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21-01-2011
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José Lello contrataca E José Lello, no Expresso, volta a dizer a mesma coisa. Mudou apenas os adjectivos; em vez de ultra-minoritários e mais não sei o quê, agora os mimos são mais elaborados, em maior número, e com montes de palavras novas para acrescentar ao dicionário do Word (obrigado, Lellito o justiceiro); como todo o artigo, completamente hermético e muitas vezes quase incompreensível (curiosamente, coincide com Helena de Matos em alguns termos, como "linhas azuis" e "livres pensadores". Segundo o seu pensamento, no FSP somos "bem-aventurados", "livre-pensadores" (nesta parte, a coisa messiânico-liberal pretende ironizar), com um "condicionamento da opinião” "subliminar", "enroupado no discurso gongórico das liberdades" e com uma retórica que "resvala para o hiperbólico e o descabido" e tem mais a ver com "mau gosto e intemperança" do que com a "justa fruição da liberdade".... e por aí adiante, continua a destilar veneno, com algumas notas a realçar: "a emergência de grupelhos sem a mínima legitimidade democrática", "selva de associações de utentes (andaste a ler o JMF, Lellito, seu malandro), das ligas, uniões e movimentos, depositários de insignificante representatividade democrática (...) desmerecendo o que é institucional, desacreditando o Estado, enxovalhando o sistema político e fazendo da incivilidade comportamental, da coreografia pós-moderna e do tartifismo Kitsch a sua imagem de marca"
E foram só 4 dias; imagina o que conseguíamos fazer se a cena durasse uma ano inteiro!!! Espero que a parte em que se refere à coreografia pós-moderna o homem se retracte; os criadores já estão a ser demasiadamente castigados este ano com os subsídios a vir só lá para Outubro para ainda por cima serem utilizados pelo Lello como adjectivo depreciativo aplicado ao FSP; o mais impressionante, é que tudo isto foi dito num parágrafo Saramaguiano de 84 palavras, sem respirar, intercaladas por 10 vírgulas salvadoras (é bem, Lellito, é bem; o homem está possesso; ninguém o pode parar). Relativamente à parte dos dirigentes, e dos financiamentos (que Lello diz desconhecer como são eleitos e donde vem o guito: de certeza que são más influências dos escritos do JPP), como todas as associações, os dirigentes são eleitos pelos seus associados e o dinheiro vem de n sítios, desde actividades à venda de lápis, passando pelas cotas dos associados, vale tudo; isto relativamente às associações. Relativamente às contas do FSP, elas são públicas: contacta o CIDAC para mais informações. E para rematar, o FSP pelos visto é um "novo totalitarismo, instalado com criativas vestes progressistas, logo um sistema subliminarmente instalado se apressa a estigmatizar o acréu" (o homem supera-se de parágrafo para parágrafo: como dizia o outro, tens que me dizer quem é que é o teu "diller”, Lellito). E mais à frente, passamos a "grupúsculos periféricos, peritos em acintes de bolinha vermelha no topo do ecrã".
Pessoalmente prefiro grupúsculos a grupelhos; grupúsculos tem uma certa mística, como que um véu que ao fim da tarde que vem trazer o crepúsculo; grupelhos é mesmo ofensivo, sem mistério nenhum, como fedelho ou joelho). E p'ra rematar, o FSP é uma "salsada sem coesão ideológica, nem desígnio claro para o futuro sustentado de Portugal, mas, apesar disso, mobiliza imprevisível capacidade para inibir opiniões daqueles que, considerando a existência de mais mundo para além disso, se não atrevem a exprimi-lo publicamente. Não é o meu caso."
Mais claro não podia ser. Depois deste artigo, as minhas dúvidas desvaneceram-se: o FSP teve um impacto do catano! Bora lá fazer o segundo, pessoal....Temos é que treinar melhor a nossa coreografia pós-moderna. As vestes podem ser as mesmas deste ano, progressistas.
PP PS - Cá ficamos à  espera do "Regresso de Lello", num filme perto daqui.


José Lello contrataca E José Lello, no Expresso, volta a dizer a mesma coisa. Mudou apenas os adjectivos; em vez de ultra-minoritários e mais não sei o quê, agora os mimos são mais elaborados, em maior número, e com montes de palavras novas para acrescentar ao dicionário do Word (obrigado, Lellito o justiceiro); como todo o artigo, completamente hermético e muitas vezes quase incompreensível (curiosamente, coincide com Helena de Matos em alguns termos, como "linhas azuis" e "livres pensadores". Segundo o seu pensamento, no FSP somos "bem-aventurados", "livre-pensadores" (nesta parte, a coisa messiânico-liberal pretende ironizar), com um "condicionamento da opinião” "subliminar", "enroupado no discurso gongórico das liberdades" e com uma retórica que "resvala para o hiperbólico e o descabido" e tem mais a ver com "mau gosto e intemperança" do que com a "justa fruição da liberdade".... e por aí adiante, continua a destilar veneno, com algumas notas a realçar: "a emergência de grupelhos sem a mínima legitimidade democrática", "selva de associações de utentes (andaste a ler o JMF, Lellito, seu malandro), das ligas, uniões e movimentos, depositários de insignificante representatividade democrática (...) desmerecendo o que é institucional, desacreditando o Estado, enxovalhando o sistema político e fazendo da incivilidade comportamental, da coreografia pós-moderna e do tartifismo Kitsch a sua imagem de marca"
E foram só 4 dias; imagina o que conseguíamos fazer se a cena durasse uma ano inteiro!!! Espero que a parte em que se refere à coreografia pós-moderna o homem se retracte; os criadores já estão a ser demasiadamente castigados este ano com os subsídios a vir só lá para Outubro para ainda por cima serem utilizados pelo Lello como adjectivo depreciativo aplicado ao FSP; o mais impressionante, é que tudo isto foi dito num parágrafo Saramaguiano de 84 palavras, sem respirar, intercaladas por 10 vírgulas salvadoras (é bem, Lellito, é bem; o homem está possesso; ninguém o pode parar). Relativamente à parte dos dirigentes, e dos financiamentos (que Lello diz desconhecer como são eleitos e donde vem o guito: de certeza que são más influências dos escritos do JPP), como todas as associações, os dirigentes são eleitos pelos seus associados e o dinheiro vem de n sítios, desde actividades à venda de lápis, passando pelas cotas dos associados, vale tudo; isto relativamente às associações. Relativamente às contas do FSP, elas são públicas: contacta o CIDAC para mais informações. E para rematar, o FSP pelos visto é um "novo totalitarismo, instalado com criativas vestes progressistas, logo um sistema subliminarmente instalado se apressa a estigmatizar o acréu" (o homem supera-se de parágrafo para parágrafo: como dizia o outro, tens que me dizer quem é que é o teu "diller”, Lellito). E mais à frente, passamos a "grupúsculos periféricos, peritos em acintes de bolinha vermelha no topo do ecrã".
Pessoalmente prefiro grupúsculos a grupelhos; grupúsculos tem uma certa mística, como que um véu que ao fim da tarde que vem trazer o crepúsculo; grupelhos é mesmo ofensivo, sem mistério nenhum, como fedelho ou joelho). E p'ra rematar, o FSP é uma "salsada sem coesão ideológica, nem desígnio claro para o futuro sustentado de Portugal, mas, apesar disso, mobiliza imprevisível capacidade para inibir opiniões daqueles que, considerando a existência de mais mundo para além disso, se não atrevem a exprimi-lo publicamente. Não é o meu caso."
Mais claro não podia ser. Depois deste artigo, as minhas dúvidas desvaneceram-se: o FSP teve um impacto do catano! Bora lá fazer o segundo, pessoal....Temos é que treinar melhor a nossa coreografia pós-moderna. As vestes podem ser as mesmas deste ano, progressistas.
PP PS - Cá ficamos à  espera do "Regresso de Lello", num filme perto daqui.

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