A Ágora

23-05-2011
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Tolices em cadeia Alguns membros daquela alegre confraria que se dedica a publicar livros relatando os seus hábitos de pilhagem desenfreada e que dá pelo nome de Super Dragões (ou "gaiatos", para outros) assaltaram a loja da irmã de Cristiano Ronaldo. Percebe-se que tenha sido logo essa, como vingança pelo torpedo que CR7 enviou há dias para o fundo das redes de Helton. Estranho é vir do mesmo colectivo que volta e meia acusa os adversários de serem "invejosos". Se a moda pega, vamos ver tudo quanto é lojas de familiares de avançados serem assaltadas por adeptos dos clubes a quem esse jogador marcou golos. Por falar em Madeira, Alberto João Jardim veio dizer que a equipa do Marítimo, tirando a defesa, devia ser "saneada" e "rifada", e que o plantel "é fraquíssimo". Já se sabe que o presidente do Governo da Madeira intromete-se em tudo o que diz respeito ao arquipélago, incluindo futebol, que aliás já lhe valeu uma monumental vaia em pleno estádio dos Barreiros. Semelhantes opiniões de um político sobre o seu clube só as vi de Berlusconi, que interrompeu uma programa televisivo para criticar as opções do treinador do seu Milan. E a propósito de Berlusconi, a mulher de "sua Emittenza" pediu o divórcio, farta das tropelias do marido. e como reagiu o primeiro-ministro italiano? Afirmando que tudo não passa de "manobras da oposição de esquerda", que teriam influenciado a cônjuge. É neste patético estadista, neste projecto de Mussolini de Carnaval, como diria o capitão Haddock, que os italianos cada vez mais confiam os seus destinos. Na sua síntese, é um quadro arrasador do que é a Itália hoje em dia.


Tolices em cadeia Alguns membros daquela alegre confraria que se dedica a publicar livros relatando os seus hábitos de pilhagem desenfreada e que dá pelo nome de Super Dragões (ou "gaiatos", para outros) assaltaram a loja da irmã de Cristiano Ronaldo. Percebe-se que tenha sido logo essa, como vingança pelo torpedo que CR7 enviou há dias para o fundo das redes de Helton. Estranho é vir do mesmo colectivo que volta e meia acusa os adversários de serem "invejosos". Se a moda pega, vamos ver tudo quanto é lojas de familiares de avançados serem assaltadas por adeptos dos clubes a quem esse jogador marcou golos. Por falar em Madeira, Alberto João Jardim veio dizer que a equipa do Marítimo, tirando a defesa, devia ser "saneada" e "rifada", e que o plantel "é fraquíssimo". Já se sabe que o presidente do Governo da Madeira intromete-se em tudo o que diz respeito ao arquipélago, incluindo futebol, que aliás já lhe valeu uma monumental vaia em pleno estádio dos Barreiros. Semelhantes opiniões de um político sobre o seu clube só as vi de Berlusconi, que interrompeu uma programa televisivo para criticar as opções do treinador do seu Milan. E a propósito de Berlusconi, a mulher de "sua Emittenza" pediu o divórcio, farta das tropelias do marido. e como reagiu o primeiro-ministro italiano? Afirmando que tudo não passa de "manobras da oposição de esquerda", que teriam influenciado a cônjuge. É neste patético estadista, neste projecto de Mussolini de Carnaval, como diria o capitão Haddock, que os italianos cada vez mais confiam os seus destinos. Na sua síntese, é um quadro arrasador do que é a Itália hoje em dia.

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