JORGE NUNO PINTO DA COSTA: Sporting e Benfica apanhados em escutas com Valentim

21-01-2011
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Conversas do presidente da Liga com Luís Filipe Vieira, José Veiga e José Eduardo Bettencourt consideradas suspeitas Valentim Loureiro, presidente suspenso da Liga de Clubes, foi apanhado em conversas consideradas suspeitas com Luís Filipe Vieira (presidente do Benfica e da SAD benfiquista), José Veiga (director da SAD do Benfica) e José Eduardo Bettencourt (ex-administrador da SAD do Sporting). As conversas foram transcritas no âmbito do processo "Apito Dourado". As sessões foram anexadas aos autos por decisão da juíza do Tribunal de Gondomar, Ana Cláudia Nogueira, que considerou serem relevantes para a investigação dos crimes de corrupção desportiva e ordenou à Polícia Judiciária que procedesse à respectiva transcrição.Os dirigentes foram depois ouvidos no âmbito do processo, desconhecendo-se a qualidade em que foram inquiridos. Não há, portanto, indícios de que venham a ser acusados de qualquer crime, embora seja certo que falaram com Valentim Loureiro a propósito de árbitros e de determinados jogos, em que as suas equipas estavam envolvidas.O JN sabe, ainda, que o caso de Valentim Loureiro não é único. Pelo menos relativamente a Pinto de Sousa, ex-presidente da Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, também existem conversas onde os interlocutores foram dirigentes de clubes da SuperLiga da região Sul. As mesmas conversas foram transcritas por ordem da juíza, que as considerou relevantes para a investigação.O JN ouviu, entretanto, os responsáveis de comunicação do Sporting e do Benfica, que recusaram dar qualquer explicação, alegando desconhecerem o que estava em causa. Cunha Vaz, director de comunicação do Benfica, garantiu mesmo que Luís Filipe Vieira nunca foi ouvido, enquanto disse não ter conhecimento de que José Veiga tivesse sido confrontado com qualquer conversa com Valentim Loureiro. Por sua vez, Maurício do Vale, director de Relações Públicas do Sporting, disse não ter conhecimento de nada "Se José Eduardo Bettencourt tivesse sido ouvido no âmbito do processo, tal teria sido noticiado. Não vamos tomar posição para já". Atraso no recursoValentim Loureiro está cansado de esperar que o seu recurso às medidas de coacção suba para a Relação do Porto. Por isso, anteontem, o seu advogado entrou com um requerimento ao Tribunal de Gondomar, interpelando a juíza sobre a demora e exigindo que lhe fossem fornecidas as datas precisas relativas às várias fases do recurso.Recorde-se que Valentim Loureiro recorreu das suspensões de funções (da Liga e do Metro do Porto) no Verão de 2004, mas o caso ainda não foi apreciado pelos juízes desembargadores. O JN sabe que o primeiro atraso deveu-se ao facto de Ana Cláudia Nogueira ter começado por recusar pronunciar-se, alegando que já teria passado o prazo, só o tendo feito depois da Relação a isso a ter obrigado. Nessa altura, a juíza disse que os indícios dos crimes de corrupção desportiva imputados a Valentim Loureiro não eram fortes, mas sim suficientes, mantendo as medidas de coacção.Valentim voltou a recorrer, mas o recurso está depositado no Tribunal de Gondomar, sem que seja enviado para a Relação do Porto. *JN - Susana OtãoAPITO ENCARNADO E ESVERDIADO Santa AliançaLuis Filipe Vieira e José Bettencourt envolvidos no "Apito Dourado"Telefonemas de ambos com Valentim Loureiro e Pinto de Sousa fazem parte do "Apito Dourado"Conversa de Luís Filipe Vieira com Pinto de Sousa por causa de árbitro de jogo do Benfica para a Taça.Luís Filipe Vieira foi "apanhado" numa conversa telefónica com Pinto de Sousa, acerca de um jogo do Benfica para a Taça de Portugal. O presidente encarnado surge no processo, por ter feito telefonemas ao major, assim como José Bettencourt. Os assuntos tratados terão a ver com os órgãos disciplinares e da arbitragem da LPFP.De acordo com fonte ligada ao processo, os telefonemas de Luís Filipe Vieira e José Eduardo Bettencourt foram considerados "comprometedores", para ambos os dirigentes, Luís Filipe Vieira e José Eduardo Bettencourt, daí terem sido transcritos nos autos.Ao contrário do que sucedeu com o F.C. Porto e o Boavista, as suspeitas contra os dois dirigentes lisboetas ficaram por explorar, pelo menos nesta primeira fase do processo "Apito Dourado".Num dos casos teve a ver com a casa de Sousa Cintra, por causa de um licenciamento camarário à mistura de conversas informais com os ex-secretários de Estado Miguel Relvas e Taveira Sousa, o que levou entretanto José Sousa Cintra a ser ouvido pela Polícia Judiciária.Valentim Loureiro desmentiu sempre qualquer favorecimento a Sousa Cintra, ou a quem quer que fosse, garantindo que se limitou a enviar um fax a Taveira de Sousa, sobre o licenciamento das obras que Sousa Cintra pretendia fazer na sua vivenda, situada na costa vicentina.A Polícia Judiciária escutou conversas entre Sousa Cintra e Valentim Loureiro, por causa de empréstimos bancários solicitados pelo ex-presidente do Sporting, quer à Caixa Geral de Depósitos, quer ao BCP.Durante as escutas telefónicas, a Judiciária interceptou conversas com José Luís Arnaut e Alípio Dias, em que Valentim Loureiro intercedia em favor de Sousa Cintra, situação que, desde logo, a defesa rejeitou como sendo eventual tráfico de influência ou qualquer ilegalidade, mas uma situação perfeitamente normal.Escutas ´comprometedoras´ para José Veiga e Mesquita MachadoO empresário de futebolistas José Veiga foi "apanhado" pelas escutas telefónicas da Polícia Judiciária, na qualidade de dirigente do Benfica, com conversas "comprometedoras", segundo fontes contactas , com Mesquita Machado.Sou portista com orgulho Josedasilvapereira

Conversas do presidente da Liga com Luís Filipe Vieira, José Veiga e José Eduardo Bettencourt consideradas suspeitas Valentim Loureiro, presidente suspenso da Liga de Clubes, foi apanhado em conversas consideradas suspeitas com Luís Filipe Vieira (presidente do Benfica e da SAD benfiquista), José Veiga (director da SAD do Benfica) e José Eduardo Bettencourt (ex-administrador da SAD do Sporting). As conversas foram transcritas no âmbito do processo "Apito Dourado". As sessões foram anexadas aos autos por decisão da juíza do Tribunal de Gondomar, Ana Cláudia Nogueira, que considerou serem relevantes para a investigação dos crimes de corrupção desportiva e ordenou à Polícia Judiciária que procedesse à respectiva transcrição.Os dirigentes foram depois ouvidos no âmbito do processo, desconhecendo-se a qualidade em que foram inquiridos. Não há, portanto, indícios de que venham a ser acusados de qualquer crime, embora seja certo que falaram com Valentim Loureiro a propósito de árbitros e de determinados jogos, em que as suas equipas estavam envolvidas.O JN sabe, ainda, que o caso de Valentim Loureiro não é único. Pelo menos relativamente a Pinto de Sousa, ex-presidente da Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, também existem conversas onde os interlocutores foram dirigentes de clubes da SuperLiga da região Sul. As mesmas conversas foram transcritas por ordem da juíza, que as considerou relevantes para a investigação.O JN ouviu, entretanto, os responsáveis de comunicação do Sporting e do Benfica, que recusaram dar qualquer explicação, alegando desconhecerem o que estava em causa. Cunha Vaz, director de comunicação do Benfica, garantiu mesmo que Luís Filipe Vieira nunca foi ouvido, enquanto disse não ter conhecimento de que José Veiga tivesse sido confrontado com qualquer conversa com Valentim Loureiro. Por sua vez, Maurício do Vale, director de Relações Públicas do Sporting, disse não ter conhecimento de nada "Se José Eduardo Bettencourt tivesse sido ouvido no âmbito do processo, tal teria sido noticiado. Não vamos tomar posição para já". Atraso no recursoValentim Loureiro está cansado de esperar que o seu recurso às medidas de coacção suba para a Relação do Porto. Por isso, anteontem, o seu advogado entrou com um requerimento ao Tribunal de Gondomar, interpelando a juíza sobre a demora e exigindo que lhe fossem fornecidas as datas precisas relativas às várias fases do recurso.Recorde-se que Valentim Loureiro recorreu das suspensões de funções (da Liga e do Metro do Porto) no Verão de 2004, mas o caso ainda não foi apreciado pelos juízes desembargadores. O JN sabe que o primeiro atraso deveu-se ao facto de Ana Cláudia Nogueira ter começado por recusar pronunciar-se, alegando que já teria passado o prazo, só o tendo feito depois da Relação a isso a ter obrigado. Nessa altura, a juíza disse que os indícios dos crimes de corrupção desportiva imputados a Valentim Loureiro não eram fortes, mas sim suficientes, mantendo as medidas de coacção.Valentim voltou a recorrer, mas o recurso está depositado no Tribunal de Gondomar, sem que seja enviado para a Relação do Porto. *JN - Susana OtãoAPITO ENCARNADO E ESVERDIADO Santa AliançaLuis Filipe Vieira e José Bettencourt envolvidos no "Apito Dourado"Telefonemas de ambos com Valentim Loureiro e Pinto de Sousa fazem parte do "Apito Dourado"Conversa de Luís Filipe Vieira com Pinto de Sousa por causa de árbitro de jogo do Benfica para a Taça.Luís Filipe Vieira foi "apanhado" numa conversa telefónica com Pinto de Sousa, acerca de um jogo do Benfica para a Taça de Portugal. O presidente encarnado surge no processo, por ter feito telefonemas ao major, assim como José Bettencourt. Os assuntos tratados terão a ver com os órgãos disciplinares e da arbitragem da LPFP.De acordo com fonte ligada ao processo, os telefonemas de Luís Filipe Vieira e José Eduardo Bettencourt foram considerados "comprometedores", para ambos os dirigentes, Luís Filipe Vieira e José Eduardo Bettencourt, daí terem sido transcritos nos autos.Ao contrário do que sucedeu com o F.C. Porto e o Boavista, as suspeitas contra os dois dirigentes lisboetas ficaram por explorar, pelo menos nesta primeira fase do processo "Apito Dourado".Num dos casos teve a ver com a casa de Sousa Cintra, por causa de um licenciamento camarário à mistura de conversas informais com os ex-secretários de Estado Miguel Relvas e Taveira Sousa, o que levou entretanto José Sousa Cintra a ser ouvido pela Polícia Judiciária.Valentim Loureiro desmentiu sempre qualquer favorecimento a Sousa Cintra, ou a quem quer que fosse, garantindo que se limitou a enviar um fax a Taveira de Sousa, sobre o licenciamento das obras que Sousa Cintra pretendia fazer na sua vivenda, situada na costa vicentina.A Polícia Judiciária escutou conversas entre Sousa Cintra e Valentim Loureiro, por causa de empréstimos bancários solicitados pelo ex-presidente do Sporting, quer à Caixa Geral de Depósitos, quer ao BCP.Durante as escutas telefónicas, a Judiciária interceptou conversas com José Luís Arnaut e Alípio Dias, em que Valentim Loureiro intercedia em favor de Sousa Cintra, situação que, desde logo, a defesa rejeitou como sendo eventual tráfico de influência ou qualquer ilegalidade, mas uma situação perfeitamente normal.Escutas ´comprometedoras´ para José Veiga e Mesquita MachadoO empresário de futebolistas José Veiga foi "apanhado" pelas escutas telefónicas da Polícia Judiciária, na qualidade de dirigente do Benfica, com conversas "comprometedoras", segundo fontes contactas , com Mesquita Machado.Sou portista com orgulho Josedasilvapereira

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