Almareios: PS não recebe lições de Cravinho para o combate à corrupção (é mais o Canas)

20-05-2011
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Infelizmente, já sabíamos. Não era preciso o diligente Alberto Martins explicar à imprensa que, sobre corrupção, o PS não recebe lições de João Cravinho. Seriam certamente lições incómodas e embaraçosas para muitos dirigentes socialistas e a forma como têm usado os orgãos de Estado para benefício pessoal ou de grupos restritos de interesses. Nessas matérias, o PS prefere as lições de catedráticos: José Lello, Vitalino Canas, Jorge Coelho, enfim, os amigos que José Sócrates tanto gosta de defender.Não deixa de ser interessante, já agora, comparar o percurso de dois ex-ministros socialistas das obras públicas: Cravinho chegou ao lugar como engenheiro e especialista na matéria, as mesmas qualidades com que foi depois convidado a trabalhar no Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento (BERD); Jorge Coelho chegou ao cargo como grande líder do aparelho partidário socialista e depois de sair foi administrar uma empresa com interesses na área que tutelou (como tinha feito Ferreira do Amaral, do PSD).Esta continua a ser, para mim, uma das grandes razões do nosso atraso cultural, social e económico.


Infelizmente, já sabíamos. Não era preciso o diligente Alberto Martins explicar à imprensa que, sobre corrupção, o PS não recebe lições de João Cravinho. Seriam certamente lições incómodas e embaraçosas para muitos dirigentes socialistas e a forma como têm usado os orgãos de Estado para benefício pessoal ou de grupos restritos de interesses. Nessas matérias, o PS prefere as lições de catedráticos: José Lello, Vitalino Canas, Jorge Coelho, enfim, os amigos que José Sócrates tanto gosta de defender.Não deixa de ser interessante, já agora, comparar o percurso de dois ex-ministros socialistas das obras públicas: Cravinho chegou ao lugar como engenheiro e especialista na matéria, as mesmas qualidades com que foi depois convidado a trabalhar no Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento (BERD); Jorge Coelho chegou ao cargo como grande líder do aparelho partidário socialista e depois de sair foi administrar uma empresa com interesses na área que tutelou (como tinha feito Ferreira do Amaral, do PSD).Esta continua a ser, para mim, uma das grandes razões do nosso atraso cultural, social e económico.

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