Ministro da Ciência faltou à audição sobre contrapartidas

22-04-2010
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O presidente da comissão parlamentar de Defesa, José Luís Arnaut, manifestou ontem "estranheza" pela ausência do ministro da Ciência na audição sobre as contrapartidas militares, sublinhando que o governante "tem de vir prestar contas" ao Parlamento.

A resposta de Mariano Gago chegou ao Parlamento segunda-feira ao final da tarde. Em declarações aos jornalistas, Arnaut lembrou que o ministério liderado por Mariano Gago - que alegou não ter espaço na agenda para se deslocar ao Parlamento - "é amplamente visado no relatório das contrapartidas pela não cooperação com a Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC), por não ter nomeado do seu representante". "Devia ser importante o senhor ministro dar uma justificação sobre por que é que o seu ministério não tem cooperado", considerou José Luís Arnaut. Que adiantou ter tentado "convocar" e chegar à falar com Gago, mas este "mostrou-se indisponível para vir à comissão".

"Foram decididas por unanimidade um conjunto de audições importantes a entidades do Governo, da administração pública e das Forças Armadas, todas elas decidiram cooperar e aceitar as datas e dialogar com a comissão", vincou Arnaut. E acrescentou pensar que a ausência de Mariano Gago "seguramente não é por ter a agenda mais preenchida que o senhor ministro da Defesa Nacional", Augusto Santos Silva.

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Ontem mesmo Santos Silva foi ouvido à porta fechada, como é a regra desta comissão parlamentar. Facto criticado pelo PCP. Para o deputado António Filipe, a averiguação de "responsabilidades" pela baixa execução dos contratos deveria ser pública.

"O PCP voltou a propor que esta reunião fosse à porta aberta, sempre admitindo que se houvesse, designadamente no plano negocial, alguma questão que o Governo considerasse merecer reserva, isso deveria sempre respeitado", salientou António Filipe.

Por seu lado, o vice-presidente da comissão, o deputado do CDS-PP Jo- ão Rebelo, somou críticas à ausência de Mariano Gago. "Lamento profun- damente que o senhor ministro não esteja disponível para esclarecer uma matéria tão importante", disse, referindo-se à contínua falta (desde 2006) de um vogal do ministério de Gago na estrutura da CPC. Lusa

O presidente da comissão parlamentar de Defesa, José Luís Arnaut, manifestou ontem "estranheza" pela ausência do ministro da Ciência na audição sobre as contrapartidas militares, sublinhando que o governante "tem de vir prestar contas" ao Parlamento.

A resposta de Mariano Gago chegou ao Parlamento segunda-feira ao final da tarde. Em declarações aos jornalistas, Arnaut lembrou que o ministério liderado por Mariano Gago - que alegou não ter espaço na agenda para se deslocar ao Parlamento - "é amplamente visado no relatório das contrapartidas pela não cooperação com a Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC), por não ter nomeado do seu representante". "Devia ser importante o senhor ministro dar uma justificação sobre por que é que o seu ministério não tem cooperado", considerou José Luís Arnaut. Que adiantou ter tentado "convocar" e chegar à falar com Gago, mas este "mostrou-se indisponível para vir à comissão".

"Foram decididas por unanimidade um conjunto de audições importantes a entidades do Governo, da administração pública e das Forças Armadas, todas elas decidiram cooperar e aceitar as datas e dialogar com a comissão", vincou Arnaut. E acrescentou pensar que a ausência de Mariano Gago "seguramente não é por ter a agenda mais preenchida que o senhor ministro da Defesa Nacional", Augusto Santos Silva.

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Ontem mesmo Santos Silva foi ouvido à porta fechada, como é a regra desta comissão parlamentar. Facto criticado pelo PCP. Para o deputado António Filipe, a averiguação de "responsabilidades" pela baixa execução dos contratos deveria ser pública.

"O PCP voltou a propor que esta reunião fosse à porta aberta, sempre admitindo que se houvesse, designadamente no plano negocial, alguma questão que o Governo considerasse merecer reserva, isso deveria sempre respeitado", salientou António Filipe.

Por seu lado, o vice-presidente da comissão, o deputado do CDS-PP Jo- ão Rebelo, somou críticas à ausência de Mariano Gago. "Lamento profun- damente que o senhor ministro não esteja disponível para esclarecer uma matéria tão importante", disse, referindo-se à contínua falta (desde 2006) de um vogal do ministério de Gago na estrutura da CPC. Lusa

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