WEHAVEKAOSINTHEGARDEN: Santana, o artista

30-05-2010
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Santana Lopes garantiu ontem ao País que quem negociou o acordo com a Estoril-Sol para um casino em Lisboa foi o Governo de Durão Barroso e apontou o nome de José Luís Arnaut como um dos interlocutores do processo. “O dr. José Luís Arnaut sabia”Apesar de tudo, o ex-primeiro-ministro elogiou o processo. “Fizeram um bom acordo para Lisboa e Portugal.” Mais à frente, defendeu que a Lei do Jogo aprovada pelo seu Executivo, em Dezembro de 2004, e promulgada pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio, “não tem efeitos retroactivos”. Segundo adiantou, a lei em causa dizia que os casinos “continuam a ser propriedade do Estado se o decreto-lei que os autoriza assim o determinar”.Por fim, Santana questionou-se: “Acham que íamos dar um casino a quem não tem sítio para guardar o dinheiro? [...] Não tenho pena deles”, afirmou Santana Lopes, reiterando que a lei que aprovou “é geral e abstracta”.in “Correio da Manhã”Lembro que na carta escrita pela empresa Estoril-Sol dizia-se "também totalmente imperceptível quer pela simultaneidade da sua publicação com as demais alterações de artigos do mesmo Decreto-lei, quer pela sua formulação genérica e abstracta, insusceptível de ser interpretada como relacionável com a clarificação da situação concreta".Fantástica a semelhança de argumentos e palavras utilizados quer pelo Santana, quer pela carta da Estoril-Sol. A coisa é abstracta e passa bem na confusão porque tudo fica na mesma, com a excepção do Casino Lisboa que passa do Estado para as mãos privadas.Mesmo defendendo o Decreto-lei o Santaninha não deixa de lavar as mãos e passar a responsabilidade para o governo do Durão Barroso e para o Arnaut, não vá o diabo tece-las.PS: Não vi, mas ouvi dizer que o Santana repetiu a saída de virgem ofendida a meio da entrevista na Sic Notícias quando lhe fizeram perguntas que não gostou. Só que desta vez razão foi mais simples, não ter respostas para as perguntas.Contribuição para o Echelon: NATOA, sneakers, UXO


Santana Lopes garantiu ontem ao País que quem negociou o acordo com a Estoril-Sol para um casino em Lisboa foi o Governo de Durão Barroso e apontou o nome de José Luís Arnaut como um dos interlocutores do processo. “O dr. José Luís Arnaut sabia”Apesar de tudo, o ex-primeiro-ministro elogiou o processo. “Fizeram um bom acordo para Lisboa e Portugal.” Mais à frente, defendeu que a Lei do Jogo aprovada pelo seu Executivo, em Dezembro de 2004, e promulgada pelo então Presidente da República, Jorge Sampaio, “não tem efeitos retroactivos”. Segundo adiantou, a lei em causa dizia que os casinos “continuam a ser propriedade do Estado se o decreto-lei que os autoriza assim o determinar”.Por fim, Santana questionou-se: “Acham que íamos dar um casino a quem não tem sítio para guardar o dinheiro? [...] Não tenho pena deles”, afirmou Santana Lopes, reiterando que a lei que aprovou “é geral e abstracta”.in “Correio da Manhã”Lembro que na carta escrita pela empresa Estoril-Sol dizia-se "também totalmente imperceptível quer pela simultaneidade da sua publicação com as demais alterações de artigos do mesmo Decreto-lei, quer pela sua formulação genérica e abstracta, insusceptível de ser interpretada como relacionável com a clarificação da situação concreta".Fantástica a semelhança de argumentos e palavras utilizados quer pelo Santana, quer pela carta da Estoril-Sol. A coisa é abstracta e passa bem na confusão porque tudo fica na mesma, com a excepção do Casino Lisboa que passa do Estado para as mãos privadas.Mesmo defendendo o Decreto-lei o Santaninha não deixa de lavar as mãos e passar a responsabilidade para o governo do Durão Barroso e para o Arnaut, não vá o diabo tece-las.PS: Não vi, mas ouvi dizer que o Santana repetiu a saída de virgem ofendida a meio da entrevista na Sic Notícias quando lhe fizeram perguntas que não gostou. Só que desta vez razão foi mais simples, não ter respostas para as perguntas.Contribuição para o Echelon: NATOA, sneakers, UXO

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