PSD: Pacheco Pereira defende Vieira de Castro

25-12-2009
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Pacheco Pereira defendeu hoje o ex-responsável financeiro do PSD Vieira de Castro no caso do financiamento ilegal da Somague àquele partido, recusando eventuais favorecimentos políticos, e criticou «tentativas indirectas» de desresponsabilização dos então dirigentes, noticia a Lusa.

«Numa primeira fase pareceu-me que no PSD se estava a responder bem ao "caso Somague", mas agora já não estou certo disso, em particular no que diz respeito aos responsáveis pelo partido na altura», escreveu o ex-eurodeputado social-democrata e comentador político no seu blogue abrupto.blogspot.com.

«Pode-se perceber a tentativa indirecta de atirar as culpas a José Luís Vieira de Castro, tanto mais sabendo que ele não se pode defender», acrescentou Pacheco Pereira, sem nomear os responsáveis a que se referia.

Terça-feira a Agência Lusa noticiou que o Tribunal Constitucional, num acórdão de 27 de Junho passado, deu como provado um financiamento ilegal da Somague ao PSD, no valor de 233.415 euros.

O secretário-geral do PSD à altura, 2001, era José Luís Arnaut, que já disse assumir as «responsabilidades objectivas» pelo sucedido, mas frisando desconhecer «os termos» desse apoio ilegal.

Na carta que dirigiu ao Tribunal Constitucional, José Luís Arnaut referiu que as tarefas de natureza administrativa e financeira foram por ele delegadas em Vieira de Castro.

Quinta-feira, o jornal Público escreveu que uma das primeiras decisões políticas de Vieira de Castro quando assumiu em 2002 a secretaria das Obras Públicas, um mês e meio depois dos factos relatados no acórdão do TC, foi a de pedir ao Conselho Consultivo da Procuradoria Geral da República um parecer jurídico para «esclarecer algumas dúvidas» relativas à concessão da auto-estrada Litoral Centro.

Essa medida, concluiu o jornal, acabou por favorecer a Somague, que tinha contestado a intenção do anterior Governo PS em adjudicar a obra a um consórcio rival.

No seu blogue, Pacheco Pereira revelou que Vieira de Castro discutiu com ele «muitas vezes« sobre esses assuntos enquanto era secretário de Estado.

«E muitas vezes me disse como tudo estava "armadilhado", (não só estava, como tinha recebido tudo "armadilhado" do governo anterior do PS) e como o único processo que encontrava para não se deixar envolver era enviar os processos de que desconfiava à Procuradoria e nunca decidir de forma diferente do que resultasse do seu parecer», afirmou.

Eventuais favorecimentos políticos à Somague na sequência do financiamento ilícito nas autárquicas de 2001 já foram rejeitados também pela família de Vieira de Castro.

Pacheco Pereira defendeu hoje o ex-responsável financeiro do PSD Vieira de Castro no caso do financiamento ilegal da Somague àquele partido, recusando eventuais favorecimentos políticos, e criticou «tentativas indirectas» de desresponsabilização dos então dirigentes, noticia a Lusa.

«Numa primeira fase pareceu-me que no PSD se estava a responder bem ao "caso Somague", mas agora já não estou certo disso, em particular no que diz respeito aos responsáveis pelo partido na altura», escreveu o ex-eurodeputado social-democrata e comentador político no seu blogue abrupto.blogspot.com.

«Pode-se perceber a tentativa indirecta de atirar as culpas a José Luís Vieira de Castro, tanto mais sabendo que ele não se pode defender», acrescentou Pacheco Pereira, sem nomear os responsáveis a que se referia.

Terça-feira a Agência Lusa noticiou que o Tribunal Constitucional, num acórdão de 27 de Junho passado, deu como provado um financiamento ilegal da Somague ao PSD, no valor de 233.415 euros.

O secretário-geral do PSD à altura, 2001, era José Luís Arnaut, que já disse assumir as «responsabilidades objectivas» pelo sucedido, mas frisando desconhecer «os termos» desse apoio ilegal.

Na carta que dirigiu ao Tribunal Constitucional, José Luís Arnaut referiu que as tarefas de natureza administrativa e financeira foram por ele delegadas em Vieira de Castro.

Quinta-feira, o jornal Público escreveu que uma das primeiras decisões políticas de Vieira de Castro quando assumiu em 2002 a secretaria das Obras Públicas, um mês e meio depois dos factos relatados no acórdão do TC, foi a de pedir ao Conselho Consultivo da Procuradoria Geral da República um parecer jurídico para «esclarecer algumas dúvidas» relativas à concessão da auto-estrada Litoral Centro.

Essa medida, concluiu o jornal, acabou por favorecer a Somague, que tinha contestado a intenção do anterior Governo PS em adjudicar a obra a um consórcio rival.

No seu blogue, Pacheco Pereira revelou que Vieira de Castro discutiu com ele «muitas vezes« sobre esses assuntos enquanto era secretário de Estado.

«E muitas vezes me disse como tudo estava "armadilhado", (não só estava, como tinha recebido tudo "armadilhado" do governo anterior do PS) e como o único processo que encontrava para não se deixar envolver era enviar os processos de que desconfiava à Procuradoria e nunca decidir de forma diferente do que resultasse do seu parecer», afirmou.

Eventuais favorecimentos políticos à Somague na sequência do financiamento ilícito nas autárquicas de 2001 já foram rejeitados também pela família de Vieira de Castro.

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