A chulice tem um nome: Inês de Medeiros

09-08-2010
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O Luis Moreira já se referiu ao assunto, mas eu não resisto em voltar à carga.

Disse há dois meses que Inês de Medeiros, que nos faz o favor de estar no Parlamento e que acompanha as sessões com o entusiasmo que se vê na foto, queria passear à minha custa. O Parlamento fez-lhe a vontade, com os votos do PS, a abstenção do CDS e a falta do PCP.

Dos parasitas que sustentam o Governo, espera-se tudo menos um pingo de vergonha – até mesmo por parte daquele que dizem que foi Capitão de Abril, mas que eu não acredito que tenha sido. Dos fascistas do CDS, pode ser que em devido tempo se perceba. Quanto aos comunistas, cuja falta não é inocente, lembrar-me-ei bem deste episódio no momento do voto.

A deputada Merdeiros, que foi eleita por Lisboa e que terá dado uma morada de Lisboa, alega que vive em Paris. A partir deste momento, qualquer deputado poderá dizer que vive num país qualquer, pedindo à Assembleia – a todos nós – que lhe pague uma viagem semanal para casa. Onde? Sei lá! Olhem, no Brasil, por exemplo, onde as putas são muito baratas. Não há problema: nós pagamos. As viagens e as putas.

Suprema ironia, a tipa exige viajar em Classe Executiva. Sim, que em Económica não se senta um cu tão importante. Pelo menos em viagens pagas por nós, claro. A crise quando nasce é só para os otários. E de otária, ela não tem nada. Avisou em devido tempo que não pagava as viagens e não vai pagar mesmo.

No meio disto tudo, não esquecer que a votação partiu de um despacho favorável de Jaime Gama (esse mesmo, o que também gostava de dar umas voltas ao fim-de-semana) e foi desempatada por esse exemplo de rectidão que se chama José Lello.

Os professores, neste momento, devem sentir-se indignados. Milhares deles vivem a centenas de quilómetros de casa, só vêem a família ao fim-de-semana e, no final, não há ninguém que lhes pague a puta da viagem semanal. Pois não, ser chulo não está ao alcance de todos. Só dos predestinados: os políticos.

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O Luis Moreira já se referiu ao assunto, mas eu não resisto em voltar à carga.

Disse há dois meses que Inês de Medeiros, que nos faz o favor de estar no Parlamento e que acompanha as sessões com o entusiasmo que se vê na foto, queria passear à minha custa. O Parlamento fez-lhe a vontade, com os votos do PS, a abstenção do CDS e a falta do PCP.

Dos parasitas que sustentam o Governo, espera-se tudo menos um pingo de vergonha – até mesmo por parte daquele que dizem que foi Capitão de Abril, mas que eu não acredito que tenha sido. Dos fascistas do CDS, pode ser que em devido tempo se perceba. Quanto aos comunistas, cuja falta não é inocente, lembrar-me-ei bem deste episódio no momento do voto.

A deputada Merdeiros, que foi eleita por Lisboa e que terá dado uma morada de Lisboa, alega que vive em Paris. A partir deste momento, qualquer deputado poderá dizer que vive num país qualquer, pedindo à Assembleia – a todos nós – que lhe pague uma viagem semanal para casa. Onde? Sei lá! Olhem, no Brasil, por exemplo, onde as putas são muito baratas. Não há problema: nós pagamos. As viagens e as putas.

Suprema ironia, a tipa exige viajar em Classe Executiva. Sim, que em Económica não se senta um cu tão importante. Pelo menos em viagens pagas por nós, claro. A crise quando nasce é só para os otários. E de otária, ela não tem nada. Avisou em devido tempo que não pagava as viagens e não vai pagar mesmo.

No meio disto tudo, não esquecer que a votação partiu de um despacho favorável de Jaime Gama (esse mesmo, o que também gostava de dar umas voltas ao fim-de-semana) e foi desempatada por esse exemplo de rectidão que se chama José Lello.

Os professores, neste momento, devem sentir-se indignados. Milhares deles vivem a centenas de quilómetros de casa, só vêem a família ao fim-de-semana e, no final, não há ninguém que lhes pague a puta da viagem semanal. Pois não, ser chulo não está ao alcance de todos. Só dos predestinados: os políticos.

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