Realizam-se na próxima segunda-feira as eleições para os órgãos sociais da Académica/OAF.Um exercício fácil é o de somar o número de sócio dos diversos candidatos, para se concluir da respectiva antiguidade no clube.(A antiguidade é um dos valores mais importantes numa estrutura associativa e, daí, os “problemas” que por vezes surgem quando alguém tenta subir na “escala”, obtendo um número mais baixo do que aquele a que teria direito pelos anos de filiação).Olhando para as listas concorrentes, verifica-se o seguinte:DIRECÇÃO – A lista A, encabeçada por José Eduardo Simões, soma 22.339; a lista D, liderada por João Francisco Campos, soma 11.677.ASSEMBLEIA GERAL – A lista A, que tem Paulo Mota Pinto à cabeça, soma 8.020; a lista E, com José Ferreira da Silva a presidente, soma 5.406.CONSELHO FISCAL – A lista A, encabeçada por António Preto, soma 15.909; a lista C, com Américo Santos à frente, soma 4.003.CONSELHO ACADÉMICO – A lista A, liderada por Jaime Dória Cortesão, soma 30.485; a lista B, com José Campos Coroa como “n.º 1”, soma 55.742.Ou seja: contrariando a ideia generalizada de que a lista apresentada por João Campos é formada por um “grupo de miúdos”, verifica-se que eles são muito mais antigos no clube do que aqueles que formam a lista do actual presidente. Afinal, os “novatos” são os que integram a lista A!E o mesmo sucede nas listas para a Assembleia Geral e o Conselho Fiscal: a oposição tem mais anos de clube do que aqueles que se “recandidatam”!Apenas no Conselho Académico, órgão consultivo de que se desconhecem quaisquer tomadas de posição nos últimos anos, é que a “lista da situação” tem sócios mais antigos do que a “lista da oposição”.Escrevi acima a palavra recandidatam entre aspas por uma razão simples: é que a recandidatura não é tão grande como isso. Com efeito, comparando as listas de 2004 e as de 2008, verifica-se que a taxa de continuidade é de apenas 26%! Isto é: a lista A tem 74% de candidatos que apenas agora se candidatam.Explicando melhor: na Direcção mantêm-se três e saem seis; na Assembleia Geral mantém-se um e saem quatro; no Conselho Fiscal mantém-se um e saem cinco; no Conselho Académico mantêm-se sete e saem 13.Números são números.
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Realizam-se na próxima segunda-feira as eleições para os órgãos sociais da Académica/OAF.Um exercício fácil é o de somar o número de sócio dos diversos candidatos, para se concluir da respectiva antiguidade no clube.(A antiguidade é um dos valores mais importantes numa estrutura associativa e, daí, os “problemas” que por vezes surgem quando alguém tenta subir na “escala”, obtendo um número mais baixo do que aquele a que teria direito pelos anos de filiação).Olhando para as listas concorrentes, verifica-se o seguinte:DIRECÇÃO – A lista A, encabeçada por José Eduardo Simões, soma 22.339; a lista D, liderada por João Francisco Campos, soma 11.677.ASSEMBLEIA GERAL – A lista A, que tem Paulo Mota Pinto à cabeça, soma 8.020; a lista E, com José Ferreira da Silva a presidente, soma 5.406.CONSELHO FISCAL – A lista A, encabeçada por António Preto, soma 15.909; a lista C, com Américo Santos à frente, soma 4.003.CONSELHO ACADÉMICO – A lista A, liderada por Jaime Dória Cortesão, soma 30.485; a lista B, com José Campos Coroa como “n.º 1”, soma 55.742.Ou seja: contrariando a ideia generalizada de que a lista apresentada por João Campos é formada por um “grupo de miúdos”, verifica-se que eles são muito mais antigos no clube do que aqueles que formam a lista do actual presidente. Afinal, os “novatos” são os que integram a lista A!E o mesmo sucede nas listas para a Assembleia Geral e o Conselho Fiscal: a oposição tem mais anos de clube do que aqueles que se “recandidatam”!Apenas no Conselho Académico, órgão consultivo de que se desconhecem quaisquer tomadas de posição nos últimos anos, é que a “lista da situação” tem sócios mais antigos do que a “lista da oposição”.Escrevi acima a palavra recandidatam entre aspas por uma razão simples: é que a recandidatura não é tão grande como isso. Com efeito, comparando as listas de 2004 e as de 2008, verifica-se que a taxa de continuidade é de apenas 26%! Isto é: a lista A tem 74% de candidatos que apenas agora se candidatam.Explicando melhor: na Direcção mantêm-se três e saem seis; na Assembleia Geral mantém-se um e saem quatro; no Conselho Fiscal mantém-se um e saem cinco; no Conselho Académico mantêm-se sete e saem 13.Números são números.