“O senhor bispo vai manter a sua decisão”, disse aos jornalistas Joana Sousa, uma das três paroquianas de Fafe que Jorge Ortiga recebeu, enquanto no exterior manifestantes entoavam cânticos, orações e palavras de ordem de contestação ao afastamento do padre Peixoto Fernandes.
O argumento invocado pelo arcebispo de Braga para não ceder às pretensões populares foi “apenas o da alegada necessidade de fazer a rotatividade dos padres”, acrescentou Joana Sousa.
A porta-voz dos paroquianos de Fafe disse que a comissão que se avistou com o arcebispo de Braga entregou-lhe um abaixo-assinado com 6701 assinaturas, em defesa da manutenção do padre Peixoto Fernandes em Fafe.
“Mas o senhor arcebispo mandou logo arquivar”, afirmou a mulher, adiantando que os paroquianos de Fafe vão agora reunir, em altura não especificada, para decidir o que fazer.
Reagindo a este anúncio, alguns manifestantes entraram no hall do Paço Episcopal, aos protestos, obrigando a polícia a evacuá-los.
Os católicos de Fafe já se tinham manifestado pelo mesmo motivo domingo naquela cidade.
Peixoto Fernandes é padre de Fafe há 25 anos e sai deixando a paróquia com um património avaliado em 25 milhões de euros, incluindo duas igrejas, uma capela, uma residência paroquial e mais dois alojamentos para padres, capelas mortuárias e até uma tipografia.
Vários manifestantes ouvidos pela Lusa sublinharam a sua “incompreensão” pela decisão de retirar um padre que disseram ser “muito acarinhado” pela população.
“É um grande homem. Só faz bem”, disse José Leite, revelando que o padre chegou a vender um apartamento pessoal para co-financiar obras da Igreja Católica.
“Fez obras importantíssimas para a terra. Queremos saber a razão por que o querem tirar”, observou Emília Pereira, sublinhando ainda a ajuda que dava aos mais desfavorecidos.
O arcebispo de Braga, Jorge Ortiga, comunicou hoje aos paroquianos de Fafe que mantém a sua decisão de substituir o pároco daquela terra.
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“O senhor bispo vai manter a sua decisão”, disse aos jornalistas Joana Sousa, uma das três paroquianas de Fafe que Jorge Ortiga recebeu, enquanto no exterior manifestantes entoavam cânticos, orações e palavras de ordem de contestação ao afastamento do padre Peixoto Fernandes.
O argumento invocado pelo arcebispo de Braga para não ceder às pretensões populares foi “apenas o da alegada necessidade de fazer a rotatividade dos padres”, acrescentou Joana Sousa.
A porta-voz dos paroquianos de Fafe disse que a comissão que se avistou com o arcebispo de Braga entregou-lhe um abaixo-assinado com 6701 assinaturas, em defesa da manutenção do padre Peixoto Fernandes em Fafe.
“Mas o senhor arcebispo mandou logo arquivar”, afirmou a mulher, adiantando que os paroquianos de Fafe vão agora reunir, em altura não especificada, para decidir o que fazer.
Reagindo a este anúncio, alguns manifestantes entraram no hall do Paço Episcopal, aos protestos, obrigando a polícia a evacuá-los.
Os católicos de Fafe já se tinham manifestado pelo mesmo motivo domingo naquela cidade.
Peixoto Fernandes é padre de Fafe há 25 anos e sai deixando a paróquia com um património avaliado em 25 milhões de euros, incluindo duas igrejas, uma capela, uma residência paroquial e mais dois alojamentos para padres, capelas mortuárias e até uma tipografia.
Vários manifestantes ouvidos pela Lusa sublinharam a sua “incompreensão” pela decisão de retirar um padre que disseram ser “muito acarinhado” pela população.
“É um grande homem. Só faz bem”, disse José Leite, revelando que o padre chegou a vender um apartamento pessoal para co-financiar obras da Igreja Católica.
“Fez obras importantíssimas para a terra. Queremos saber a razão por que o querem tirar”, observou Emília Pereira, sublinhando ainda a ajuda que dava aos mais desfavorecidos.
O arcebispo de Braga, Jorge Ortiga, comunicou hoje aos paroquianos de Fafe que mantém a sua decisão de substituir o pároco daquela terra.