No final de 2000 e início de 2001, como sempre, a Distrital do Porto do PSD, à altura liderada por Luís Filipe Menezes, fazia de tudo para convencer da bondade de uma coligação com o PP para as Eleições Autárquicas que se avizinhavam.Sou chamado à Casa Branca - como costumam chamar ao edifício da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia -, onde Luís Filipe Menezes me tenta convencer a aceitar tal coligação. No decorrer da conversa, sou convidado a falar por telefone com o Secretário-Geral Nacional do PSD, José Luís Arnaut, o qual, simplesmente, me pergunta: - Afinal o que é que você quer para aceitar a coligação?A um e a outro tansmiti que ao PSD Marco não interessava qualquer aliança, antes pretendia concorrer em listas próprias.Finda a reunião, ficou acordado voltarmos a reunir mais tarde.Entretanto, sabendo que, como já havia acontecido a Alberto Araújo nas Eleições Autárquicas de 1997, se não inciasse desde logo a indigitação de candidatos me ía ser imposta a coligação com o simples argumento de que o PSD Marco não tinha alternativa, decidi, desde logo, iniciar o contacto pessoal com vista ao convite de personalidades para a constituição das listas.É, de imediato, deitei mãos à obra...Note-se que eu próprio aconselhei Alberto Araújo em 1997 a avançar desde logo com o candidato do PSD Marco porque, a meu ver, essa seria a única maneira de a Distrital parar com a tentativa de imposição de um acordo com o PP, mas ele não me deu ouvidos.
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No final de 2000 e início de 2001, como sempre, a Distrital do Porto do PSD, à altura liderada por Luís Filipe Menezes, fazia de tudo para convencer da bondade de uma coligação com o PP para as Eleições Autárquicas que se avizinhavam.Sou chamado à Casa Branca - como costumam chamar ao edifício da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia -, onde Luís Filipe Menezes me tenta convencer a aceitar tal coligação. No decorrer da conversa, sou convidado a falar por telefone com o Secretário-Geral Nacional do PSD, José Luís Arnaut, o qual, simplesmente, me pergunta: - Afinal o que é que você quer para aceitar a coligação?A um e a outro tansmiti que ao PSD Marco não interessava qualquer aliança, antes pretendia concorrer em listas próprias.Finda a reunião, ficou acordado voltarmos a reunir mais tarde.Entretanto, sabendo que, como já havia acontecido a Alberto Araújo nas Eleições Autárquicas de 1997, se não inciasse desde logo a indigitação de candidatos me ía ser imposta a coligação com o simples argumento de que o PSD Marco não tinha alternativa, decidi, desde logo, iniciar o contacto pessoal com vista ao convite de personalidades para a constituição das listas.É, de imediato, deitei mãos à obra...Note-se que eu próprio aconselhei Alberto Araújo em 1997 a avançar desde logo com o candidato do PSD Marco porque, a meu ver, essa seria a única maneira de a Distrital parar com a tentativa de imposição de um acordo com o PP, mas ele não me deu ouvidos.