portugal dos pequeninos: O NOSSO FRACASSO

21-05-2011
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Arnaldo Matos, ex-"grande dirigente da classe operária", dizia aos camaradas do então MRPP: "luta dura, vida simples, pensamentos elevados". É, curiosamente, o lema para os próximos tempos embora os portugueses, habituados à prodigalidade e à irresponsabilidade (não largam os carros, gastam o que têm e o que não têm, vivem na lua), dificilmente o apliquem. Por isso é preciso que alguém os obrigue a aplicar. Foi isso que Sócrates, derrotado e a contragosto, veio anunciar. O que aí vem devia ter vindo há mais de um ano. A nação vai agora pagar a factura do delírio e da demagogia socráticas, da famosa "determinação" que ele referiu como sendo uma qualidade, não reparando que já era, há muito, uma grosseira estupidez. Mas Sócrates não está isolado na sua loucura que tem, como a de Hamlet, método. Segundo a derradeira sondagem da Católica, ainda há 33% de imbecis disponíveis para o acompanhar na loucura. Repito. A "5 de Junho" não interessa nada "programas" e "desígnios". A partir de hoje, isso é com os gestores políticos dos fundos externos, designadamente o FMI, o que nos poupa ao martírio das "promessas" e da "esperança". A "5 de Junho" importa apenas julgar o fracasso de Sócrates. O nosso fracasso.


Arnaldo Matos, ex-"grande dirigente da classe operária", dizia aos camaradas do então MRPP: "luta dura, vida simples, pensamentos elevados". É, curiosamente, o lema para os próximos tempos embora os portugueses, habituados à prodigalidade e à irresponsabilidade (não largam os carros, gastam o que têm e o que não têm, vivem na lua), dificilmente o apliquem. Por isso é preciso que alguém os obrigue a aplicar. Foi isso que Sócrates, derrotado e a contragosto, veio anunciar. O que aí vem devia ter vindo há mais de um ano. A nação vai agora pagar a factura do delírio e da demagogia socráticas, da famosa "determinação" que ele referiu como sendo uma qualidade, não reparando que já era, há muito, uma grosseira estupidez. Mas Sócrates não está isolado na sua loucura que tem, como a de Hamlet, método. Segundo a derradeira sondagem da Católica, ainda há 33% de imbecis disponíveis para o acompanhar na loucura. Repito. A "5 de Junho" não interessa nada "programas" e "desígnios". A partir de hoje, isso é com os gestores políticos dos fundos externos, designadamente o FMI, o que nos poupa ao martírio das "promessas" e da "esperança". A "5 de Junho" importa apenas julgar o fracasso de Sócrates. O nosso fracasso.

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