A Ágora

21-05-2011
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O supermercado dos livros fechou A Byblos de Lisboa fechou. Durou menos de um ano, o que é revelador do falhanço do negócio. O conceito de supermercado de livros, com cesto de compras, motor de busca, e tudo, acabou por se revelar um passo maior que o pé. Fui lá duas ou três vezes, e na última, há pouco tempo, só consegui encontrar um livro da meia dúzia que procurava. Provavelmente já antecipavam o encerramento e escusaram-se a trazer novas remessas. Não sei qual a causa do flop de um negócio que eventualmente teria pernas para andar, com o aumento do consumo de livros em Portugal. Talvez afinal esse aumento não seja tão acentuado como se pensa, ou, como já ouvi, a localização do espaço, às Amoreiras, numa zona de escassa passagem pedonal, não fosse o melhor. Seja como for, a ideia não pegou. Assim sendo, aumenta a indefinição sonre o futuro do ex-Shopping Clérigos, no Porto. O espaço está há já uns tempos fechado (como a bem dizer sempre esteve, com aqueles muros de betão a rodeá-lo), mas a ideia de revitalização passava pela instalação de um Byblos. Agora, volta tudo À estaca zero. Terá de se pensar numa nova solução para o local. Quem ganha com isto são as FNACs, que se espalham rapidamente, as Bertrands ou as Leitura/Bulhosa. E a Lello, que para já evita uma rival demasiado forte mesmo à sua frente.


O supermercado dos livros fechou A Byblos de Lisboa fechou. Durou menos de um ano, o que é revelador do falhanço do negócio. O conceito de supermercado de livros, com cesto de compras, motor de busca, e tudo, acabou por se revelar um passo maior que o pé. Fui lá duas ou três vezes, e na última, há pouco tempo, só consegui encontrar um livro da meia dúzia que procurava. Provavelmente já antecipavam o encerramento e escusaram-se a trazer novas remessas. Não sei qual a causa do flop de um negócio que eventualmente teria pernas para andar, com o aumento do consumo de livros em Portugal. Talvez afinal esse aumento não seja tão acentuado como se pensa, ou, como já ouvi, a localização do espaço, às Amoreiras, numa zona de escassa passagem pedonal, não fosse o melhor. Seja como for, a ideia não pegou. Assim sendo, aumenta a indefinição sonre o futuro do ex-Shopping Clérigos, no Porto. O espaço está há já uns tempos fechado (como a bem dizer sempre esteve, com aqueles muros de betão a rodeá-lo), mas a ideia de revitalização passava pela instalação de um Byblos. Agora, volta tudo À estaca zero. Terá de se pensar numa nova solução para o local. Quem ganha com isto são as FNACs, que se espalham rapidamente, as Bertrands ou as Leitura/Bulhosa. E a Lello, que para já evita uma rival demasiado forte mesmo à sua frente.

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