Clube de Reflexão Política: LX Factory (IV)

22-05-2011
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Apesar de tudo o que a BlogConf teve de organização profissional, o lado imprevisto e agitado dos blogs surgiu. Pelo menos quando «o afilhado» (falta o link, lamentamos) referiu números relativos à avaliação de professores e ao número de funcionários do Ministério da Educação que nem ele soube explicar. Nos longos minutos de confusão sobre o que estava em causa, o visado, José Sócrates foi quem se saiu melhor. A maioria dos presentes revirava os olhos de fastio quando um dos bloggers, Hugo Mendes (Simplex, País Relativo, Outubro), cansou-se e falou em falta de ética da pergunta por confrontar Sócrates com números não acessíveis. O cansaço do Hugo Mendes (a sessão já estava perto do fim), uma impaciência natural com aquele desconcerto (conhecendo o Ministério como ele conhece, compreende-se) e a agressividade gratuita comum dos blogs (ainda há pouco o Hugo Mendes foi surpreendido no Simplex por um post que linkou sem se aperceber bem do seu real significado) podem, em grande medida, contribuir para explicar essa reacção que «o afilhado» nem percebeu (creio, avaliar pelos tweets).É provável que casos destes só se multipliquem até às eleições (sobretudo legislativas), a avaliar pela procura ao Simplex e ao Jamais. Resta saber quem será favorecido. Ou se haverá verdadeiramente vencedores.


Apesar de tudo o que a BlogConf teve de organização profissional, o lado imprevisto e agitado dos blogs surgiu. Pelo menos quando «o afilhado» (falta o link, lamentamos) referiu números relativos à avaliação de professores e ao número de funcionários do Ministério da Educação que nem ele soube explicar. Nos longos minutos de confusão sobre o que estava em causa, o visado, José Sócrates foi quem se saiu melhor. A maioria dos presentes revirava os olhos de fastio quando um dos bloggers, Hugo Mendes (Simplex, País Relativo, Outubro), cansou-se e falou em falta de ética da pergunta por confrontar Sócrates com números não acessíveis. O cansaço do Hugo Mendes (a sessão já estava perto do fim), uma impaciência natural com aquele desconcerto (conhecendo o Ministério como ele conhece, compreende-se) e a agressividade gratuita comum dos blogs (ainda há pouco o Hugo Mendes foi surpreendido no Simplex por um post que linkou sem se aperceber bem do seu real significado) podem, em grande medida, contribuir para explicar essa reacção que «o afilhado» nem percebeu (creio, avaliar pelos tweets).É provável que casos destes só se multipliquem até às eleições (sobretudo legislativas), a avaliar pela procura ao Simplex e ao Jamais. Resta saber quem será favorecido. Ou se haverá verdadeiramente vencedores.

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