Já começou o despautério eleitoralista dos socialistas, de que seremos espectadores acidentais mas atentos durante os próximos dois meses. Desta vez, foi a propósito do VTS, um sistema de vigilância costeira que, dada a enorme capacidade de controlo, evita a necessidade de utilização de outros meios marítimos na fiscalização da costa portuguesa - e, por isso, vai poupar milhões de contos ao erário público.
O seu interesse público não se limita porém ao mero registo contabilístico, preferindo eu sobretudo as suas potencialidades na protecção ambiental, uma vez que pode prevenir e alertar contra potenciais atentados ecológicos nos nossos oceanos.
Escrevo sobre este assunto porque acompanhei o processo e não posso deixar de denunciar as mentiras hoje lançadas pelo PS. Disse o deputado José Junqueiro que o sistema "poderia já estar em funcionamento" se o anterior concurso de VTS, também ganho pelo consórcio liderado pela EADS, não tivesse sido anulado pelo actual Governo, classificando ainda todo o processo como uma "negociata".
A verdade é que o ministro Paulo Portas conseguiu ultrapassar um imbróglio jurídico e deu o passo essencial para que o VTS seja uma realidade, depois de ter ficado paralisado pela habitual inacção da governação socialista.
Mais. José Junqueiro deveria estar calado porque o assunto passou-lhe pelas mãos e a suas afirmações de hoje revelam total mas sintomático desconhecimento sobre a matéria: o primeiro concurso do VTS teve de ser anulado em resultado de graves irregularidades, que foram denunciadas pelo Ministério Público.
Acresce que não só se resolveu esta embrulhada criada pelo governo socialista como o consórcio vencedor é o mesmo e, mais importante para os contribuintes, o valor a ser pago pelo Estado português é agora mais baixo.
Foi este tipo de "negociata" que o PS nunca conseguiu fazer - ou não quis - e daí os números astronómicos a que o défice público chegou nos tempos em que o partido do senhor José Junqueiro fazia crer que governava o País.
[Paulo Pinto Mascarenhas]
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Já começou o despautério eleitoralista dos socialistas, de que seremos espectadores acidentais mas atentos durante os próximos dois meses. Desta vez, foi a propósito do VTS, um sistema de vigilância costeira que, dada a enorme capacidade de controlo, evita a necessidade de utilização de outros meios marítimos na fiscalização da costa portuguesa - e, por isso, vai poupar milhões de contos ao erário público.
O seu interesse público não se limita porém ao mero registo contabilístico, preferindo eu sobretudo as suas potencialidades na protecção ambiental, uma vez que pode prevenir e alertar contra potenciais atentados ecológicos nos nossos oceanos.
Escrevo sobre este assunto porque acompanhei o processo e não posso deixar de denunciar as mentiras hoje lançadas pelo PS. Disse o deputado José Junqueiro que o sistema "poderia já estar em funcionamento" se o anterior concurso de VTS, também ganho pelo consórcio liderado pela EADS, não tivesse sido anulado pelo actual Governo, classificando ainda todo o processo como uma "negociata".
A verdade é que o ministro Paulo Portas conseguiu ultrapassar um imbróglio jurídico e deu o passo essencial para que o VTS seja uma realidade, depois de ter ficado paralisado pela habitual inacção da governação socialista.
Mais. José Junqueiro deveria estar calado porque o assunto passou-lhe pelas mãos e a suas afirmações de hoje revelam total mas sintomático desconhecimento sobre a matéria: o primeiro concurso do VTS teve de ser anulado em resultado de graves irregularidades, que foram denunciadas pelo Ministério Público.
Acresce que não só se resolveu esta embrulhada criada pelo governo socialista como o consórcio vencedor é o mesmo e, mais importante para os contribuintes, o valor a ser pago pelo Estado português é agora mais baixo.
Foi este tipo de "negociata" que o PS nunca conseguiu fazer - ou não quis - e daí os números astronómicos a que o défice público chegou nos tempos em que o partido do senhor José Junqueiro fazia crer que governava o País.
[Paulo Pinto Mascarenhas]