O Cachimbo de Magritte: Animais doentes as palavras

24-12-2009
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1. No centro, goste ou não«José Luís Arnaut esteve no centro do negócio do Casino Lisboa», refere Joaquim Caldeira, que dirigiu a Inspecção-Geral de Jogos até 2006, contrariando assim as declarações feitas na semana passada pelo ex-ministro de Durão Barroso, segundo as quais só teria acompanhado a negociação com a Estoril-Sol na fase em que se pretendia instalar o casino no Parque Mayer (Graça Rosendo, Sol, 23.2.2008: 10).Arnaut esclarece, contrariando Caldeira, que «esteve sempre presente a solução da não reversibilidade para o Estado do edifício no final da concessão» (Lusa via Sol online, 23.2.2008). Desta vez, porém, não diminui a relevância da sua intervenção. Estamos a progredir.2. O menino e o loboJá não há pachorra para as estratégias que, à falta de melhores argumentos, se sustentam em exclusivo na propagação do receio. Ana Paula Vitorino, por favor, poupe-nos aos argumentos catastrofistas dos atrasos e dos fundos comunitários que se poderão perder (Luís Rosa, Sol/Confidencial, 23.2.2008: 7). Faça-se a análise custo-benefício e depois que se tome a decisão política incorporando esses e outros factores. Um processo de decisão é assim que deve estar hierarquizado. Desde quando os atrasos e a perda de fundos deve funcionar como tail that wag the dog?


1. No centro, goste ou não«José Luís Arnaut esteve no centro do negócio do Casino Lisboa», refere Joaquim Caldeira, que dirigiu a Inspecção-Geral de Jogos até 2006, contrariando assim as declarações feitas na semana passada pelo ex-ministro de Durão Barroso, segundo as quais só teria acompanhado a negociação com a Estoril-Sol na fase em que se pretendia instalar o casino no Parque Mayer (Graça Rosendo, Sol, 23.2.2008: 10).Arnaut esclarece, contrariando Caldeira, que «esteve sempre presente a solução da não reversibilidade para o Estado do edifício no final da concessão» (Lusa via Sol online, 23.2.2008). Desta vez, porém, não diminui a relevância da sua intervenção. Estamos a progredir.2. O menino e o loboJá não há pachorra para as estratégias que, à falta de melhores argumentos, se sustentam em exclusivo na propagação do receio. Ana Paula Vitorino, por favor, poupe-nos aos argumentos catastrofistas dos atrasos e dos fundos comunitários que se poderão perder (Luís Rosa, Sol/Confidencial, 23.2.2008: 7). Faça-se a análise custo-benefício e depois que se tome a decisão política incorporando esses e outros factores. Um processo de decisão é assim que deve estar hierarquizado. Desde quando os atrasos e a perda de fundos deve funcionar como tail that wag the dog?

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