Há uma terrível tentação, em política e na nossa política, de ver as coisas não como elas realmente são mas como gostavamos que elas fossem ou tivessem ocorrido.
É alias esta obsessão que permite a popularidade dos comentadores políticos - casta criada pelo antigo criador de factos políticos, hoje já em decadência, Professor Marcelo Rebelo de Sousa.
Vem isto a propósito do texto de José Pacheco Pereira no Público, sobre a "resignação" portuguesa quanto ao déficit do eixo franco-alemão, assim como das reações e análises que um pouco por todo o lado surgiram.
É público e notório que não nos revemos na politica de MFL, é tambem público que nunca vimos, em bom rigordsuspeitamos até que nem a própria se vê, MFL como uma espécie de salvadora da Pátria (ainda me recordo de uma crónica completamente tresloucada de António josé Teixeira na TSF nas vésperas de um Congresso do PSD em que este antevia MFL como potencial líder daquele Partido) mas como escreviamos há dias as acções de MFL "são indissociáveis das do primeiro-ministro (como muito bem notava ainda recentemente um editorial do Diário Económico) pelo que pedir a cabeça de Ferreira Leite implica agora, nesta fase, pedir a queda do Governo, pelo que convinha ser consequente".
Pacheco tem razão ao criticar, ainda que encapotadamente Durão, em abono da verdade o grande causador dos sarilhos em que MFL está metida.
Foi Durão que impôs essa coisa inenarrável, da cota do BES, chamada Miguel Frasquilho a MFL, foi Durão que pediu e exigiu rigor a MFL e foi Durão quem sistematicamente deu cobertura a todo o tipo de excepções que resultaram sempre e em última instância na desautorização de MFL. Para quem anda a dormir a última teve a ver com os regimes especiais de excepcão derivados dos fogos desde verão.
MFL
domesticar
déficit
MFL
exigido
realpolitik
tinha
artimanhas
deficit
(sempre através de engenharias financeiras exóticas - como a de pedir à PT para pagar impostos em adiantado)
armar-se
duro
carne picada
Durã
Cavaco
MFL
rezar
mansinho
Durão
Cavaco,
troupe
Santana
José Luís Arnaut
peso
Carlos Abreu Amorim
as presidenciais não são o plano A de
Santana
ego
Santana
investir
Santana
Santana Lopes
aparelho
PSD
Paulo Portas
Durão
Santana
totobola,
Santana
em tese,
PSD
tese
abalrroar
Cavaco
aparelho
Cavaco
estratégia
Santana
caro
bluff
bluff
Cavaco
rezar
a convergência estratégica e de bastidores com João Soares , em curso, visa isso mesmo
Durão
Portas
take-over
PSD
Santana
nós
O grande erro denão foi tentar, o erro defoi não tercondições objectivas, uma ditadura de Ministro das Finanças para o poder fazer.Quanto à questão do voto a favor ou contra tambem não se tratou de uma simples questão de, de príncipios ou falta deles - Portugalde votar a favor.Asencontradas sistematicamente para garantir o cumprimento dos objectivos dosão tão rascas que Portugal não se podia arriscar ememsobe pena de sair feito em...Dito isto, há análises que são puro delírio e a de Carlos Abreu Amorim , hoje é uma delas.o não pode afrontarmuito menos despachar, quanto muito tem quepara que ela queira saír e de. O problema denão éque por muito arrependido que hoje esteja o lançou, mas sim o nó cego em que se meteu com adeque tem emum aliado deO que nemnem José António Lima perceberam é que. Odeimpele-o a querer ser Presidente mas há gente inteligente ademasiado emtem hoje odona mão, tem melhor relacionamento comdo que alguma vezhá-de ter e se se exceptuar a JSD, onde por razões históricas e conjunturaisestá condenado a perder apoios gradualmente, mas que não conta para opode,fazer o que quiser com o. Ematé pode ir a um Congresso,e fazer-se eleger candidato presidencial, mas é um risco muito grande. As bases não são osó ganhava com isso.deé outra : é fazer-se, umaquí, umalí, deixar irpara que este perca () , e a tempo e horas demarcar-se depara em conluio comfazer umaoantes das próximas legislativas ...O problema deé que a descrição não é o forte dele esomos um dos seus maiores pesadelos.
Publicado por Manuel
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Há uma terrível tentação, em política e na nossa política, de ver as coisas não como elas realmente são mas como gostavamos que elas fossem ou tivessem ocorrido.
É alias esta obsessão que permite a popularidade dos comentadores políticos - casta criada pelo antigo criador de factos políticos, hoje já em decadência, Professor Marcelo Rebelo de Sousa.
Vem isto a propósito do texto de José Pacheco Pereira no Público, sobre a "resignação" portuguesa quanto ao déficit do eixo franco-alemão, assim como das reações e análises que um pouco por todo o lado surgiram.
É público e notório que não nos revemos na politica de MFL, é tambem público que nunca vimos, em bom rigordsuspeitamos até que nem a própria se vê, MFL como uma espécie de salvadora da Pátria (ainda me recordo de uma crónica completamente tresloucada de António josé Teixeira na TSF nas vésperas de um Congresso do PSD em que este antevia MFL como potencial líder daquele Partido) mas como escreviamos há dias as acções de MFL "são indissociáveis das do primeiro-ministro (como muito bem notava ainda recentemente um editorial do Diário Económico) pelo que pedir a cabeça de Ferreira Leite implica agora, nesta fase, pedir a queda do Governo, pelo que convinha ser consequente".
Pacheco tem razão ao criticar, ainda que encapotadamente Durão, em abono da verdade o grande causador dos sarilhos em que MFL está metida.
Foi Durão que impôs essa coisa inenarrável, da cota do BES, chamada Miguel Frasquilho a MFL, foi Durão que pediu e exigiu rigor a MFL e foi Durão quem sistematicamente deu cobertura a todo o tipo de excepções que resultaram sempre e em última instância na desautorização de MFL. Para quem anda a dormir a última teve a ver com os regimes especiais de excepcão derivados dos fogos desde verão.
MFL
domesticar
déficit
MFL
exigido
realpolitik
tinha
artimanhas
deficit
(sempre através de engenharias financeiras exóticas - como a de pedir à PT para pagar impostos em adiantado)
armar-se
duro
carne picada
Durã
Cavaco
MFL
rezar
mansinho
Durão
Cavaco,
troupe
Santana
José Luís Arnaut
peso
Carlos Abreu Amorim
as presidenciais não são o plano A de
Santana
ego
Santana
investir
Santana
Santana Lopes
aparelho
PSD
Paulo Portas
Durão
Santana
totobola,
Santana
em tese,
PSD
tese
abalrroar
Cavaco
aparelho
Cavaco
estratégia
Santana
caro
bluff
bluff
Cavaco
rezar
a convergência estratégica e de bastidores com João Soares , em curso, visa isso mesmo
Durão
Portas
take-over
PSD
Santana
nós
O grande erro denão foi tentar, o erro defoi não tercondições objectivas, uma ditadura de Ministro das Finanças para o poder fazer.Quanto à questão do voto a favor ou contra tambem não se tratou de uma simples questão de, de príncipios ou falta deles - Portugalde votar a favor.Asencontradas sistematicamente para garantir o cumprimento dos objectivos dosão tão rascas que Portugal não se podia arriscar ememsobe pena de sair feito em...Dito isto, há análises que são puro delírio e a de Carlos Abreu Amorim , hoje é uma delas.o não pode afrontarmuito menos despachar, quanto muito tem quepara que ela queira saír e de. O problema denão éque por muito arrependido que hoje esteja o lançou, mas sim o nó cego em que se meteu com adeque tem emum aliado deO que nemnem José António Lima perceberam é que. Odeimpele-o a querer ser Presidente mas há gente inteligente ademasiado emtem hoje odona mão, tem melhor relacionamento comdo que alguma vezhá-de ter e se se exceptuar a JSD, onde por razões históricas e conjunturaisestá condenado a perder apoios gradualmente, mas que não conta para opode,fazer o que quiser com o. Ematé pode ir a um Congresso,e fazer-se eleger candidato presidencial, mas é um risco muito grande. As bases não são osó ganhava com isso.deé outra : é fazer-se, umaquí, umalí, deixar irpara que este perca () , e a tempo e horas demarcar-se depara em conluio comfazer umaoantes das próximas legislativas ...O problema deé que a descrição não é o forte dele esomos um dos seus maiores pesadelos.
Publicado por Manuel
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