A Ágora

21-05-2011
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O fim do VerãoOficialmente o Verão acaba lá para 21 de Setembro e algumas horas. Para muitos, o término da estação é no regresso das férias (se calharem nessa altura) e nem mais um dia. E há quem trace o limite com as vindimas.Para os que frequentam as Feiras Novas de Ponte de Lima, em meados do mês, esse é o ponto exacto em que o Verão, o bronze, as conversas até tarde cá fora, etc, têm o seu termo. As tradicionais festas da terra de Campelo são o último suspiro estival, particulamente para quem está na fase de estudo e vê o primeiro dia de aulas chegar (e para os outros também). Naquele caos de pó, frango a fritar, vinho verde, chapéus de palha e entre a praça (e o seu típico chafariz do Alto Minho), a alameda e o rio Lima, com a ponte e as inúmeras igrejas como cenário de fundo, a comunhão entre gente de proveniência absolutamente distinta é já uma tradição que se vai perdendo nos tempos. Comunhão que não evita por vezes cenas de pancadaria entre locais e forasteiros, nomeio das barracas de pano cru e a multidão que ou aplaude ou foge, como é típico nestas situações. Se houver feirantes de varapau é pior.Certo é que entre viras e chulas (agora com umas resmas de techno pelo meio), que fazem as delícias das novas gerações que invadem as festas todos os anos(não demasiado novas, apesar de tudo), e ao lado dos cavalos que passam a caminho da feira, despedimo-nos do Verão prontos para enfrentar as agruras ou os prazeres de um novo Outono. Até ao amanhecer, raros são os que não ficam, de preferência com um copo na mão, ou comendo um caldo verde à laia de ceia, num banco corrido, com o chapéu pousado ao lado, recordando os acontecimentos da noite e do Verão que terminam.A todos os que ainda tiverem oportunidade de ir às Feiras Novas, que decorrem em Ponte de Lima até terça-feira, aconselho-os a ir lá, sobretudo aos que não conhecem. Eu já tive a minha conta de 2005. O Verão segue para o ano.


O fim do VerãoOficialmente o Verão acaba lá para 21 de Setembro e algumas horas. Para muitos, o término da estação é no regresso das férias (se calharem nessa altura) e nem mais um dia. E há quem trace o limite com as vindimas.Para os que frequentam as Feiras Novas de Ponte de Lima, em meados do mês, esse é o ponto exacto em que o Verão, o bronze, as conversas até tarde cá fora, etc, têm o seu termo. As tradicionais festas da terra de Campelo são o último suspiro estival, particulamente para quem está na fase de estudo e vê o primeiro dia de aulas chegar (e para os outros também). Naquele caos de pó, frango a fritar, vinho verde, chapéus de palha e entre a praça (e o seu típico chafariz do Alto Minho), a alameda e o rio Lima, com a ponte e as inúmeras igrejas como cenário de fundo, a comunhão entre gente de proveniência absolutamente distinta é já uma tradição que se vai perdendo nos tempos. Comunhão que não evita por vezes cenas de pancadaria entre locais e forasteiros, nomeio das barracas de pano cru e a multidão que ou aplaude ou foge, como é típico nestas situações. Se houver feirantes de varapau é pior.Certo é que entre viras e chulas (agora com umas resmas de techno pelo meio), que fazem as delícias das novas gerações que invadem as festas todos os anos(não demasiado novas, apesar de tudo), e ao lado dos cavalos que passam a caminho da feira, despedimo-nos do Verão prontos para enfrentar as agruras ou os prazeres de um novo Outono. Até ao amanhecer, raros são os que não ficam, de preferência com um copo na mão, ou comendo um caldo verde à laia de ceia, num banco corrido, com o chapéu pousado ao lado, recordando os acontecimentos da noite e do Verão que terminam.A todos os que ainda tiverem oportunidade de ir às Feiras Novas, que decorrem em Ponte de Lima até terça-feira, aconselho-os a ir lá, sobretudo aos que não conhecem. Eu já tive a minha conta de 2005. O Verão segue para o ano.

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