PALAVROSSAVRVS REX: AO LUSO VATE EM HORA MÁ

07-08-2010
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«Mériones matou Féreclo, filho do construtor Harmónides,que sabia fabricar toda a espécie de belas obras com as suas mãos,pois Palas Atena amava-o entre todos.lkjFora ele que, para o próprio Alexandre [Páris], construíra aqueles naviosbem equilibrados, fonte de males, que fizeram a desgraça de todos os Troianose dele mesmo, visto que de modo nenhum conhecia os oráculos dos deuses.lkjMériones, quando o alcançou na sua perseguição,feriu-o na nádega direita. Furando para a frente através da bexiga, por baixo do osso,a ponta saiu do outro lado. Féreclo tombou de joelhos, gemendo,e a morte envolveu-o.»lkjA Ilíada, Canto VlkjA Lei da Cobiça impera tanto, ó Luso Vate,que nem o sangue se verte nem a dissidência se consuma psdianamente.Estatísticas e números lisonjeiros, com os quais se subverte a verdadee se varrem pessoas para debaixo do tapete, eis a Política.A Lei da Cobiça é a Teta da Despesa Bruta Incontinente, Crescente,dos que nela são postos a comer e a beber, apesar do País e para além do País, esmagado de Fisco.A Lei da Cobiça é um Partido Esfrangalhado e Íntegro,pulgões imensos sugando a haste de uma rosa.A Lei da Cobiça é este consulado governamental sem vergonhaentregando às moscas um Povopara apresentar-se depois maquilhado de novos índices, valores novos nas reuniões euro-intergovernamentais,comparadoras de pénis.lkjCamões, meu confidente sofredor,sofro de um sofrimento igual e igual a ti me vejo a pelintrar pelas ruas virtuais desta cidade virtual.Sem escravo Jau que extensão me seja desta mão e biombo deste rosto.E entre os muitos que me mandam à merda ou me imprecam com um tão nacional «Vai trabalhar, malandro!», como se ele me houvesse, como se ele me dignificasse,acho eu um ou dois que me poetamem e afinal me queiram tal e qual.Acho? Achaste? Martírio de não achar sobejo,que me consome neste Seco País Desigual! Tu morreste. E mais me vale morrer!


«Mériones matou Féreclo, filho do construtor Harmónides,que sabia fabricar toda a espécie de belas obras com as suas mãos,pois Palas Atena amava-o entre todos.lkjFora ele que, para o próprio Alexandre [Páris], construíra aqueles naviosbem equilibrados, fonte de males, que fizeram a desgraça de todos os Troianose dele mesmo, visto que de modo nenhum conhecia os oráculos dos deuses.lkjMériones, quando o alcançou na sua perseguição,feriu-o na nádega direita. Furando para a frente através da bexiga, por baixo do osso,a ponta saiu do outro lado. Féreclo tombou de joelhos, gemendo,e a morte envolveu-o.»lkjA Ilíada, Canto VlkjA Lei da Cobiça impera tanto, ó Luso Vate,que nem o sangue se verte nem a dissidência se consuma psdianamente.Estatísticas e números lisonjeiros, com os quais se subverte a verdadee se varrem pessoas para debaixo do tapete, eis a Política.A Lei da Cobiça é a Teta da Despesa Bruta Incontinente, Crescente,dos que nela são postos a comer e a beber, apesar do País e para além do País, esmagado de Fisco.A Lei da Cobiça é um Partido Esfrangalhado e Íntegro,pulgões imensos sugando a haste de uma rosa.A Lei da Cobiça é este consulado governamental sem vergonhaentregando às moscas um Povopara apresentar-se depois maquilhado de novos índices, valores novos nas reuniões euro-intergovernamentais,comparadoras de pénis.lkjCamões, meu confidente sofredor,sofro de um sofrimento igual e igual a ti me vejo a pelintrar pelas ruas virtuais desta cidade virtual.Sem escravo Jau que extensão me seja desta mão e biombo deste rosto.E entre os muitos que me mandam à merda ou me imprecam com um tão nacional «Vai trabalhar, malandro!», como se ele me houvesse, como se ele me dignificasse,acho eu um ou dois que me poetamem e afinal me queiram tal e qual.Acho? Achaste? Martírio de não achar sobejo,que me consome neste Seco País Desigual! Tu morreste. E mais me vale morrer!

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