José Lello culpa BE e atitudes de Alegre no passado pela derrota

05-02-2011
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O deputado e secretário nacional do PS para as Relações Internacionais, crítico de Alegre, elogiou, contudo, o discurso de derrota do candidato presidencial em que, disse, “teve uma intervenção de grande humildade democrática e de grande dignidade”.

“A baixa de votação resulta do facto de o bloco social que normalmente apoia o PS não se ter revisto no modelo da formatação eleitoral da coligação de apoio de Manuel Alegre na medida em que esteve um acentuado enfoque - designadamente no inicio, não na própria campanha - em políticas conexas com o Bloco de Esquerda e o eleitorado do socialista tradicional não se reviu nessa formatação e, naturalmente, ou não votou ou se desviou em votos de circunstância”, afirmou

Por outro lado, ao mesmo tempo que PS e BE apoiavam a candidatura presidencial de Alegre, os mesmos partidos “guerreavam-se no Parlamento”.

Segundo Lello, esta situação não favorecia a criação de “qualquer plataforma” que, sublinhou, “como se viu, não existiu nem terá sequência”.

O deputado e dirigente socialista assume-se como crítico de Manuel Alegre e relaciona o motivo das suas críticas ao resultado das eleições.

“Não me esqueço os quatro anos em que Manuel Alegre esteve consistentemente a votar contra o partido e o Governo na Assembleia da República. Não me esqueci eu nem esqueceu a maioria do eleitorado do PS que, de facto, a reacção que teve, teve a ver com isso”, argumentou.

Confrontado com críticas de que o PS esteve dividido no apoio a Alegre e houve quem no seio dos socialistas patrocinasse candidaturas alternativas, como afirmou a eurodeputada Ana Gomes, Lello afirmou que “se houve elementos dentro do partido ou militantes do partido que fomentaram outro tipo de candidaturas, assiste-lhes esse direito, na medida em que as candidaturas presidenciais não são associações partidárias são de grupos de indivíduos”.

Dirigindo-se directamente a Ana Gomes, afirmou: “O que é que queria, que o partido tivesse uma intervenção mais dura, mais musculada, em relação ao seu eleitorado? Não se percebe”.

Para José Lello, “no meio disto tudo, quem teve a atitude mais correcta e mais digna foi o próprio candidato Manuel Alegre que, no seu discurso de derrota, teve uma intervenção de grande humildade democrática e de grande dignidade”.

“Eu que estou longe de ser um apoiante de Manuel Alegre tenho que referir a extrema dignidade, a grande compostura que, por vezes, falta a pessoas que são seus apoiantes, como é o caso de Ana Gomes”, sublinhou.

O dirigente e deputado socialista referiu-se às candidaturas de José Manuel Coelho e de Fernando Nobre como “epifenómenos” sem consequência, que recolheram os “votos que se dizem de protesto e anti-sistema” próprios de uma eleição em que o resultado é esperado, como é o caso da reeleição do Presidente da República em funções.

Sobre o Presidente reeleito, Cavaco Silva, José Lello afirmou que, “sendo inquestionável” a sua vitória, “ganhou com um resultado eleitoral abaixo do tradicional em reeleições de anteriores presidentes”.

O deputado e secretário nacional do PS para as Relações Internacionais, crítico de Alegre, elogiou, contudo, o discurso de derrota do candidato presidencial em que, disse, “teve uma intervenção de grande humildade democrática e de grande dignidade”.

“A baixa de votação resulta do facto de o bloco social que normalmente apoia o PS não se ter revisto no modelo da formatação eleitoral da coligação de apoio de Manuel Alegre na medida em que esteve um acentuado enfoque - designadamente no inicio, não na própria campanha - em políticas conexas com o Bloco de Esquerda e o eleitorado do socialista tradicional não se reviu nessa formatação e, naturalmente, ou não votou ou se desviou em votos de circunstância”, afirmou

Por outro lado, ao mesmo tempo que PS e BE apoiavam a candidatura presidencial de Alegre, os mesmos partidos “guerreavam-se no Parlamento”.

Segundo Lello, esta situação não favorecia a criação de “qualquer plataforma” que, sublinhou, “como se viu, não existiu nem terá sequência”.

O deputado e dirigente socialista assume-se como crítico de Manuel Alegre e relaciona o motivo das suas críticas ao resultado das eleições.

“Não me esqueço os quatro anos em que Manuel Alegre esteve consistentemente a votar contra o partido e o Governo na Assembleia da República. Não me esqueci eu nem esqueceu a maioria do eleitorado do PS que, de facto, a reacção que teve, teve a ver com isso”, argumentou.

Confrontado com críticas de que o PS esteve dividido no apoio a Alegre e houve quem no seio dos socialistas patrocinasse candidaturas alternativas, como afirmou a eurodeputada Ana Gomes, Lello afirmou que “se houve elementos dentro do partido ou militantes do partido que fomentaram outro tipo de candidaturas, assiste-lhes esse direito, na medida em que as candidaturas presidenciais não são associações partidárias são de grupos de indivíduos”.

Dirigindo-se directamente a Ana Gomes, afirmou: “O que é que queria, que o partido tivesse uma intervenção mais dura, mais musculada, em relação ao seu eleitorado? Não se percebe”.

Para José Lello, “no meio disto tudo, quem teve a atitude mais correcta e mais digna foi o próprio candidato Manuel Alegre que, no seu discurso de derrota, teve uma intervenção de grande humildade democrática e de grande dignidade”.

“Eu que estou longe de ser um apoiante de Manuel Alegre tenho que referir a extrema dignidade, a grande compostura que, por vezes, falta a pessoas que são seus apoiantes, como é o caso de Ana Gomes”, sublinhou.

O dirigente e deputado socialista referiu-se às candidaturas de José Manuel Coelho e de Fernando Nobre como “epifenómenos” sem consequência, que recolheram os “votos que se dizem de protesto e anti-sistema” próprios de uma eleição em que o resultado é esperado, como é o caso da reeleição do Presidente da República em funções.

Sobre o Presidente reeleito, Cavaco Silva, José Lello afirmou que, “sendo inquestionável” a sua vitória, “ganhou com um resultado eleitoral abaixo do tradicional em reeleições de anteriores presidentes”.

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