Exílio de Andarilho: Jesuítas

22-01-2011
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(...) Mesmo sem querer, ao ouvir as declarações de José Lello lembrei-me de uma célebre passagem de Antero de Quental no discurso de 27 de Maio, na sala do Casino Lisbonense: "Há em todos nós, por mais modernos que queiramos ser, há lá oculto, dissimulado, mas não inteiramente morto, um beato, um fanático ou um jesuíta! Esse moribundo que se ergue dentro de nós é o inimigo, é o passado. É preciso enterrá-lo por uma vez, e com ele o espírito sinistro do catolicismo de Trento". José Lello devia enterrar o jesuíta que tem dentro dele. Se não o conseguir, estou certo que José Sócrates perdoar-lhe-á. E nós também, que aos poucos vamos conhecendo as fraquezas humanas. A cada um o seu Deus. Sérgio Correia no Bacteriófago.


(...) Mesmo sem querer, ao ouvir as declarações de José Lello lembrei-me de uma célebre passagem de Antero de Quental no discurso de 27 de Maio, na sala do Casino Lisbonense: "Há em todos nós, por mais modernos que queiramos ser, há lá oculto, dissimulado, mas não inteiramente morto, um beato, um fanático ou um jesuíta! Esse moribundo que se ergue dentro de nós é o inimigo, é o passado. É preciso enterrá-lo por uma vez, e com ele o espírito sinistro do catolicismo de Trento". José Lello devia enterrar o jesuíta que tem dentro dele. Se não o conseguir, estou certo que José Sócrates perdoar-lhe-á. E nós também, que aos poucos vamos conhecendo as fraquezas humanas. A cada um o seu Deus. Sérgio Correia no Bacteriófago.

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