Especialistas recomendam que FDA proíba Avastin no tratamento do cancro da mama

22-07-2010
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Doze dos 13 especialistas que compõem o comité pronunciaram-se contra o medicamento, considerando que não causa melhorias às pacientes que tenham metástases de cancro da mama, provocando vários efeitos secundários. A recomendação do comité não tem carácter vinculativo, apesar de a FDA, em geral, seguir os seus conselhos.

A agência aprovou o uso do medicamento, produzido pela farmacêutica suíça Roche, em 2008, depois de um teste ter indicado que a substância estendia até aos cinco meses o prazo para que o cancro da mama começasse a piorar. No entanto, testes mais recentes não mostraram que as doentes que o utilizaram tenham sobrevivido mais tempo, tendo antes manifestado efeitos secundários, como um aumento da pressão arterial ou níveis anormais de leucócitos no sangue.

O medicamento também se utiliza para combater o cancro do cólon, do pulmão, do rim e do cérebro.

Em Portugal, no final de Abril, o Infarmed proibiu o uso do medicamento Avastin nas doentes com cancro da mama com metástases, por "não trazer vantagens adicionais", negando qualquer interesse economicista subjacente a esta decisão. O medicamento, por vezes, também utilizado em contexto oftalmológico ficou conhecido aquando da troca de medicamentos no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e que deixou seis doentes cegos.

Notícia corrigida às 08h38 de 22 de Julho

Doze dos 13 especialistas que compõem o comité pronunciaram-se contra o medicamento, considerando que não causa melhorias às pacientes que tenham metástases de cancro da mama, provocando vários efeitos secundários. A recomendação do comité não tem carácter vinculativo, apesar de a FDA, em geral, seguir os seus conselhos.

A agência aprovou o uso do medicamento, produzido pela farmacêutica suíça Roche, em 2008, depois de um teste ter indicado que a substância estendia até aos cinco meses o prazo para que o cancro da mama começasse a piorar. No entanto, testes mais recentes não mostraram que as doentes que o utilizaram tenham sobrevivido mais tempo, tendo antes manifestado efeitos secundários, como um aumento da pressão arterial ou níveis anormais de leucócitos no sangue.

O medicamento também se utiliza para combater o cancro do cólon, do pulmão, do rim e do cérebro.

Em Portugal, no final de Abril, o Infarmed proibiu o uso do medicamento Avastin nas doentes com cancro da mama com metástases, por "não trazer vantagens adicionais", negando qualquer interesse economicista subjacente a esta decisão. O medicamento, por vezes, também utilizado em contexto oftalmológico ficou conhecido aquando da troca de medicamentos no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e que deixou seis doentes cegos.

Notícia corrigida às 08h38 de 22 de Julho

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