Entre as brumas da memória: Revoltas chinesas em Paris

03-08-2010
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Belleville é um bairro no Nordeste de Paris, onde, como em muitos outros, se misturam vários povos e diferentes culturas.
Nas últimas décadas, aumentou a presença de asiáticos e, se se manteve a coabitação com outras comunidades, nomeadamente magrebinas, turcas e africanas, a verdade é que o comércio mais importante passou para as mãos dos chineses, o que faz com que a sua força se venha a sentir e a impor cada vez mais.
É sabido que se trata de uma comunidade de imigrados que não se envolve normalmente em incidentes e dela disse SarKozy, há apenas quarto meses, que era «o modelo de uma integração com sucesso».
Precisamente por essa razão, os acontecimentos registados há poucos dias, em Belleville, revestem-se de uma especial importância. Durante uma manifestação organizada por um conjunto de associações contra a insegurança da comunidade chinesa, nomeadamente de pequenos comerciantes que são vítimas de assaltos frequentes, um pequeno incidente funcionou como um rastilho : depois de um roubo de um saco a uma cidadã chinesa, os compatriotas conseguiram agarrar o ladrão, entregaram-no à polícia francesa, esta nada fez e deixou-o partir em liberdade.
Foi o suficiente para se seguir o que nos habituámos a ver com outros protagonistas: carros virados, cadeiras e mesas pelo ar, garrafas contra a polícia, gás lacrimogéneo desta contra os manifestantes, etc., etc.
Nada de especialmente original, portanto? Nem tanto assim, já que a entrada em cena de uma comunidade normalmente avessa a este tipo de reacções pode significar o início de uma nova vaga de problemas, qualitativa e quantitativamente preocupante.
(Fonte e também)
P.S - «Ce n'est pas une manifestation des Chinois, (…) c'est un mouvement de citoyens qui veulent vivre en sécurité.»...

Belleville é um bairro no Nordeste de Paris, onde, como em muitos outros, se misturam vários povos e diferentes culturas.
Nas últimas décadas, aumentou a presença de asiáticos e, se se manteve a coabitação com outras comunidades, nomeadamente magrebinas, turcas e africanas, a verdade é que o comércio mais importante passou para as mãos dos chineses, o que faz com que a sua força se venha a sentir e a impor cada vez mais.
É sabido que se trata de uma comunidade de imigrados que não se envolve normalmente em incidentes e dela disse SarKozy, há apenas quarto meses, que era «o modelo de uma integração com sucesso».
Precisamente por essa razão, os acontecimentos registados há poucos dias, em Belleville, revestem-se de uma especial importância. Durante uma manifestação organizada por um conjunto de associações contra a insegurança da comunidade chinesa, nomeadamente de pequenos comerciantes que são vítimas de assaltos frequentes, um pequeno incidente funcionou como um rastilho : depois de um roubo de um saco a uma cidadã chinesa, os compatriotas conseguiram agarrar o ladrão, entregaram-no à polícia francesa, esta nada fez e deixou-o partir em liberdade.
Foi o suficiente para se seguir o que nos habituámos a ver com outros protagonistas: carros virados, cadeiras e mesas pelo ar, garrafas contra a polícia, gás lacrimogéneo desta contra os manifestantes, etc., etc.
Nada de especialmente original, portanto? Nem tanto assim, já que a entrada em cena de uma comunidade normalmente avessa a este tipo de reacções pode significar o início de uma nova vaga de problemas, qualitativa e quantitativamente preocupante.
(Fonte e também)
P.S - «Ce n'est pas une manifestation des Chinois, (…) c'est un mouvement de citoyens qui veulent vivre en sécurité.»...

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