João Soares admite queda do Governo em 2011

26-05-2010
marcar artigo

João Soares antevê a queda do Governo de José Sócrates já no próximo ano. "Nem este Governo nem nenhum outro que possa vir a aparecer para o ano, como é provável que possa vir a aparecer, terá condições para resolver o problema de fundo" com que o Algarve se debate. O deputado socialista, cabeça de lista por Faro, considera que existe uma "falta de liderança" regional, e essa é uma questão que, no seu entender, não se ultrapassa com a regionalização.

O ex-presidente da Câmara de Lisboa falava no sábado à noite, durante um jantar no Governo Civil de Faro, integrado na visita à região da Comissão Parlamentar de Assuntos Económicos, Inovação e Energia, para avaliar a situação económica do país. "A realidade que estamos a viver é qualquer coisa de dramático", disse o deputado. Autarcas e directores regionais queixam-se da perda de competências a favor da administração central e a regionalização foi o caminho apontado para o futuro.

João Soares, que já admitiu o apoio dos socialistas a Manuel Alegre, é um dos participantes na reunião de hoje da bancada convocada pelo secretário-geral do partido para analisar o dossier das presidenciais. Entre os alegristas, há poucas dúvidas sobre o apoio do PS ao poeta. "Tudo está a ser feito para isso", afirmou um dirigente socialista ao PÚBLICO.

Mas até à decisão há um calendário a cumprir. Ontem, Sócrates reuniu-se com os presidentes de câmara do PS, hoje à tarde é a vez de ouvir os líderes das federações e à noite encontra-se com o grupo parlamentar, onde há vários socialistas críticos de uma candidatura de Alegre, como José Lello. A dúvida está em saber que atitude tomará Sócrates: se quer apenas ouvir ou se prepara o terreno para a declaração de apoio, domingo, em comissão nacional. Outra dúvida é o que farão (ou dirão) os dirigentes que preferiam não ver o ex-deputado a concorrer com a ajuda do PS. Idálio Revez e Nuno Simas

João Soares antevê a queda do Governo de José Sócrates já no próximo ano. "Nem este Governo nem nenhum outro que possa vir a aparecer para o ano, como é provável que possa vir a aparecer, terá condições para resolver o problema de fundo" com que o Algarve se debate. O deputado socialista, cabeça de lista por Faro, considera que existe uma "falta de liderança" regional, e essa é uma questão que, no seu entender, não se ultrapassa com a regionalização.

O ex-presidente da Câmara de Lisboa falava no sábado à noite, durante um jantar no Governo Civil de Faro, integrado na visita à região da Comissão Parlamentar de Assuntos Económicos, Inovação e Energia, para avaliar a situação económica do país. "A realidade que estamos a viver é qualquer coisa de dramático", disse o deputado. Autarcas e directores regionais queixam-se da perda de competências a favor da administração central e a regionalização foi o caminho apontado para o futuro.

João Soares, que já admitiu o apoio dos socialistas a Manuel Alegre, é um dos participantes na reunião de hoje da bancada convocada pelo secretário-geral do partido para analisar o dossier das presidenciais. Entre os alegristas, há poucas dúvidas sobre o apoio do PS ao poeta. "Tudo está a ser feito para isso", afirmou um dirigente socialista ao PÚBLICO.

Mas até à decisão há um calendário a cumprir. Ontem, Sócrates reuniu-se com os presidentes de câmara do PS, hoje à tarde é a vez de ouvir os líderes das federações e à noite encontra-se com o grupo parlamentar, onde há vários socialistas críticos de uma candidatura de Alegre, como José Lello. A dúvida está em saber que atitude tomará Sócrates: se quer apenas ouvir ou se prepara o terreno para a declaração de apoio, domingo, em comissão nacional. Outra dúvida é o que farão (ou dirão) os dirigentes que preferiam não ver o ex-deputado a concorrer com a ajuda do PS. Idálio Revez e Nuno Simas

marcar artigo