lhes uma representação proporcional aos resultados obtidos nas eleições internas que lhe deram a vitória com 61 por cento dos votos. Porém, Aguiar-Branco não se mostrou interessado. "Não tenho facção no partido", declarou ao PÚBLICO, adiantando, contudo, que não vai patrocinar qualquer lista alternativa à do líder para aquele órgão. Também José Luís Arnaut, que apoiou Paulo Rangel, anunciou que não participará "em qualquer processo de elaboração de listas alternativas".

Depois do blackout dos últimos dias sobre os escolhidos para os órgãos nacionais do partido, que serão votados no congresso, Passos Coelho acelerou ontem os contactos. Ainda assim, os nomes dos vice-presidentes que vão integrar a comissão política nacional (incluindo o secretário-geral), o órgão executivo do partido, continuavam a ser guardados no núcleo duro de Passos. Nomes como o de Paula Teixeira da Cruz, Miguel Relvas e Vasco Rato eram apontados como incontornáveis. António Nogueira Leite, que acompanhou de perto o programa económico do novo presidente, era ontem apontado como provável para a presidência do Instituto Francisco Sá Carneiro, um think-tank social-democrata, sucedendo a Alexandre Relvas, que se demitiu do cargo antes das directas.

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