Alice no país dos filhos…

28-12-2009
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…e dos enteados.

Francisco van Zeller, Fernando Ulrich, José Berardo, José Luís Arnaut, Octávio Teixeira e Ilda Figueiredo

O que têm todos em comum? Por uma razão ou por outra querem todos tomar conta de nós e que haja quem tome conta deles próprios.

van Zeller terá dito que não se importava que o Estado comandasse a economia (ou coisa que o valha), Ulrich quer impostos ainda mais altos para quem ganha mais (salário claro), o Berardo* quer acabar com todos os off-shores (à nossa custa, o Estado encarrega-se ou já se encarregou de lhe oferecer o que ele quer, os outros que se fodam) e o Arnaut, essa inteligência, defende que a crise financeira é resultado da falta de regulação (é, deve ser. Ele que tente criar um banco de investimento e logo vê a falta de regulação. Ou que vá perguntar ao Fortis. Há-de enforcar-se na corda que está a ajudar a esticar).

Nos casos acima, van Zeller, Ulrich, Berardo e Arnaut, sobrevive a tentação totalitária, como lhe chamava Revel. Os outros dois, coitados, é feitio mesmo. Após tantos anos, a tentação totalitária já é uma questão de um mínimo de aparência de sanidade mental. A Figueiredo defendia há dias um sistema finaceiro soviético. Presume-se que desta vez é que seria e a Coreia do Norte deve ser um belo destino. Já o Teixeira, mais simpático mas mais voluntarioso, acha que todos os tratados da UE (o de Roma também?) estão postos em causa pela crise financeira. É verdade, está tudo em causa, até o Apocalipse.

Todos a dar sangue e a morrer longe é o que se devia pedir. Agora que tem piada tem: Figueiredo e van Zeller – a mesma cruzada. Tão previsível.

* A existência da Fundação Berardo não é com certeza alheia a este sonho húmido do José.

…e dos enteados.

Francisco van Zeller, Fernando Ulrich, José Berardo, José Luís Arnaut, Octávio Teixeira e Ilda Figueiredo

O que têm todos em comum? Por uma razão ou por outra querem todos tomar conta de nós e que haja quem tome conta deles próprios.

van Zeller terá dito que não se importava que o Estado comandasse a economia (ou coisa que o valha), Ulrich quer impostos ainda mais altos para quem ganha mais (salário claro), o Berardo* quer acabar com todos os off-shores (à nossa custa, o Estado encarrega-se ou já se encarregou de lhe oferecer o que ele quer, os outros que se fodam) e o Arnaut, essa inteligência, defende que a crise financeira é resultado da falta de regulação (é, deve ser. Ele que tente criar um banco de investimento e logo vê a falta de regulação. Ou que vá perguntar ao Fortis. Há-de enforcar-se na corda que está a ajudar a esticar).

Nos casos acima, van Zeller, Ulrich, Berardo e Arnaut, sobrevive a tentação totalitária, como lhe chamava Revel. Os outros dois, coitados, é feitio mesmo. Após tantos anos, a tentação totalitária já é uma questão de um mínimo de aparência de sanidade mental. A Figueiredo defendia há dias um sistema finaceiro soviético. Presume-se que desta vez é que seria e a Coreia do Norte deve ser um belo destino. Já o Teixeira, mais simpático mas mais voluntarioso, acha que todos os tratados da UE (o de Roma também?) estão postos em causa pela crise financeira. É verdade, está tudo em causa, até o Apocalipse.

Todos a dar sangue e a morrer longe é o que se devia pedir. Agora que tem piada tem: Figueiredo e van Zeller – a mesma cruzada. Tão previsível.

* A existência da Fundação Berardo não é com certeza alheia a este sonho húmido do José.

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