O Estado NEGAÇÃO: Registado

19-12-2009
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O regresso de Paulo Portas para criar um grande partido de centro-direita levanta uma questão. Imaginando que o eleitorado a quem se dirige, engole, será que os seus reaccionários pares, os Pires de Lima, Nobre Guedes, Nuno Melo, Telmo Correia, etc. aceitam essa derivação libertária? Este deveria ser o argumento claro de Ribeiro e Castro: lutar pela identidade católica, de direita, dos seus valores e da sua apregoada moral. Portas não tem forma de discutir numa perspectiva claramente conservadora.O Governo, pela voz do Ministro Mário Lino, teve um comportamento exemplar na aventura da OPA da SONAE sobre a PT.O Governo foi perfeitamente isento, não revelando em nenhuma circunstância tendência para qualquer dos lados, demonstrando uma séria postura que vem ao encontro dos desejos da União Europeia de acabar com a Golden Share. Ficou provado que ela serve para salvaguardar o interesse nacional derivado do monopólio originário da empresa e não para interferir no mercado e no seu funcionamento contemporâneo. Como é sabido, o governo poderia ter accionado o seu direito de veto em relação a qualquer que fosse a deliberação da Assembleia-geral. Ao contrário, absteve-se, garantindo que fossem os accionistas a decidir o futuro da PT.Já a situação da Caixa Geral de Depósitos é diferente. Em primeiro lugar não é um representante do governo que está a decidir. É uma administração com plenos poderes para optar pelas regras que quiser. O que seria impensável, no caso do maior banco português, seria uma abstenção. Ou votava com a administração da PT, ou votava com a SONAE. Jamais poderia ser isenta na discussão dos seus interesses estratégicos.O Correio da Manhã de sábado passado revelava a manchete: “Estado chumba Belmiro”, o que é uma profunda mentira à luz do que realmente se passou.Durante todo este processo sempre pensei qual teria sido a postura de outros governantes perante esta situação. Imaginei o que teria feito José Luís Arnaut, Manuela Ferreira Leite, Carmona Rodrigues, Santana Lopes e afins. Essa atitude de querer meter a mão ficou aliás demonstrada pelas infelizes declarações de Carlos Tavares, mesmo sem ser tido nem achado em relação ao sentido de voto do Governo. Ele, que é o ex-ministro da economia.Os pequenos-almoços de segunda-feira podem revelar coisas inesquecíveis. Hoje, a montra da pequena tasca, estava repleta de pacotes de rebuçados. Não eram uns rebuçados quaisquer. Esta marca tem história e é mesmo uma história à portuguesa. Alguém inventou uma drageia que sabe mal, que tem uma má embalagem, que deve fazer um mal dos diabos às diabetes, mas que contém a solução mágica para a tosse.Afinal reparei que, fruto dos tempos, já tem sítio na Internet.Aqui está para deleite de todos, com especial atenção para o capítulo “História”.

O regresso de Paulo Portas para criar um grande partido de centro-direita levanta uma questão. Imaginando que o eleitorado a quem se dirige, engole, será que os seus reaccionários pares, os Pires de Lima, Nobre Guedes, Nuno Melo, Telmo Correia, etc. aceitam essa derivação libertária? Este deveria ser o argumento claro de Ribeiro e Castro: lutar pela identidade católica, de direita, dos seus valores e da sua apregoada moral. Portas não tem forma de discutir numa perspectiva claramente conservadora.O Governo, pela voz do Ministro Mário Lino, teve um comportamento exemplar na aventura da OPA da SONAE sobre a PT.O Governo foi perfeitamente isento, não revelando em nenhuma circunstância tendência para qualquer dos lados, demonstrando uma séria postura que vem ao encontro dos desejos da União Europeia de acabar com a Golden Share. Ficou provado que ela serve para salvaguardar o interesse nacional derivado do monopólio originário da empresa e não para interferir no mercado e no seu funcionamento contemporâneo. Como é sabido, o governo poderia ter accionado o seu direito de veto em relação a qualquer que fosse a deliberação da Assembleia-geral. Ao contrário, absteve-se, garantindo que fossem os accionistas a decidir o futuro da PT.Já a situação da Caixa Geral de Depósitos é diferente. Em primeiro lugar não é um representante do governo que está a decidir. É uma administração com plenos poderes para optar pelas regras que quiser. O que seria impensável, no caso do maior banco português, seria uma abstenção. Ou votava com a administração da PT, ou votava com a SONAE. Jamais poderia ser isenta na discussão dos seus interesses estratégicos.O Correio da Manhã de sábado passado revelava a manchete: “Estado chumba Belmiro”, o que é uma profunda mentira à luz do que realmente se passou.Durante todo este processo sempre pensei qual teria sido a postura de outros governantes perante esta situação. Imaginei o que teria feito José Luís Arnaut, Manuela Ferreira Leite, Carmona Rodrigues, Santana Lopes e afins. Essa atitude de querer meter a mão ficou aliás demonstrada pelas infelizes declarações de Carlos Tavares, mesmo sem ser tido nem achado em relação ao sentido de voto do Governo. Ele, que é o ex-ministro da economia.Os pequenos-almoços de segunda-feira podem revelar coisas inesquecíveis. Hoje, a montra da pequena tasca, estava repleta de pacotes de rebuçados. Não eram uns rebuçados quaisquer. Esta marca tem história e é mesmo uma história à portuguesa. Alguém inventou uma drageia que sabe mal, que tem uma má embalagem, que deve fazer um mal dos diabos às diabetes, mas que contém a solução mágica para a tosse.Afinal reparei que, fruto dos tempos, já tem sítio na Internet.Aqui está para deleite de todos, com especial atenção para o capítulo “História”.

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