A Ágora

20-05-2011
marcar artigo


Emídio Guerreiro 1899-2005Voluntário ao Corpo Epedicionário Português da 1ª guerra Mundial; participante na revolta "reviralhista" de 1927, no Porto; combatente na Guerra Civil de Espanha, de onde fugiu por mar, vendo as tropas nacionalistas entrar em -Vigo; membro da Resistência francesa na 2ª Guerra; exilado político; fundador do LUAR; fundador e presidente interino do PPD; republicano, maçon, anti-fascista e anti-comunista; insigne professor e matemático: eis o currículo de emídio Guerreiro, um combatente da liberdade, generoso e lúcido até ao fim, de uma memória e vivacidade desconcertantes. Um decano que agora desapareceu, pouco depois de outro estimável centenário do nosso regime, Fernando Valle. E é curioso que, poucas semanas depois de a maioria gabar Álvaro Cunhal como um exemplo de resistência e coerência (que era), nos deparemos com a partida deste homem que, além de igualmente resistente e coerente até ao fim com os princípios que advogava, teve ainda outra virtude: o de ter combatido pela liberdade, onde quer que estivesse. Não pela sua nem das suas ideologias, mas pela liberdade de todos, seja quais forem as ideias ou crenças.É mais uma referência que desaparece. E que nos faz muita falta. Há que por isso honrar a sua memória e seguir o seu exemplo de lutador pela liberdade.


Emídio Guerreiro 1899-2005Voluntário ao Corpo Epedicionário Português da 1ª guerra Mundial; participante na revolta "reviralhista" de 1927, no Porto; combatente na Guerra Civil de Espanha, de onde fugiu por mar, vendo as tropas nacionalistas entrar em -Vigo; membro da Resistência francesa na 2ª Guerra; exilado político; fundador do LUAR; fundador e presidente interino do PPD; republicano, maçon, anti-fascista e anti-comunista; insigne professor e matemático: eis o currículo de emídio Guerreiro, um combatente da liberdade, generoso e lúcido até ao fim, de uma memória e vivacidade desconcertantes. Um decano que agora desapareceu, pouco depois de outro estimável centenário do nosso regime, Fernando Valle. E é curioso que, poucas semanas depois de a maioria gabar Álvaro Cunhal como um exemplo de resistência e coerência (que era), nos deparemos com a partida deste homem que, além de igualmente resistente e coerente até ao fim com os princípios que advogava, teve ainda outra virtude: o de ter combatido pela liberdade, onde quer que estivesse. Não pela sua nem das suas ideologias, mas pela liberdade de todos, seja quais forem as ideias ou crenças.É mais uma referência que desaparece. E que nos faz muita falta. Há que por isso honrar a sua memória e seguir o seu exemplo de lutador pela liberdade.

marcar artigo